13 cadeias montanhosas da Europa para se encantar

13 cadeias montanhosas da Europa para se encantar

Imagem do Autor por Rain Brinati
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Já pensou em trocar destinos tradicionais como Paris e Roma por uma das cadeias montanhosas da Europa? Não? Pois está na hora de pensar!

A Europa é um continente de relevo muito especial. Grandes planícies se unem a longas serras, que cortam vários dos países do Velho Continente e oferecem uma grande diversidade de atividades e experiências para o viajante animado, que curte explorar mais que os pontos turísticos comuns.

Quem aprecia o contato com a natureza, caminhadas por lindas paisagens, praticar esportes de inverno, fazer turismo gastronômico e viver o lugar que visita vai desfrutar muito das montanhas da Europa!

Não importa a época do ano: as cordilheiras europeias são diversão garantida no inverno e verão. Selecionei os picos mais top da Europa para te ajudar a planejar a próxima viagem.

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Onde ver as cadeias montanhosas da Europa

  1. Alpes
  2. Alpes Dináricos
  3. Apeninos
  4. Bálcãs
  5. Cárpatos
  6. Cordilheira do Cáucaso
  7. Jura
  8. Pirineus
  9. Sistema Central
  10. Sistema Montejunto-Estrela
  11. Sudetos
  12. Urais
  13. Vosges

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1. Alpes

Uma lista de cadeias montanhosas da Europa que se preze tem que começar pelos Alpes. Mundialmente conhecidos, charmosos, românticos e cheios de adrenalina para quem a procura, os Alpes são as montanhas mais importantes do turismo europeu.

Esta cinematográfica cordilheira europeia é imensa: são mais de 1.600 quilômetros de extensão, passando pela Suíça, Áustria, França, Alemanha, Itália e Eslovênia.

As possibilidades de rotas para quem deseja conhecer os Alpes são diversas, independentemente de como estará o clima. Como o sistema de transporte europeu favorece, dá para começar por qualquer um dos países e curtir várias cidades alpinas. Conheça:

Alpes Alemães

cadeias montanhosas da Europa e Ásia
Zugspitze é o “topo da Alemanha”, com seus 2962 metros de altura.

A rota pelos Alpes na Alemanha fica na região da Baviera. Recomendo começar nas cadeias montanhosas da Europa pela cidade de Lindau, que fica a pouco menos de duas horas de Munique.

Uma vez lá, siga pela Deustsche Alpenstrasse, o caminho dos Alpes alemães. Dá para ir de ônibus e até de trem, mas o melhor mesmo é explorar de carro. Assim, dá para curtir todas as pequenas cidades e vilarejos, e parar quando quiser para apreciar as incríveis vistas.

Há muito o que ver por ali, nas várias cidades que cortam a rota. Lindas igrejas, como a Wierskirche, de estilo barroco, o Zugspitze, o “topo da Alemanha”, com seus 2962 metros de altura, restaurantes deliciosos e estação de esqui.

E até o Kehlsteinhaus – o Ninho da Águia – que, apesar de ser parte da história funesta do nazismo, foi reformulado e hoje é um dos restaurantes mais encantadores que já conheci. Sua vista dos alpes, montanhas e lagos é imperdível!

Um extra que se encontra pela rota alemã dos Alpes é o Castelo de Neuschwanstein, próximo das cidades de Hohenschwangau e Fussen. Foi ele que inspirou Walt Disney para a criação do icônico castelo de seu parque. Vale demais a visita, até para quem não é fã de contos de fadas!

Confira um tour pelo Castelo de Neuschwanstein e não deixe de fora da sua viagem pelas cadeias montanhosas da Europa.

Alpes Austríacos

Montanhas da Europa
Innsbruck já foi sede das Olimpíadas de Inverno.

Os Alpes tomam conta de mais de 60% do território da Áustria, incluindo a capital, Viena. Assim, quem visita o país não tem muito por onde fugir: em algum momento, se deparará com a cadeia de montanhas!

Uma de minhas rotas favoritas é saindo de Viena, com destino a Innsbruck, capital da região do Tirol. São umas 5 horas de distância. O caminho todo é recheado de coisas legais para ver e fazer.

