Basílica de São Pedro: horários, curiosidades e dicas

A Basílica de São Pedro é um dos mais famosos pontos turísticos da Itália, ela está localizada no estado do Vaticano (que é considerado um país), formando em seu centro a praça mais imponente e monumental do mundo, com suas 284 colunas, 88 pilastras que sustentam 140 estátuas de santos reconhecidos pela igreja católica.

Com uma esplêndida cúpula, de onde se pode ver toda a cidade de Roma, a Basílica de São Pedro é um dos lugares mais visitados da Cidade Eterna, seja por suas belezas artísticas ou por ser a sede das principais manifestações do culto católico no mundo. Quem nunca viu o Papa celebrando a Missa do Galo, na noite de Natal, pela televisão? Ou viu as celebrações da Páscoa e da Semana Santa? Ou ainda, acompanhou os momentos em que um Papa é escolhido?

Inicialmente, ela foi construída para abrigar as correntes que foram utilizadas para aprisionar São Pedro, durante seu martírio, e seus restos mortais. Porém, no decorrer dos séculos, com a ascensão da Igreja Católica tornou-se a mais famosa e majestosa construção, projetada pelo arquiteto Bernini para representar o catolicismo.

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Interior da Basílica de São Pedro

A Basílica de São Pedro foi projetada pelo arquiteto Gian Lorenzo Bernini, no Séc. XVII.

Construída em forma de cruz, possui em sua frente uma imensa praça, a Piazza San Pietro, cujas laterais são formadas por imensas colunas, postas em forma de semicírculos, que se estendem por toda a praça. A ideia é sugerir acolhimento, em forma de abraço, a todos os que chegam para visitá-la.

No centro da praça, um imponente obelisco egípcio e duas fontes (chafarizes) feitas de mármore ornamentam a entrada da Basílica.

Durante as festas de Natal, um grande presépio é montado para os visitantes e é neste lugar que acontecem as missas públicas, durante às quais peregrinos de todas as partes do mundo chegam para ver o Papa.

O acesso à Basílica é feito pela Porta dos Sacramentos, a partir da qual o visitante se depara com o grande salão principal. É impossível não impactar os olhos de quem chega, pela suntuosidade da arquitetura em mármore e detalhes em ouro.

Ao seu redor, podemos encontrar várias capelas e as principais são: a Capela da Pietá (onde se encontra a famosa estátua feita por Michelangelo), de São Sebastião, do Santíssimo Sacramento, do Batismo e a Capela Sistina.

Altares da Basílica de São Pedro

Também é possível encontrar os altares da Crucificação de São Pedro, São José e São Tomé, o altar do Sagrado Coração de Jesus, a capela de Madonna de Colona, o altar de São Pedro e o Paralítico, a abside com a cátedra de São Pedro, o altar de Miguel Arcanjo e o altar de La Navicella.

Ao final do salão central, um grande monumento chama a atenção no altar-mor, é o Baldaquino, construído por Bernini para proteger o túmulo de São Pedro, uma obra prima técnica e artística para o Papa Urbano VIII Barberini.

Em suas laterais, duas escadarias levam o visitante a uma capela subterrânea da Basílica, a Capela da Confissão, cujo nome representa a confissão de fé de São Pedro e na qual se encontra seu túmulo.

Se a ideia é conhecer os pormenores da Basílica, o ideal é garantir uma visita guiada com pequenos grupos ou adquirir um áudio-guia, para que nenhum detalhe seja perdido, pois ela é pura história e arte!

O giro compreende os principais pontos turísticos do Vaticano, incluindo os Museus do Vaticano e a Capela Sistina (uma das maiores obras de Michelangelo!), os Jardins do Vaticano e as Grutas do Vaticano, nas quais se encontram as tumbas de todos os Papas.

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A Capela Sistina

A Capela Sistina é um show à parte. Para os católicos, os afrescos são um mergulho na própria “Revelação Divina”. Por toda a parte é possível ver representada a fé inspirando o homem, deixada há séculos nas Sagradas Escrituras.

Seu nome é uma homenagem ao Papa Sisto IV, que representou a Igreja entre 1471 a 1484. Em seu interior, a decoração nas paredes retrata momentos marcantes da história cristã, como aquela que falam de Moisés, a do Cristo e os Pontífices da Igreja.

No centro, é remontada a história da Gênese, desde a criação até a queda do Homem, do Dilúvio até o renascer da humanidade, com a família de Noé.

Sua cúpula, construída por Michelangelo, é considerada um marco da pintura Renascentista e nela é retratada outra grande obra, O Juízo Final, também de Michelangelo.

Entrada reservada => Visita autoguiada à Basílica de São Pedro

Os Museus do Vaticano

Sim, museus! Porque são vários, interligados, formando um circuito de belas obras dispostas por temas, épocas ou coleções pertencentes aos diversos Papas.

Independentemente de você ter algum conhecimento ou não, vale à pena a visita, porque o lugar é emocionante. São pinturas nos tetos, mosaicos, esculturas, tapeçarias e afrescos de indescritível beleza, deixados por artistas como Rafael e Michelangelo.

