Mochilão: o que é e quais os melhores destinos no mundo

Mochilão: o que é e quais os melhores destinos no mundo

Imagem do Autor por Guilherme Tetamanti
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Se você pudesse escolher, quais destinos para mochilão não poderiam faltar na sua viagem dos sonhos? Colocar uma mochila nas costas e sair para o mundo é uma forma incrível de ter novas experiências, por isso, pesquisei quais lugares são os mais interessantes para uma viagem como essa.

Eu mesma já fiz um mochilão há alguns anos, passei por seis países diferentes da Europa, durante um mês, e foi uma das experiências mais incríveis da minha vida. É realmente impressionante tudo o que podemos aprender quando nos colocamos disponíveis para sair do lugar comum e conhecer lugares totalmente inéditos, muito além do que você está acostumado.

Desde então, sempre estimulo pessoas que têm interesse em fazer um passeio desse tipo a concretizarem esse sonho, mas com uma ressalva: um mochilão é um tipo de viagem de surpresas. Abra a mente para ficar em hostels, conhecer gente do mundo inteiro e explorar a cidade além dos lugares super conhecidos – é aí que está toda a diversão dessa experiência!

Antes de escolher os destinos, é interessante pensar no orçamento da viagem e de que forma você planeja ir de um lugar para o outro – pontos que influenciam a duração e a quantidade de lugares que você vai visitar. De resto, pense com carinho e fique ligado: a Ásia é incrível para quem busca fazer mochilões e ter uma experiência de imersão em uma cultura que, além de exótica, é milenar.

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O que é “fazer um mochilão”?

Dar um rolê, botar o pé na estrada, sair por aí, dar a volta ao mundo… mochilão é isso, colocar a mochila nas costas e fazer um viagem inesquecível. A origem da palavra vem do inglês “backpack”, ou mochila de costas. O “backpacker” é o sujeito que realmente usa esse tipo de mochila para viajar o mundo.

Para muitas pessoas, fazer um mochilão é sinônimo de viajar gastando pouco, passar perrengues por falta de grana. Mas, viver as melhores experiências. Um jovem que explora o mundo disposto a se abrir para novas culturas e oportunidades, novas vivências.

Porém, não é o tamanho ou tipo de bagagem, muito menos o orçamento que transforma a viagem, numa grande viagem, ou num mochilão. Esse aumentativo, trás sim a ideia de viajar para diversos destinos, o ato de botar a mochila para rodar em lugares bem longe do ponto de partida.

Como organizar um mochilão

Mochilão

Já ouvi muita gente dizendo que não devemos copiar um roteiro de viagem, ou que a melhor maneira de viajar é colocando o mochilão nas costas e “seja o que Deus quiser”. Concordo com certos argumentos e já até escrevi alguns textos sobre temas parecidos, mas a questão é: quais os pontos principais para organizar um mochilão???

Isso vai muito do perfil de cada um. Eu por exemplo, procuro sempre reservar minha acomodação pelo menos para os primeiros dias no destino, para ter a tranquilidade de saber onde chegar e, a partir daí, planejo o resto da viagem. Porém, durante minha viagem pelo Sudeste Asiático, quase não fiz reservas pela internet, pois preferi dar chances ao imprevisível e ter experiências diferentes.

Acho importante escrever sobre isso, não para fazer um guia sobre como ser um mochileiro, e sim visando passar dicas e informações baseado nos perrengues que já vivi. Assim, você evita perder tempo, dinheiro e poderá aproveitar melhor sua viagem mundo afora. Isso que eu espero!!!

1) Tome suas vacinas em dia

Isso mesmo. Não sou sua mãe, mas essa é a melhor dica que posso te dar.

Durante uma viagem é comum andar no meio da floresta, visitar praias desertas e praticar atividades que colocam em risco nossa integridade física. Além disso, muito países exigem o certificado internacional de vacinação, comprovando que está imunizado contra a febre amarela. Mesmo que não precise dele em sua próxima viagem, providencie o documento, pois certamente um dia precisará.