 
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Cidades lindas, como Lynz e Salzburg, que são cheias de atrações turísticas, também ficam na rota. Imagina fazer um passeio de barco em Salzburg, cercado de belas paisagens?!

Quem gosta de esportes de inverno, ou pretende se arriscar, encontra na região tirolesa um paraíso! Innsbruck já foi sede das Olimpíadas de Inverno e tem pistas de esqui ótimas! As cidadelas próximas não ficam atrás. Em várias delas se encontram muitas possibilidades para quem gosta de atividades esportivas.

Mas, nem só de neve vive a localidade. Quem viaja em outras épocas no ano também tem bastante o que fazer: caminhadas por toda a belíssima região, ciclismo, parapente e muitas festas regionais. Inclusive, dá para fazer roteiros de cicloturismo na Europa.

Alpes Franceses

cadeias montanhosas da Europa frança
Rota francesa dos alpes tem muitos encantos.

Os Alpes franceses são o cenário do Tour de France, um dos eventos mais importantes do mundo do ciclismo e destaque entre os destinos nas cadeias montanhosas da Europa.

Quem vai para região em julho – no verão europeu – tem a ocasião de ver a movimentação toda por lá! Saindo de Paris, se chega à região dos Alpes franceses em pouco mais de 5 horas. Dá para voar ou ir em trem, que é muito mais charmoso. Você decide!

As cidades são lindas. Parecem saídas de um quadro! Grenoble, conhecida como a capital dos Alpes Franceses e Chamonix Mont Blanc são minhas favoritas! Esta última é muito famosa pelas estações de esqui classe A, o que a torna meio cara na alta temporada, ou seja, no inverno.

A rota francesa dos alpes tem muitos encantos. Quem opta por ela não pode perder o Parque Natural de Vercors, em Lans-en-Vercors, com suas incríveis belezas naturais. Passar pelo Cirque du Fer-à-Cheval e ver inúmeras cachoeiras do local também é parada obrigatória!

E de lá, chegar à Itália é só um pulo: desde Chamonix se pode pegar o túnel Mont Blanc e ir direto para a cidade italiana de Cormayeur, para curtir a parte italiana dos Alpes. Consulte uma excursão para Chamonix.

Alpes Italianos

cadeias montanhosas da Europa Itália
Alpes se estendem por praticamente toda a região norte da Itália.

Na Itália, os alpes se estendem por praticamente toda a região norte do país. Não há exatamente uma rota formada, como nos países vizinhos.

Especialmente na Região do Trentino Alto-Adige, onde as linhas de trem e ônibus são meio limitadas. Mesmo assim, vale a pena incluir essa região em seu roteiro pela Europa visitando as cadeias montanhosas.

Como você verá, a região é bem menos explorada pelo turismo e isso se reflete no transporte público. De todo modo, não é uma grande dificuldade: conhecendo um pouco sobre os locais e fazendo um bom planejamento, você pode traçar sua rota e curtir vistas e atividades.

Uma localidade excelente para começar a viagem pelo trajeto italiano da cadeia montanhosa é Cortina D’Ampezzo, na região de Belluno. A cidade é a única da Itália que faz parte do Best of the Alps, os 12 destinos mais top entre todas as localidades da cordilheira mais badalada da Europa. Saindo de Veneza se chega ali em pouco mais de duas horas e tem ônibus expresso de Veneza para Cortina baratinho.

Belluno e Trentino Alto-Adige não são as únicas regiões a abrigar as lindas montanhas alpinas. Liguria, Piemonte, Lombardia, Valle d’Aosta e Friuli- Venezia Giulia também fazem parte dos destinos possíveis para quem quer visitar os Alpes Italianos.

Como em todas as rotas pelos Alpes, esportes (tanto no inverno como no verão) são o grande atrativo. Mas, quem curte um turismo gastronômico vai ter muitas possibilidades. A culinária local é deliciosa e há muitos restaurantes com estrelas Michelin!

Alpes Eslovenos

Montanhas da Eslovênia
Lugares charmosos, românticos, bem menos frequentados por turistas.

Se você precisa escolher apenas um ponto dos Alpes para visitar, super recomendo a Eslovênia. Lugares charmosos, românticos, bem menos frequentados por turistas e, por isso, muito mais baratos!