O famoso Pátio da Pinha é geralmente por onde todos começam o circuito dos Museus do Vaticano. Esse pátio recebeu esse nome devido a uma imensa pinha colocada em destaque da parede em semicírculo de um dos museus.

Dizem que esta escultura fazia parte de uma fonte das termas privadas de Agripa, um nobre da Roma Antiga.

A outra obra interessante do Pátio da Pinha é a esfera dourada chamada “Sfera con Sfera”, de 1990. Seu criador foi o artista italiano chamado Pomodoro e, segundo ele, representa o cristianismo. Confesso que não entendi bem o porquê.

Excursão => Museus do Vaticano, Capela Sistina e Basílica de São Pedro

Planeje-se para conhecer os museus do Vaticano

Para conhecer os museus do Vaticano, disponibilize pelo menos um dia, porque as filas de acesso são enormes e não vale à pena passar por lá correndo. Mas se você não tem tanto tempo assim, o ideal é dar uma priorizada.

Minha dica é o Jardim Octogonal, no qual o Papa Julius II colecionou inúmeras esculturas clássicas antigas, da Roma dos Césares e da Roma dos Papas. Em destaque, as obras“ The Belvedere Apollo” e “Laocona”, que estão nos seus lugares desde 1503!

A escultura da Laocona foi encontrada no Monte Esquilino, em 1506. Ao realizarem os estudos sobre a época de sua criação, identificou-se que é uma obra de arte feita por volta dos anos 40-30 AC. Incrível!

Ela retrata o momento em que um discípulo de Apollo e seus filhos estão sendo atacados por duas serpentes enviadas por Athena e Poseidon, porque ele tentou avisar aos seus amigos de Tróia que não recebessem o presente em forma de Cavalo, deixado pelos Gregos.

Outro lugar muito interessante é a Galeria dos Mapas, que tem esse nome devido aos 40 afrescos de mapas, que representa as regiões italianas e as propriedades papais da época do papa Gregório XIII (1572 a 1585).

A importância dessas informações cartográficas é enorme para história da civilização e além disso, são de um colorido maravilhoso!

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Curiosidades da Basílica

E graças à genialidade de Benini, as colunas da Basílica de São Pedro oferecem ao visitante uma surpresa intrigante.

Ao se posicionar em alguns círculos espalhados pela praça, ao olhar para as colunas da Basílica, dá para ver todas elas alinhadas perfeitamente, uma atrás da outra, como se em um golpe de vista elas tivessem se movido.

Outra coisa que desperta a curiosidade é a Guarda Oficial do Vaticano, a Guarda Svizzera.

Com uniformes de um colorido bem alegre e em estilo renascentista, os rapazes, que não podem ter idade superior a 30 anos, são uma atração à parte. Permanecem imóveis, aparentemente, alheios ao ir e vir de tantas pessoas, que sempre tentam enquadrá-los nas fotos que levarão como lembrança.

A estátua Pietá de Michelangelo, feita quando ele tinha apenas 23 anos, é a única obra da Basílica que está protegida por uma parede de vidro a prova de balas.

Isso se deve à tentativa de destruição que ela sofreu, quando um visitante desequilibrado, atirou um martelo em sua direção, quebrando uma das mãos de Maria.

Entretanto esse episódio serviu para que, durante sua restauração, fosse encontrado um monograma, a letra M de Michelangelo, nas linhas da mão danificada.

Os pés da estátua de São Pedro, totalmente feita de mármore, estão bastante desgastados, devido à devoção dos fiéis, que ao passarem por ela, fazem suas orações tocando neles, em busca de bençãos.

Para se chegar na Capela Sistina, prepare-se, são mais de 500 degraus! Embora tenha um elevador para o acesso, ele só leva até parte do caminho, restando cerca de 320 degraus para que o visitante termine o percurso. Haja fôlego!

Vaticano => Cúpula da Basílica e tour pelas criptas

Antes de ir é bom saber

É possível fazer o tour evitando as filas e essa é outra dica muito importante, porque independente da época, sempre tem muita gente para visitar esses locais, o que nos faz perder muito tempo, entre uma atração e outra.

Também é importante saber antes de visitar a Basílica que, se o dia escolhido for aquele em que o Papa vai aparecer, é indispensável comprar o bilhete de acesso à Basílica antecipadamente. E não esqueçam: nada de ombros de fora, shorts ou minissaias.

Horário de Funcionamento:

A Basílica fica aberta de segunda a sábado, das 7h às 18h30. As missas de hora em hora, começando às 9h.

Para chegar com tranquilidade, o ideal é pegar o metrô e descer na estação Ottaviano.

História na Basílica de São Pedro

Se você gosta de história, visitar a Basílica de São Pedro é uma volta ao passado em todos os sentidos, pois ela não conta somente a história da Itália, mas a de toda a humanidade.

Ela fala de fé, de conquista e da capacidade do Homem em criar coisas belíssimas. Sem falar que a arte está por toda a parte.

Simplesmente um passeio inesquecível, que merece ser feito mais de uma vez!

Gostou de conhecer em detalhes o mapa da Basílica de São Pedro? Deixe suas dúvidas e sugestões nos comentários abaixo!

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