2) Aprenda a tirar boas fotos

Mesmo que sua intenção não seja ter um blog ou divulgar as fotos nas redes sociais, tente aprender algumas técnicas sobre fotografia.

Até 2011 nunca havia imaginado divulgar minhas viagens num blog, mas já tinha muita estrada no currículo. Viajei muito pelo Brasil e fiz um mochilão pela Europa e outro na Ilha de Bali. Hoje em dia, quando vejo minhas fotos e imagino os lugares incríveis que visitei, tenho vontade de deletar, jogar tudo pro ar…as fotos são péssimas.

Não estou dizendo pra você comprar uma máquina profissional e fazer mil cursos, não é isso. Porém, você pode aprender técnicas e utilizá-las até mesmo com uma câmera digital comum ou com seu smartphone.

3) Tenha um bom smartphone

É a melhor ferramenta para qualquer viajante, pois com ele você raramente precisará de um computador, a menos que precise trabalhar.

Certa vez durante uma viagem pela Turquia, cheguei na rodoviária para comprar passagens com destino a Capadócia. Hááá, que surpresa, ninguém falava uma palavra em inglês. Minha solução foi abrir o smartphone e usar o aplicativo de tradução que tenho instalado.

Digitei tudo e o atendente leu minha pergunta já em turco. Se não tivesse esse recurso, perderia tempo procurando alguém para me ajudar. Esse foi só um exemplo, mas já me salvei de vários outros perrengues.

4) Hospede-se em albergues

Não importa sua idade ou condição social. Ficar em albergues é sempre a melhor opção durante um mochilão.

No primeiro albergue que me hospedei em Sydney, conheci um senhor com cerca de 65 anos. Ele estava sozinho e sentou-se na mesa do jantar, junto com um bando de garotos e garotas com metade, um terço de sua idade. Por coincidência, ficou bem ao meu lado.

A galera estava ali conversando, contando suas histórias, o porquê de estar na Austrália. Contei a ele que estava em meu sexto mês da volta ao mundo, sobre os motivos que me fizeram ficar tanto tempo longe de casa, sobre os lugares que já havia visitado e também os que iria visitar. Ele estava atento, maravilhado, sem sequer abrir a boca para opinar. De repente ele disse:

– “Fiz a mesma coisa que está fazendo agora há 40 anos atrás!!!”

O resto da noite foi apenas escutando suas histórias, sobre sua paixão por albergues e porque ainda viaja assim. Simplesmente para conhecer e aprender com as histórias de vida de outras pessoas. Foi nesse dia que falei: “nunca vou deixar de ficar em albergues”.

Confira algumas boas práticas para se hospedar em hostel.

5) Viaje leve

Eu sei, quando pensamos num mochilão a primeira imagem é aquela grande mochila pendurada nas costas. A pergunta é: “será que você vai usar tudo o que levou?”. A resposta: “provavelmente não”. Acredite!!! Quanto menos peso levar, mais conforto terá em sua viagem.

Sofri com isso durante a volta ao mundo. Tinha duas mochilas, uma grande que despachava no avião e outra menor que estava sempre comigo, com máquina fotográfica e computador. Tinha muitas camisetas, bermudas e tênis…cheguei a ficar mais de mês sem precisar lavar roupas.

Claro, carregava as mochilas pra lá e pra cá, nos barcos em Ilhas da Tailândia, trens do Egito e tantos outros lugares que ter muita bagagem me atrapalhou. Hoje sei que tudo foi em vão.

Hoje viajo com apenas uma mochila, que consigo levar comigo no avião. No mundo todo, ou pelo menos em boa parte, é permitido levar 2 bagagens de mão com 5 kg cada. Minha mochila tem 10 kg, mas tenho uma sacola dobrada, a mesmo que levo pra praia, caso encham o saco e precise despachar a mochila.

Aí coloco meus pertences valiosos na sacola e assim viajo tranquilo e beeeem mais leve. Ainda farei um post sobre isso, mas a Camila (Blog Viaggiando) já escreveu sobre viajar apenas com bagagem de mão.