A região norte do país abriga parte das cadeias montanhosas da Europa. Elas se mostram cheias de quedas d’água, florestas e, claro, estações de esqui e pontos para prática de esportes de inverno.

Kransjka Gora, às margens do rio Sava Dolinka, é a cidade mais interessante para começar o passeio. Saindo da Capital do País, Liubliana, dá uma hora e pouquinho de viagem. A partir de lá, dá para seguir por várias cidades menores, atravessando o labirinto de montanhas e conhecer as maravilhas pouco exploradas do país.

Visitar o Triglav National Park e subir os mais de 2800 metros da montanha mais alta da Eslovênia é um prazer indescritível. A grande recompensa pelo esforço é a vista. De cair o queixo.

Também não dá para perder as águas azuis de Soca River, onde se pode nadar no verão, as águas sempre geladas (sim, o ano inteiro!) de Jasna Lake e o Vrsic Pass, um caminho belíssimo que culmina no alto da montanha Vrsic, adorado por ciclistas e trekkers. Inclusive, dá para fazer saltar nas cachoeiras em Triglav.

Alpes Suíços

cadeias montanhosas da Europa Suíça
Esta é a região mais popular da famosa cadeia de montanhas europeia.

Os Alpes suíços dispensam apresentação entre as cadeias montanhosas da Europa: trata-se da região mais popular da famosa cadeia de montanhas europeia. As rotas são bem formadas, fruto de muitos anos de exploração turística.

Dá para ir de carro, voar para várias das cidades e tudo mais, mas o mais legal mesmo é explorar a região em trem. De preferência o panorâmico!

Uma das minhas rotas favoritas é a partir de Zermatt a St. Moritz (ou vice-versa), a bordo do Glacier Express. Um show de viagem, com aproximadamente 8 horas de duração.

Para chegar em Zermatt, que fica a pouco mais de 3 horas e meia de Zurique, trem também é a melhor opção. Compre o seu passe, como explicado no post como comprar passagens de trem na Europa, e ande por todo lado, sem gastar mais por isso. São mais de 5 mil km de linhas ferroviárias cortando o país, dá para chegar onde quiser.

As cidades da região, tanto as pequenas como as grandes, são exatamente aquilo que você espera dos alpes. Telhados branquinhos, cheio de charme, resorts e estações de esqui, igrejas lindas, comida da melhor qualidade e, claro, muito chocolate!

Falando em chocolate, sabe a montanha das caixinhas de Toblerone? É o Matterhorn, a montanha mais famosa da Suíça, que fica em Zermatt e oferece diversas opções de tours guiado.

St. Moritz é uma cidade mais badalada. Além das estações de esqui preferidas pelos famosos, restaurantes superelegantes e lojas de grifes internacionais chiquérrimas, ainda há muitas opções de parques e lagos, museus e até passeios em carruagem.

2. Alpes Dináricos

Alpes Dináricos como chegar
Essa cadeia montanhosa se estendendo por 645 km na costa do mar Adriático.

Localizados na Europa Meridional, os Alpes Dináricos não estão conectados com os Alpes “famosos” dentro das cadeias montanhosas da Europa.

Essa cadeia montanhosa tem localização distinta, estendendo-se por 645 km na costa do mar Adriático. Os Alpes Dináricos se estendem por uma parte da Eslovênia, da Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro e Albânia. A região que tem montanhas mais altas é Prokletije, na fronteira entre Montenegro e Albânia.

Muito mais que destinos de inverno, os Dináricos são incríveis para quem quer explorar montanhas em locais menos turísticos, em qualquer época do ano. Não que os esportes ao ar livre não sejam favorecidos: tem muito o que fazer para quem curte canionismo, rafting e bikes! Mas conhecer a história da região e desfrutar a hospitalidade dos habitantes é uma experiência realmente fascinante!

A serra de Prokletije é a parte mais legal para explorar. Plav, cidade localizada a quase 3 horas de Podgorica – capital de Montenegro – é a porta de entrada para os parques, onde as mais altas montanhas dos Dináricos se localizam.

