Se tem uma coisa que a gente faz bastante quando viaja para um lugar desconhecido é caminhar. Mesmo que esse não seja um hábito rotineiro, quando estamos longe de casa é mais fácil sair da nossa zona de conforto e encararmos uns bons percursos a pé. E isso está longe de ser uma má ideia, por isso mesmo virou uma modalidade turística. Mas afinal, o que é free walking tour? Você já ouviu falar?
Embora só recentemente adotado por inúmeras cidades ao redor do mundo, fico pensando porque demorou tanto tempo para alguém pensar nisso como negócio. A iniciativa é boa tanto para quem a promove (governo, agências ou guias), como para quem a faz.
Esses passeios são pagos, apesar de normalmente serem chamados de free walking tour. Isso acontece porque na maioria das vezes não há valor estipulado, você paga o que acha justo, como se fosse uma gorjeta. Confira agora se vale mesmo a pena fazer os famosos walking tours.
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Neste artigo você vai ver:
Quem começou com tudo isso?

Caminhar para explorar um destino é tão natural que nem sei se devemos atribuir um criador ao free walking tour. O que posso reconhecer é que alguém foi bem esperto e transformou uma ação absolutamente comum ao turista (que é caminhar) em um empreendimento interessante.
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O primeiro walking tour oficial que se tem notícias aconteceu em Berlim, na Alemanha, em 2004. De lá para cá, a atividade cresceu e hoje existe nos principais destinos turísticos do mundo e de diferentes formas.
Como fazer um free walking tour?
Mesmo que você não seja muito fã de tours guiados, como eu, eles são importantes em ocasiões específicas, como:
- Quando você tem pouco tempo na cidade;
- Já a conhece o suficiente, mas não sabe as histórias e curiosidades do lugar;
- Quando a grana é curta e você prefere economizar.
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Para saber os walking tours disponíveis no seu destino, você deve pesquisar na internet as agências ou guias que ofertam o passeio, além de observar os panfletos dos centros de informação ao turista ou até mesmo perguntar na recepção do seu hotel.
Como funciona um walking tour?
Um local da cidade acessível e conhecido serve de ponto de partida para os famosos walking tours.
Em Paris, por exemplo, os encontros podem começar em frente à Notre Dame ou na fonte da Place St Michel. Roma também não fica atrás com caminhadas começando na Piazza di Spagna, Vaticano ou Coliseu. Indo para a América do Norte, somente na cidade de Nova York são mais de 30 tipos de passeios nesse estilo!
Para participar, é só fazer a reserva no site da empresa que promove os free walking tours, ou ir pessoalmente ao local um pouco antes do horário da saída e dar seu nome para o guia que estará no ponto de encontro.
A partir disso, você se junta ao grupo que caminha, em média, de 2 a 3 horas. O idioma oficial costuma ser o inglês, mas em alguns casos o espanhol também é falado.
Em muitos lugares também é oferecido o free walking tour em português, basta pesquisar no Google para descobrir. No final, é só dar a gorjeta que achar justo pelo serviço.
Para você ter uma ideia dos valores, na Europa o valor habitual é entre 5 e 10 euros. Nos Estados Unidos é por volta de 15 dólares e, no Rio de Janeiro, o valor varia entre 20 e 50 reais.
Quais são os destinos mais populares?
Certamente a Europa lidera a ocorrência dos walking tours, simplesmente pelo fato de que o Velho Continente concentra as cidades ocidentais mais visitadas do mundo, como: Londres, Paris, Istambul, Barcelona, Milão, Roma, Viena, Praga, Dublin, Madrid, Munique e Berlim. Todas elas oferecem caminhadas guiadas a pé.
E é no Oriente que fica o destino que recebeu mais turistas em 2017: Bangkok. De acordo com o ranking Global Destination Cities Index, a principal cidade do Sudeste Asiático e capital da Tailândia, foi o destino escolhido por 20 milhões de pessoas, principalmente chineses.
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A cidade, assim como outras bem procuradas, como Dubai, Singapura, Tóquio, Seul e Hong Kong, também oferece walking tours.
Nos Estados Unidos, as cidades de Nova York, Los Angeles, New Orleans, Portland, Seattle, Philadelphia, Denver, San Francisco, Washington D.C., Boston, Chicago, Miami e Orlando têm esse tipo de passeio.