6) Abuse das cias aéreas low cost

Se conseguir incorporar a dica “Viaje Leve”, não terá problemas nas companhias aéreas low cost.

Em todo o mundo existem cias aéreas de baixo custo que oferecem vôos até mesmo gratuitos, pagando apenas as taxas de embarque. O mais importante ao voar assim, é não levar excesso de peso, pois aí sim o voo sairá mais caro.

Não existe uma única regra, mas geralmente com uma bagagem de 10 kg poderá viajar apenas com a mala de mão, sem precisar despachar.

7) Abra a sua mente (e o seu coração)

Dependendo dos países que pretende visitar, as diferenças culturas são gritantes. As comidas, o cheiro dos incensos em países da Ásia e até como usar o banheiro.

Nas Filipinas, sai para jantar com alguns amigos num dos restaurantes mais conhecidos de Coron. Tudo perfeito…ambiente, comida, cerveja gelada e funcionários mais que atenciosos. No final da noite fui ao banheiro e, como de costume, precisei lavar as mãos. Sobre a pia, não havia torneira, mas um balde com água comunitária. Depois descobri que isso é normal no país, ou seja…tenha sempre álcool gel!!!

Apesar disso, foi um dos países que mais gostei de conhecer. As pessoas são alegres, de bem com a vida e o povo é incrivelmente solícito com os turistas. Querem saber porque alguém de tão longe escolheu aquela pequena ilha para visitar.

Aprendi a estar aberto a novas experiências, pois por mais estranhas que pareçam, sempre há algo que posso aprender.

8) Inscreva-se em programas de milhagem

Juntar milhas ainda é a melhor maneira para viajar de graça.

Pode parecer redundante para alguns viajantes mais experientes, mas já vi muita gente que não da a mínima importância para o acumulo de milhas. Além de concentrar meus gastos no cartão de crédito, procuro voar sempre com as parceiras das companhias aéreas brasileiras.

Por exemplo, os Clientes Fidelidade TAM que voarem com cias aéreas pertencentes a Star Alliance, podem acumular as milhas no programa brasileiro. Fiz isso com minha passagem de volta ao mundo e acumulei milhares de milhas. Após mais de um ano do término da viagem, ainda tenho milhas para gastar.

P.S.: a TAM fará parte de outro grupo, o One World, devido à sua junção com a LAN.

9) Não tenha medo de perrengues

É fato, por mais organizado que você seja, algum perrengue sempre pode acontecer.

Eu já tive que dormir em aeroportos, me perdi numa ilha procurando uma praia para ver o pôr do sol e até descobri que dormi com ratos num hotel nas Filipinas. Coisas que não estavam nos planos, mas tive que encarar para economizar grana ou tentando curtir um momento especial.

10) Pesquise, pesquise e planeje-se

Quando cheguei em Big Island, uma das Ilhas do Hawaii, não tinha nada reservado, apenas tinha pesquisado sobre alguns hostels. Para minha surpresa, estava acontecendo o Iron Man, a prova de resistência mais famosa do mundo.

A ilha estava lotada e eu, ali no aeroporto, sem sinal de internet, não conseguia resolver minha situação. Minha sorte (e cara de pau) foi ter pedido ajuda para outros mochileiros que vi na saída do aeroporto.

No final foi ótimo, pois passamos a semana juntos e fiz boas amizades, mas o perrengue poderia ter sido maior, gastando uma grana desnecessário por falta de planejamento.

Melhores destinos para mochilão

  1. Vietnã
  2. Tailândia
  3. Austrália
  4. Cingapura
  5. Peru
  6. Malásia
  7. México
  8. África do Sul
  9. Marrocos
  10. Nepal

Vou para a parte prática deste planejamento: escolher lugares para visitar durante o seu mochilão. Como comentei, a Ásia é um destino queridinho para esse tipo de viagem, mas Oceania, Europa e América Central também podem fazer parte dessa aventura. Selecionei alguns lugares famosos por serem a escolha dos mochileiros:

Lugares para mochilão que valem a pena

Tudo certo até aqui? Hora de montar a sua mochila (quanto mais leve melhor!) e descobrir mais sobre cada um desses lugares para saber porque visitá-los durante a sua viagem pelo mundo.