Com uma população pouco maior de 13 mil habitantes, a pequena cidade é muito campestre e graciosa, e mostra em suas ruas a influência otomana. Vale visitar as mesquitas da cidade, em especial a Redzepagica Kula, que data do século XVII e tem uma torre de onde se pode observar toda a bela paisagem que a rodeia.

3. Apeninos

Apeninos Cadeia montanhosa na Europa
Apeninos cortam a Itália de norte a sul.

A cadeia montanhosa dos Apeninos corta a Itália de norte a sul. Separada dos Alpes ‘famosos’ pela Planície do Rio Pó, essa cordilheira tem cerca de 1300 km de extensão e oferece rotas maravilhosas para quem procura a paz das montanhas para curtir as férias.

Com um clima muito mais agradável que as montanhas do Norte, várias das cidades mais emblemáticas do país estão localizadas na região desta cordilheira, entre elas Siena, Florença e Pisa, aquela da tão falada torre, e muitos outros pontos turísticos de Pisa.

As possibilidades de passeio por ali são inúmeras. Uma das rotas que fiz – e que mais gostei – foi pelo Passo del Muraglione, que liga Florença à região da Emilia Romagna, onde fica a cidade de Bolonha. Dá para ir em trem, ônibus ou avião, por rotas diferentes e mais rápidas.

A distância entre Florença e Bolonha não é muito longa – menos de duas horas. Mas, escolhi ir de carro, que é uma das maneiras mais legais de conhecer tudo tranquilamente. Se você também adora dirigir, confira o post sobre aluguel de carro na Itália.

Seguindo diretão, sem paradas longas, a viagem saindo de Florença dura umas 4 horas. Porém, o que vale a pena mesmo é ir parando pelo caminho, aproveitando o que cada lugarzinho tem para oferecer. Se não tiver como, consulte essa excursão que vai de Florença até Bolonha.

Através desse caminho se passa pelo Parco Nazionale dele Foreste Casentinesi, lugar de belezas naturais indescritíveis, vistas gloriosas dos Apeninos e onde se pode até fazer programas de voluntariado.

4. Bálcãs

Cadeia montanhosa de Bálcãs
Bálcãs pega o leste da Sérvia e atravessa o centro da Bulgária, chegando até o Mar Negro.

A Cordilheira dos Bálcãs é uma cadeia montanhosa da Europa com aproximadamente 560 km de extensão, que pega o leste da Sérvia e atravessa o centro da Bulgária, chegando até o Mar Negro. O ponto mais alto é Musala, região da Serra de Rila, na Bulgária.

Da capital do país, Sófia, são menos de duas horas de viagem. Perto dele, estão as nascentes dos rios mais importantes da Bulgária, o Iskar, o Maritsa e o rio Mesta. E ali pertinho, 50 minutos de viagem, fica a estação de esqui mais legal do país, em Borovets.

A cidade mais próxima, bem ao pé do Musala, é Rila. No entanto, trata-se de uma cidade minúscula, com pouco mais de 2 mil habitantes. Como você pode imaginar, não há muito o que ver por lá. E a oferta de hospedagem e alimentação é bem restrita.

 
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O grande atrativo da cidade é o Monastério de Rila, fundado no século X. Ele é um ponto de peregrinação tão importante para os búlgaros quando Aparecida do Norte é para os brasileiros.

Lugar muito bonito e cheio de energia, vale a pausa para uma meditação e pedir aos deuses de sua crença que a viagem siga tranquila. E dá também para sair de uma excursão de Sofia direto para o Monastério de Rila.

Quem encara uma caminhada de dificuldade média não pode perder os Sete Lagos de Rila, outra das grandes atrações.

Mesmo que você não seja um grande fã de caminhar, considere fazer o esforço: a paisagem é incrível. E a caminhada não é tão dura assim, dá para ir devagar, fazendo pausas para admirar cada um dos lados durante a subida.

É muito melhor se hospedar em Borovets ou em Samokov, a pouco mais de 50 minutos do parque nacional de Rila e fazer a viagem em ônibus para conhecer. Quem vai para lá saindo de Sófia tem mais facilidade, consegue ir de trem também.

5. Cárpatos

Cadeia montanhosa de Cárpatos
Cárpatos se estende por mais de 1500 km entre diversos países.