No Brasil, é possível encontrar walking tours em São Paulo, Paraty, Porto Alegre, Salvador, Recife, Curitiba e Rio de Janeiro. Outras cidades na América do Sul, como Buenos Aires, Cusco, Medellín, La Paz, Lima, Santiago e Valparaíso também adotaram a modalidade.
Na verdade, fica até difícil elencar todas os destinos que possuem free walking tour, uma vez que essa prática vem crescendo bastante e sempre estão surgindo novas iniciativas. O melhor a fazer é pesquisar com atenção a região que lhe interessa e buscar os serviços melhor avaliados.
Como se preparar para um free walking tour?
Sair andando por aí requer alguns cuidados, principalmente para aquelas pessoas que não estão acostumadas a fazer longas caminhadas ou quando o clima é inóspito. Veja como você pode aproveitar mais o seu passeio:
Proteja-se dos fatores externos
Preciso que confessar que tenho problemas com sol. Prefiro caminhar dentro de uma floresta congelada com as botas encharcadas (acredite, já aconteceu) a ficar suando na Praça São Pedro a espera do papa aparecer (também já). Leia minha experiência do trekking em Ushuaia, na Patagônia argentina.
Essas suas situações certamente seriam amenizadas caso eu tivesse me protegido da maneira adequada.
Por isso, fique de olho no clima e invista em protetor solar, chapéu, roupas leves, óculos de sol ou agasalhos, acessórios, repelentes, bastões, sapatos confortáveis e tudo mais o que for necessário para o seu bem-estar durante a caminhada turística.
Hidrate-se e coma bem
Água é um item fundamental para o seu walking tour. Mantenha-se hidratado durante todo o percurso, mesmo em dias mais frios.
Aproveite também para levar alguma fruta para dar energia e fuja das comidas muito pesadas, ricas em gordura, sal ou açúcar (que podem alterar sua pressão arterial ou provocar desconfortos digestivos).
Acompanhe o programa do free walking tour e descubra se há restaurantes no roteiro, assim você pode reabastecer sua garrafinha ou comprar algum lanchinho durante a atividade.
Leve somente o necessário
Quatro quilos podem parecer bem mais depois alguns quilômetros de caminhada. Saia do hotel somente com o necessário na mochila: documentos, dinheiro, cartões, agasalho ou proteção contra o sol, água, lanche, mapas ou guia, celular e equipamentos para fotos.
Na verdade, só com esses itens você já terá peso suficiente para carregar.
Respeite o seu grupo
Essa regra é fundamental para quem se dispõe a fazer turismo coletivo. Seja de ônibus, van, bike ou a pé, você tem que seguir as regras para não prejudicar o restante das pessoas.
Horários, pontos de encontro e, especificamente, no caso do free walking tour, o silêncio é fundamental para que todos escutem e entendam o que o guia explica. Se você acha isso chato, melhor fazer o seu percurso independente.
Posso fazer free walking tour sozinho?
Os tradicionais free walking tours acontecem em grupos. Para fazer um passeio privado, é necessário contratar outro tipo de serviço, que tem um custo pré-determinado. Você também poderá aproveitar sozinho a entrada em museus ou monumentos, já que os free walking tour não entram em lugares pagos.
Outra forma de ter mais independência é baixar alguns aplicativos de walking tour no seu dispositivo móvel. Eles oferecem percursos para pedestres em diferentes países e com a possibilidade de usar mapas off-line e GPS. Descubra os aplicativos de viagem que mais ajudam no dia a dia.
Há ainda departamentos de turismo locais que preparam livretos com sugestões de roteiros a pé, acompanhados de mapa e explicações. Certamente são alternativas para quem realmente não gosta de estar acompanhado de mais turistas.
Vale a pena fazer os free walking tours?
Sim! Eles são uma alternativa barata em relação a outros tipos de passeios, como os ônibus hop on hop off ou transfer tradicional das agências. Em contrapartida, você precisa ter domínio do idioma falado e não ter medo de caminhar bastante!
E você já fez algum free walking tour? Em qual cidade? Deixe a suas experiências e dicas nos comentários.
Até + !!!
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