Vietnã

Mochilão no Vietnã
Templo no Vietnã.

O seu sonho é conhecer países exóticos, com uma cultura que não tem nenhuma relação com a brasileira? Pois bem, que tal ir até o Vietnã? Ho Chi Minh, uma das cidades mais populosas e famosas do país, vale a visita: além de um dos trânsitos mais malucos que você vai ver na vida (ganhando até de São Paulo!), a cidade impressiona com a combinação de história e contemporaneidade.

A cidade já foi dominada por chineses e franceses, e a guerra com os Estados Unidos também deixou as suas marcas tanto na arquitetura quanto na história da cidade como um todo.

Entre belos palácios, templos e um centro financeiro impressionante – somado a ruas muito badaladas e ricas em comércio e culinária local -, você vai encontrar muita diversão e cultura por lá.

Se está interessado no país, veja essa sugestão de roteiro de viagem pelo Sudeste Asiático.

Tailândia

Mochilão na Tailândia
Chiang Rai, na Tailândia.

Talvez o destino mais famoso entre os mochileiros, a Tailândia merece um espaço na sua viagem – principalmente se você decidir focar o seu passeio por aquele lado do planeta. Com praias paradisíacas e uma gastronomia deliciosa, é o lugar perfeito para quem ama o verão!

As temperaturas por lá são altas, a comida é apimentada e o povo, apesar de não ser 100% letrado no inglês, é muito hospitaleiro. A boa notícia é que o destino também é muito seguro – por lá, crimes como assalto à mão armada e sequestro têm penas rigorosas e são praticamente inexistentes.

Passeie de tuk tuk pelas ruas de Bangkok, delicie-se com a culinária e aproveite o seu lado histórico: a Tailândia é o único país da Ásia que não foi colonizado por europeus, ou seja, tudo o que você encontra por lá é a mais pura cultura local.

Austrália

Mochilão na Austrália
Great Road, na Austrália.

Amigo do Brasil quando o assunto é o clima, a Austrália é uma ótima opção para quem planeja manter o mochilão pela Ásia e Oceania, ou unir Austrália e Nova Zelândia em uma única viagem. Por isso, valer conferir as regiões mais bonitas da Austrália.

País extenso, conhecido pela fauna exótica (quem já ouviu histórias das aranhas gigantes que rodam a internet?) e que combina o deserto com praias incríveis, tem um povo muito amigável e é lar de esportes radicais.

Para quem busca uma experiência mais cosmopolita, Sydney é um destino indispensável. Já quem prefere um pouco mais de aventura pode ir até a Tasmânia, ilha que fica no sul do país e é repleta de atividades para serem feitas próximas à natureza.

Singapura

Turismo em Singapura
Singapura é um país pequeno, mas cheio de atrativos.

Singapura é um país relativamente novo – ele se separou da Malásia em 1965 e, desde então, é independente -, mas não menos interessante. O inglês é sua língua oficial, mas é muito comum ainda falarem por lá o malaio e até o mandarim.

Não se deixe enganar pelas informações de que não há muito para fazer por lá! Apesar de pequeno e jovem, essa mistura étnica transformou o país em um destino interessantíssimo. Confira os melhores tours guiados em Singapura.

Comece pela famosa Marina Bay, que reúne os principais bares e restaurantes, além do gigante Teatro Esplanada, e parte de lá para explorar museus, templos e parques nacionais. A mistura da tecnologia de ponta com o tradicionalismo da região é impressionante.

Peru

Turismo na América do sul
Machu Picchu é o destino mais famoso no Peru.

Que tal começar um mochilão bem aqui, do lado de casa? O Peru é um país muito famoso na América do Sul para aqueles que querem conhecer o continente só com uma mochila nas costas. Por lá, o principal é a visita ao incrível Machu Picchu, que precisa estar no seu roteiro se essa é a sua primeira vez visitando o local.