A cadeia montanhosa dos Cárpatos se estende por mais de 1500 km entre a República Tcheca, a Eslováquia, Polônia, Romênia e Ucrânia. Essa cordilheira impressionante do leste europeu nasce junto ao Rio Danúbio, perto de Bratislava, a capital da Eslováquia, e segue seu caminho majestoso por todos os outros países.

Lugar de inúmeros lagos, os Cárpatos oferecem muitos picos ideais para a escalada, esportes ao ar livre ou simplesmente curtir a natureza em todo seu esplendor. Há até quem faça caminhada de 8 dias por Cárpatos.

Para desfrutar férias por ali, minha dica é a Romênia. A Região central do país é toda tomada pelos lindos montes. E, se você já é fã de histórias de vampiros, é lá onde se encontra o Castelo de Bran, que serviu de inspiração para o Drácula de Bram Stoker. Fica a pouco mais de duas horas e meia da capital, Bucareste.

O Castelo é só uma das atrações da região da Transilvânia,  em meio da cadeia montanhosa dos Cárpatos. Tem muito mais o que ver por ali: A Fortaleza de Rasnov, com seu interessante museu feudal,  os vários parques nacionais, com lindos lagos e as cidades próximas, cheias de encanto.

E a comida da Romênia merece um comentário à parte: é deliciosa.

6. Cordilheira do Cáucaso

Cadeia de montanhas do Cáucaso
Cordilheira do Cáucaso | Foto: Petrusbarbygere, via Wikimedia Commons.

A cadeia de montanhas do Cáucaso se situa na fronteira entre a Europa e a Ásia, pegando partes da Armênia, Azerbaijão, Geórgia, Turquia, Rússia e Irã.

São mais de 1200 km de extensão, entre o Mar Negro e o Mar Cáspio. A região é culturalmente muito rica. Vivem nela mais de 50 diferentes grupos étnicos, o que rende uma mistura interessantíssima de idiomas e costumes.

As montanhas são mesmo o maior ponto turístico da região. Espalhados por diferentes pontos da cordilheira se encontram excelentes lugares para a prática de esportes de inverno. E muitas lagoas termais, formadas pelas águas provenientes das montanhas.

Um dos países mais legais para conhecer e aproveitar as belezas do Cáucaso é a Geórgia. A Capital do país, Tbilisi, fica no Cáucaso Sul e é um destino incrível, principalmente para passar um dia inteiro em Tbilisi.

Por lá se pode visitar Narikala, uma fortaleza construída no século IV, cheia de história para contar e tem um Jardim botânico muito bonito. Também há vários mosteiros e igrejas, de diferentes épocas, abertos à visitação. E as cidades próximas, conectadas por um serviço de transporte relativamente bom, também escondem muitas atrações legais.

Quem quer se aventurar no esqui encontra em Gudauri (duas horas e quinze da capital) a estação de maior altura, chegando aos 3.267 metros. Bem desafiadora!

Se você gostou e planeja viajar para o Cáucaso deve prestar atenção às vacinas e cuidados de saúde que são recomendados. Azerbaijão, Rússia e Geórgia tem épocas e regiões sob risco de malária, além de recomendar fortemente a vacina contra o sarampo.

7. Jura

Cadeia montanhosa de Jura
Jura | Foto: Ghost-in-the-Shell, via Wikimedia Commons.

Retornando para os destinos mais tradicionais da Europa, a Cordilheira do Jura se insere entre a França, Suíça e Alemanha, com seus quase 400 km de extensão.

Curiosamente, é de lá onde saiu o nome do período Jurássico (lembrou do filme dos dinossauros?). É no Maciço de Jura onde se encontram grande concentração de achados arqueológicos desse período.

Não vale confundir com os Alpes, apesar da localização. A cadeia de montanhas que forma o Maciço de Jura é menos alta – o ponto mais alto tem pouco mais de 1700 metros – e fica ao norte da região montanhosa mais famosa do Velho Continente.

O ponto mais alto é em solo francês: Crêt de la Neige, já na fronteira com a Suíça. Saindo de Paris não é tão perto, são quase seis horas e meia de viagem. Fica muito mais próximo para quem sai de Genebra, do outro lado da fronteira: só uma hora e quarenta. Dá para ir em trem sem problemas.

O grande atrativo da Cordilheira do Jura são mesmo as estações de esqui. Várias delas, como Métabief, Les Rousses e Monts Jura são super badaladas! Mas tem muito mais para curtir: pequenos vilarejos cheios de charme e delícias para agradar o paladar, lugares para patinar sobre o gelo, belas florestas…

O Parc Jura Vaudois, a 45 minutos de Genebra e na parte Suíça do Jura, é outro lugar muito legal para visitar. Especialmente para quem curte de verdade a natureza! O Parque oferece vários cursos e instruções sobre a vida selvagem, apicultura, estratégias para a preservação da fauna e flora e até poda de árvores frutíferas.

8. Pireneus

Cadeia montanhosa de Pireneus
Pireneus separam a França da Espanha.

Os Pireneus (ou com acento: Pirenéus) formam uma das cadeias montanhosas da Europa arrasadora de tão linda, que separa a França da Espanha.

Essa bela cordilheira se estende por mais ou menos 430 km. Nasce lá, no norte da Espanha, no País Basco e desce até o Cabo de Creus, na Catalunha.

Há a parte dos Pireneus Espanhóis e a parte Francesa, ambas são cheias de encanto, parques de belezas naturais incríveis, cachoeiras e cidade pequenas e charmosas.

A Espanha é mais prática, pela questão do idioma e pela própria receptividade dos habitantes locais. Mas dá para intercalar pontos entre ambos países sem grandes dificuldades! A melhor maneira de explorar a rota é de carro. O meio de transporte oferece muito mais liberdade!

São muitos povoados pequenos, a “Espanha Selvagem”, onde você encontra gente simpática, muito disposta a conversar enquanto se toma uma boa taça de vinho. É bem legal poder parar onde quiser e curtir tudo.

Ônibus e trem ou mochila nas costas e dedo para pedir carona também são possibilidades interessantes. Os espanhóis são muito receptivos e curtem mochileiros. Já na parte francesa, a mochila não faz tanto sucesso assim e é mais indicado usar o transporte público, mesmo.

Explorei grande parte dos Pireneus dessa forma: ganhando carona entre um ponto e outro. A outra parte fiz a pé mesmo, quando segui uma das rotas de peregrinação para Santiago de Compostela. Mas, isso é outra história!

Cidade de Lérida
Lérida | Foto: Manuel Portero, via Wikimedia Commons.

Quem procura a prática de esportes de inverno deve visitar Lérida, a pouco menos de duas horas de Barcelona, e integra a lista de destinos nas cadeias montanhosas da Europa.

É um destino tradicional de inverno, com estação de esqui e tudo mais, mas o verão por lá também oferece muitas opções para quem curte trilhas e contato com a natureza.

Se você procura escaladas, não dá para perder o Parque Nacional de Ordesa, onde se localiza o ponto mais alto dos Pireneus, o Monte Perdido. São 3.355 metros de altura, mas a parte proeminente não chega aos mil.

Desde Barcelona ou de Bilbao, a distância é praticamente a mesma: 3 horas e pouquinho. E a partir de ambos lugares se pode ir em trem. Outra vez, a gastronomia merece um destaque: a comida por aquelas bandas é absolutamente incrível, como em todo o território espanhol. E bem em conta! Dá para provar de tudo sem estourar o orçamento.

9. Sistema Central

Serra da Estrela
Serra da Estrela | Foto: Ricardo e Gonçalo, via Wikimedia Commons.

O Sistema Central é formado por sete serras que se estendem por Portugal e Espanha, bem no centro da Península Ibérica.

São quase 700 km de longitude, passando pelas regiões de Beira Alta e Beira Baixa em Portugal,  e Castilha e León, Castilha-La Mancha, Extremadura e Madrid, na Espanha. As serras que compõe o Sistema são:

  • Serra da Estrela
  • Serra da Malcata
  • Serra de Gata
  • Serra de Francia
  • Serra de Béjar
  • Serra de Gredos
  • Serra de Guadarrama

Há muito – muito mesmo! – o que ver por lá, em ambos países. Tem estâncias de esqui super animadas no inverno, vários parques e reservas naturais, lagos, algumas praias fluviais, museus (incluindo um Museu do Pão na Serra da Estrela, muito saboroso!) e várias cidadezinhas simpáticas cheias de comidinhas deliciosas para experimentar.