Além disso, o país é um de contrastes: você tem cidades super agitadas, como Lima, e outras que são a cara da herança Inca, com povos mais isolados, muito ligados à cultura local e que vivem de forma simples e tranquila. O Peru vai conquistar você pelas paisagens e variedade, com certeza.

Para você escolher seu roteiro veja:

Malásia

Quando visitar a Malásia
Malásia tem cidades modernas e ilhas paradisíacas.

Falei de Singapura e, agora, um pouco sobre o seu vizinho: a Malásia. Com cartões postais impressionantes como as Petronas Towers (que também foram cenário de cenas eletrizantes do filme Missão: Impossível – Nação Secreta), o país é um contraste.

De um lado, cidades como a capital Kuala Lumpur, com prédios modernos e uma arquitetura tecnológica; de outro, vilarejos de pescadores em ilhas com praias paradisíacas. É um país de cultura e população muito miscigenada, o que o torna um lugar a ser descoberto aos poucos.

Cada canto conta com uma combinação de diferentes heranças culturais e religiões – para os turistas, isso fica claro também na gastronomia, tão plural e repleta de sabores diferentes daqueles que estamos acostumados.

México

O que fazer no México
Palenque é uma das cidades turísticas do México.

Tão perto dos Estados Unidos, mas com uma cultura absolutamente latina e cheia de história, o México merece um espaço na sua lista de destinos para mochilão.

Se a capital, Cidade do México, não parece assim tão convidativa, talvez você goste da ideia de fazer um tour por todas aquelas de herança maia: estamos falando de Chichén Itza e Uxmal, ambas com arquiteturas tão impressionantes que vão deixar você de queixo caído.

Aliás, o México também vai conquistar pelo estômago, com uma gastronomia local que, apesar de tão conhecida no mundo todo, é ainda mais deliciosa quando saboreada no seu país natal.

Aproveite para tomar mojitos à beira da praia, explorar a vida noturna de suas principais cidades ou passear pelos antigos vilarejos coloniais.

África do Sul

Cidades turísticas da África do Sul
Cidade do Cabo, na África do Sul.

Pensou que a África ficaria de fora da lista de destinos para mochilão? Claro que não! O continente é tão rico em lugares para conhecer que é impossível não planejar uma passagem por ele.

Falando especificamente da África do Sul, Cape Town (a Cidade do Cabo), sua capital, é um daqueles lugares que você precisa conhecer.

Entre fazer um dos melhores safáris do mundo (no parque Kruger, próximo à fronteira com o Moçambique), visitar o sul com suas paisagens litorâneas impressionantes na Rota Jardim, ou ainda passear por Durban, com sua cultura e sabores multiétnicos, o país tem muito a oferecer.

Ah, uma dica: a Costa Selvagem (ou Wild Coast), onde nasceu Nelson Madela e abriga o refúgio dos surfistas, é uma área preferida dos mochileiros que passam por lá. Conheça:

Marrocos

Turismo na África
Mesquita em Casablanca, no Marrocos.

Aproveitando a passagem pela África, mas saindo de um extremo à outro, o Marrocos é um daqueles destinos que mal parecem de verdade – e, sim, saído diretamente de um filme de Hollywood. Marrakesh é um evento por si só, uma cidade vibrante e que merece a visita pelos seus mercados de rua e spas. Confira um passeio de quadriciclo em Marrakesh.

A proximidade com a Espanha torna este o destino perfeito caso você queira deixar um pouco a Europa e explorar um lugar tão diferente e que ainda tem na cultura local e na religião os seus pilares principais. Assim, não poderia ficar de fora da lista de destinos para mochilão.

Por lá, é possível aproveitar praias incríveis, desfrutar de uma gastronomia cheia de temperos típicos da região, comprar produtos artesanais incríveis a preços baixíssimos e fazer fotos maravilhosas. Impossível não se apaixonar.

Nepal

Dicas de viagem no Nepal
Katmandu, no Nepal.

O último da lista de destinos para mochilão é o lar do Monte Everest, o Nepal e um dos lugares mais altos do mundo – e também um dos mais visitados por aventureiros que se arriscam em escalar os seus mais altos picos. No mínimo, ele vai impressionar você com as paisagens e, claro, com a quantidade de aventuras nas quais pode embarcar por lá.

Mesmo que você não planeje escalar um monte no futuro próximo, o Nepal conta com inúmeros parques nacionais e templos impressionantes. Conheça os pontos turísticos do Nepal.

O Vale Katmandu é considerado um Patrimônio da Humanidade pela Unesco, e, ali, você encontra três cidades históricas repletas de simbolismos e registros da história da humanidade – um passeio imperdível!

Dicas de destinos para mochilão

Onde fazer mochilão
Fazer um mochilão é uma experiência única.

Fazer um mochilão é uma experiência única, que coloca você mais próximo de si mesmo e o desafia a buscar forma econômicas e diferentes de explorar os mais variados destinos do mundo. Todos os destinos para mochilão citados possuem opções super em conta e que cabem em todos os bolsos.

O principal é se planejar, sempre. No exterior existem companhias aéreas que fazem voos a preços muito baixos (principalmente na Europa e Estados Unidos) e optar pelo trem também é uma ótima ideia e uma forma de conhecer ainda mais dos lugares que você planeja visitar – pense nas paisagens que pode ver pelo caminho!

Trocar um hotel tradicional por um hostel pode parecer até desconfortável, mas não é. Além de ser muito mais barato, é uma oportunidade de conhecer outros como você. Se você está viajando sozinho, pode ser a chance também de encontrar pessoas com quem passar o tempo.

Aliás, viajar leve é o mais importante: mochilar é, literalmente, levar tudo o que você precisa em uma mochila, e buscar não aumentar o peso durante o trajeto – nada de comprar souvenires por cada lugar que passa! Isso também facilita e, claro, mantém o foco da viagem: conhecer e experienciar diferentes lugares do mundo.

E dá só uma olhada nesse vídeo produzido pelo site oficial de turismo do Peru, um dos melhores destinos para mochilão:

O que levar num mochilão feminino – Por Aloha Eveline

Desculpa rapazes, dessa vez eu escrevo especialmente para as meninas. Viagem marcada, vários destinos diferentes, e junto com a ansiedade de embarcar logo, diante da mala aberta em cima da cama ainda vazia vem a pergunta: “quê que eu vô levá?”

Quando é uma viagem curta, quando já se pisa no aeroporto com o endereço de todos os hotéis/hostels e se tem o dinheiro todo para todos os taxis/ônibus e vôos, talvez não precise se preocupar com o volume das coisas que vai levar, pode arrastar 2 malas de rodinha, uma mochila grande nas costas e umas sacolas extras na mão (fora a bolsa extra no ombro).

Agora, se você vai no estilo mais aventureiro de achar um lugar pra ficar quando chegar para poder negociar preços, andar quilômetros para isso e pedir caronas, ou mesmo andar de ônibus e cortar a palavra “taxi” do vocabulário, bem… não é uma boa idéia andar com um peso que você não esteja habilitada para carregar nas costas por aí mais que 15 minutos.

Pra começo de conversa: esqueça metade da sua vaidade em casa. Pelo menos metade dela. Invista em acessórios, caso queira dar uma trabalhada no visual, mas aquele vestido com brilho, super sexy que não pode ser usado em nenhum outro lugar que não seja uma festa badalada deve ficar em casa.

3 peças de roupa mega estampadas que não combinam entre si devem ir pro paredão e a mais versátil é a que fica, a não ser que você realmente não dê a mínima para misturar uma blusa de coraçãozinho rosa com uma saia de estampa de floresta tropical. Nesse caso você pode sim jogar qualquer coisa na mala e ser feliz.

Mochilão feminino

O tipo de tecido também conta muito! Não leve algo que amasse, que te obrigue a levar um ferro de passar. Tecidos delicados no geral não resistem muito tempo na estrada.