Chegar até essa cadeia de montanhas da Europa não é difícil: em ambos países o transporte público é bem funcional e dá para ir para os diversos pontos em trem ou ônibus.

Em Portugal, um bom ponto de partida para quem quer explorar a cadeira de montanhas é a cidade de Guarda, em meio a Serra da Estrela. Fica a 3 horas de Lisboa. Pelo lado espanhol, Candeleda – duas horas de viagem, saindo de Madrid – é a dica.

É nessa cidade onde fica o ponto mais alto do Sistema Central, o Pico Almanzor. São 2.592 metros! A partir de lá, dá para seguir para as outras serras e curtir tudo o que o Sistema Central tem para oferecer.

10. Sistema Montejunto-Estrela

cadeias montanhosas da Europa Montejunto-Estrela
Sistema Montejunto-Estrela | Foto: Nuno Marques Pedro, via Wikimedia Commons.

Essa opção na lista das cadeias montanhosas da Europa atravessa Portugal na diagonal, bem pelo centro do país.

O sistema montanhoso é composto pelas serras de Montejunto, Aire, Candeeiros, Sicó, Lousã e Açor, e vai terminar lá na Serra da Estrela, que faz parte do Sistema Central.

Quem vai para Lisboa consegue esticar facilmente até a Serra de Montejunto, para um passeio de um dia, se quiser. Ela fica pertinho de Lisboa, pouco mais de uma hora. Dá para chegar de trem e ônibus, indo para a cidade de Alenquer ou Cabana de Torres.

A natureza é o maior atrativo, sem dúvidas. São várias opções de trilhas e caminhadas leves. Há várias grutas para explorar, lindas lagoas cujas margens convidam a um picnic e até sítios arqueológicos, com museus abertos à visitação. Ah! E quem curte um bom vinho pode apreciar as muitas adegas espalhadas pelo Sistema Montejunto-Estrela.

E, se não quiser se preocupar com nada, tem como fechar uma excursão em Lisboa, que o levará para conhecer as melhores adegas da região – incluindo Montejunto!

11. Sudetos

cadeias montanhosas da Europa Sudetos
Esta cadeia passa por Alemanha, República Tcheca e Polônia.

A cadeia montanhosa dos Sudetos se prolonga por 320 km, entre a Alemanha, a República Tcheca e a Polônia, nas regiões da Boêmia e Morávia.

Essa região foi alvo de várias investidas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial e a história salta aos olhos do viajante.

Os Sudetos não são montanhas muito altas. A maior delas, Snezka, fica em solo Polonês e tem pouco mais de 1.600 metros de altura. Mas, as paisagens são de tirar o fôlego e o destino é bem famoso entre os viajantes que gostam de curtir o contato com a natureza, longas caminhadas e esportes de inverno.

Para quem pretende conhecer a região, a Polônia oferece bastante o que fazer e ver. Partindo de Varsóvia – a capital, em três horas e meia se chega a Breslávia, a maior cidade da região. A cidade tem vários pontos turísticos.

Museus contando a história local são abundantes, mas também há igrejas fabulosas, como a Catedral de São João Batista, em estilo gótico, e um zoológico/oceanário muito bem cuidado e cheio de hipopótamos, o Afrykarium.

A região toda é muito linda e tem bastante o que conhecer. Quem vai para lá não pode perder uma visita a Jelenia Góra, cidade que fica a pouco mais de hora e meia de viagem. Consulte uma excursão para Jelenia Góra.

Os parques nacionais mais bonitos dessa cadeia montanhosa da Europa ficam na região da cidade. E isso não é tudo: ainda dá para visitar o Vale dos Sudetos, com seus lindos jardins, o Palácio Wojanow com seu restaurante e spa maravilhosos e muitos outros pontos turísticos!

12. Montes Urais

cadeias montanhosas da Europa Montes Urais
São quase 2.500km que separam o continente europeu da Ásia.

Os Monteis Urais formam mais uma das cadeias montanhosas da Europa não muito visadas pelos turistas. São quase 2.500km de extensão, que separam geograficamente o continente europeu da Ásia, e se localizam na Rússia.

O ponto mais alto é o monte Narodnaya, com 1.895 metros de altura. Ele fica na região de Komi, a umas doze horas de Moscou.

Toda a região é muito bonita, com parques nacionais belíssimos, vários monumentos e museus. Se você pretende passear por ali e de repente até subir o monte, a cidade de Inta é a melhor base!

Já deu para perceber que quem quer visitar os Urais deve estar preparado para viajar bastante. Até dá para ir em carro ou trem até a cidade de Ecaterimburgo – uma das mais interessantes – mas são mais de 2 mil km de estrada para quem sai de Moscou.

Para ter uma ideia, é mais ou menos a distância entre São Paulo e Aracaju, em Sergipe. Mais de um dia de viagem! Então, melhor pegar um voo, mesmo!

Em Ecaterimburgo, há muitas opções para o turismo. A prática de esportes de inverno também é favorecida por ali, mas a cidade oferece museus de história e de arte, parques naturais para caminhar e curtir a natureza, vários lagos e monastérios muito bonitos, como o Tikhvinskiy Zhenskiy.

13. Vosges

cadeias montanhosas da Europa Vosges
Maciço de Vosges envolve partes de três regiões: Lorraine, Alsace e Franche-Comté.

A última das cadeias montanhosas da Europa que selecionei para esta lista fica em um dos países queridinhos dos turistas: a França! Localizado no nordeste francês, o Maciço de Vosges envolve partes de três regiões: Lorraine, Alsace e Franche-Comté.

O acesso é prático, dá para chegar tranquilamente de trem e avião, ou mesmo de carro. São menos de 5 horas de estrada para quem sai de Paris.

A viagem vale muito a pena. O caminho é repleto de paragens lindas, de natureza variada. Já na região dominada pelos Vosges se encontram dois parques naturais maravilhosos: o Parc Naturel Regional de Vosges Du Nord e o Parc Naturel des Ballons des Vosges. Neste último, se localiza o pico mais alto da cadeia montanhosa, o Gran Ballon, com seus 1424 metros.

As atividades oferecidas por ali são as mais variadas. Caminhadas, pesca, esportes aquáticos e mountain bike animam os turistas no verão. No inverno, o local brinda o viajante com possibilidade de snowboard, esqui e trenó, para deslizar gostoso pelas montanhas geladas!

Minha cidade favorita da região é Metz, em Lorraine, com seus museus, jardins lindos, igrejas e lagos encantadores. Ela fica a uma horinha de viagem do parque de Vosges du Nord e duas horas e meia do Gran Ballon.

Existem várias outras cidades, inclusive mais próximas aos parques. Eu gosto de Metz porque, ao ser uma cidade relativamente grande, oferece bastante possibilidades para o turismo.

Mas também super indico visitar as cidades menores da região, se o tempo de viagem permitir. Tudo muito lindo por lá!

Dicas das cadeias montanhosas da Europa

Muito além dos pacotes para cidades tradicionalmente escolhidas para as férias, o Velho Continente tem mais belezas a oferecer ao viajante.

Explorar as cadeias montanhosas da Europa é uma aventura incrível! Tanto para quem gosta de praticar esportes como para quem prefere uma caminhada suave, só para curtir a natureza, visitar as cordilheiras europeias é uma opção de turismo diferente e muito enriquecedora!

E para finalizar, dá só uma olhada nesse vídeo lindo feito pelo site oficial de turismo da Europa sobre os Alpes do continente:

Já escolheu para quais cadeias montanhosas da Europa você vai viajar? Deixe sua resposta nos comentários!

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Rain Brinati

Rain Brinati, 36 anos, é professora de idiomas e está engatinhando na realização de um de seus sonhos: se tornar escritora. É uma pessoa muito curiosa, que quer aprender sobre todas as coisas e curte muito papear longamente sobre qualquer assunto. Se interessa por tudo, de livros, arte e música a futebol, games e cerveja. She's into everything. Morou na Europa por mais de 10 anos. É apaixonada por viagens e dizem por aí que já rodou bastante. Ela não concorda e segue embarcando em novas aventuras.

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