Se for para lugares que venta, não adianta levar milhares de casacos: leve um feito de algo que não deixe o vento passar, os quais geralmente também são impermeáveis, outra qualidade que pelo menos uma das suas roupas precisa ter, ainda mais em lugares onde não é fácil secar roupas, como no inverno europeu.

Outro ponto que também deve ser levado em consideração, aliás MUITO em consideração é o conforto. Esqueça aquela calça jeans apertada que vai caindo quando você anda, ou aquela blusa que vai enrolando pra cima, ou qualquer coisa que quando você tirar vai de deixar uma marca.

Casacos que limitam seus movimentos também não são bem-vindos. Tecidos muito pesados, difíceis de lavar e secar também devem ser deixados bonitinhos no seu guarda-roupa.

As cores, isso varia. Peças de verão não há restrição alguma, agora as peças que serão mais para o abate, como a calça que você usará para uma viagem de trem que provavelmente te obrigará a sentar no chão, ou o casaco usado para fazer trilha, é melhor que sejam de cores escuras.

São peças que sujam muito, então por mais que você as lave, muito rápido ficarão com aquela cara de que não vê sabão há um ano. Juntando a dica do tecido com a da cor, você não precisa levar 4 calças diferentes “em caso de acontecer algo e sujar”.

Versatilidade é outra coisa que classifica a roupa que você vai usar mais ou menos. O ideal é levar roupas que possam ser usadas entre todas as outras, até mesmo pra você poder criar uns visuais diferentes pra sair da mesmice. Se é muito frio, Leve aquele super casaco de andar na rua e tirar assim que entrar em qualquer lugar.

Se é quente, uma saia que vista com todas as blusas, o mesmo para os shorts, e as vezes até para colocar em cima do vestido pra fazer as vezes de uma nova saia. Engraçado que algumas das meninas mais estilosas que conheci eram mochileiras, resultado da criatividade que precisam ter com as poucas roupas que possuem.

Por isso, capricha nos acessórios, esqueça seus 4 vestidos favoritos junto com suas 6 blusas maras e as 3 saias maravilhosas e os 3 shorts e as 2 calças para 2 semanas na praia. Eu poderia dizer que uma legging preta te leva da festa badalada em Madrid até o topo do vulcão na Indonésia.

Pelo menos no meu caso assim foi!

Qual o melhor tipo de calçado

Os calçados, bem… eu rodei o mundo, subindo montanhas, cruzando desertos, passando pela praia e pela neve. O último tenho que confessar que não estava preparada e passei perrengue. Todos os demais eu cumpri com honra com 4 calçados: um chinelo, uma sandália rasteira, um tênis e uma bota. Todas extremamente confortáveis, sem problemas de se enfiar na água e bem discretos.

Por conta de um tênis não muito bom, perdi as duas unhas em uma trilha de 3 dias que deram trabalho mais tarde. Pena que pantufa não é muito higiênica pra andar por aí.

E uns últimos truques:

  • Roupas com bolso são sempre muito úteis;
  • Se for mudando o guarda roupa durante a viagem, compre sempre algo que possa ser aproveitado no próximo destino, mais leve se for do frio pra praia, algo que caiba por baixo do casado se for da praia pro frio;
  • Compre de segunda mão. Durante a viagem você vai praticar o desapego em nome da sua coluna, e vai doer deixar alguns euros/dólares abandonados no quarto do hostel ou no banheiro do aeroporto.

Classifique cada coisa que colocar dentro da mala com esses critérios, e sua mala vai diminuir pelo menos pela metade. Garanto!!!

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Guilherme Tetamanti

Paulistano de 40 anos e muita história pra contar. Amo e odeio a selva de pedra, e por isso faço de tudo pra viajar. Sou empresário, administrador de empresas e criador de algumas lojas virtuais. Vendi tudo em 2011 para realizar o sonho de fazer uma viagem de volta ao mundo e praticar fotografia, uma de minhas paixões. Sempre fugi das aulas de redação, mas a vontade de viajar, fazer novas amizades e compartilhar minhas andanças, me motivaram a criar o Quero Viajar Mais.

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