13 curiosidades da Inglaterra: cultura e costumes históricos

Não tenho dúvidas de que ter conhecimento sobre as principais e mais interessantes curiosidades da Inglaterra, assim como os costumes, pode tornar a sua viagem para o país ainda mais divertida e proveitosa.

Já imaginou que bacana reconhecer traços da cultura da Inglaterra durante sua viagem ao país? Ações simples, como contar suas moedas, comer um sanduíche ou ter que aguardar em filas, podem se tornar muito mais memoráveis.

Talvez você já saiba que os britânicos gostam bastante de chá e que pontualidade é assunto sério para eles. Mas os costumes da Inglaterra vão muito além disso. Você consegue adivinhar qual é a típica “conversa de elevador” deles?

Tem ideia de quantas línguas são faladas em Londres? Já ouviu falar de um urso polar (e outros animais) que foi mantido em cativeiro num ponto turístico do país? Acho que já deu para ver que há muitas curiosidades relacionadas ao maior país do Reino Unido!

Lembre-se que saber tudo sobre a Inglaterra não tem a ver somente com curiosidade. Alguns hábitos usuais para nós, podem parecer esquisitos – ou até mesmo falta de educação – aos olhos dos britânicos. Por isso, é importante ficar atentos aos costumes locais ao viajar.

Nesse artigo, ao longo de 13 tópicos, você vai conhecer fatos históricos da Inglaterra, descobrir lugares únicos e curiosidades sobre o comportamento dos ingleses e até mesmo sobre o futebol. Então, continue acompanhando este post para saber tudo sobre os fatos mais interessantes da Inglaterra!

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Curiosidades da Inglaterra

1. Chá e cerveja são as bebidas preferidas dos britânicos
2. Marmite: você ama ou você odeia
3. Sanduíche é almoço
4. Inglaterra, o país do futebol
5. Londres já foi a maior cidade do mundo
6. Big Ben não é um relógio
7. Museus de Londres
8. Keep Calm and conheça a história dessa icônica frase
9. Os seis corvos da Tower of London
10. Menagerie de Londres
11. O que muita gente não sabe sobre os motoristas dos táxis pretos de Londres
12. Shakespeare tinha o selo de aprovação da realeza
13. Como se dar bem com os britânicos

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Costumes e cultura da Inglaterra

1) Chá e cerveja são as bebidas preferidas dos britânicos

Essas duas bebidas são parte essencial da cultura britânica. O consumo de chá e as idas aos pubs para tomar cerveja com os amigos são atividades que fazem parte da rotina e dos costumes da Inglaterra. O Reino Unido tem quase 70 milhões de habitantes e a maioria dos nativos bebe chá.

Estima-se que no país as pessoas bebam, no total, cerca de 100 milhões de xícaras de chá por dia. Esse número resulta em quase 36 bilhões por ano!

Dessa maneira, nem mesmo café é tão consumido, atingindo a marca de 70 milhões de xícaras diárias.

O consumo de cerveja também é alto, afinal, a bebida faz parte da vida dos britânicos há séculos.  Em média, a cada dez drinks servidos em pubs, sete são cerveja.

Atualmente, a quantidade de pubs na Grã-bretanha está perto de 50 mil. Inclusive, há vários pub crawls em Londres.

Além de ser parte da cultura da Inglaterra – e de outros países próximos – o apreço por cerveja é, inegavelmente, muito benéfico.

O mercado da bebida emprega mais de 890 mil pessoas e é responsável por gerar 22,9 bilhões de libras para a economia da Grã-Bretanha anualmente.’

2) Marmite: você ama ou você odeia

Marmite é uma pasta feita de levedura concentrada e foi inventada, por acidente, em 1902. A curiosidade é que esse alimento divide a nação em dois grupos: as que amam marmite e as que detestam.

Por conta dessa fama de que não existe meio termo quando o assunto é gostar de marmite, o slogan da polêmica iguaria já foi “Love it or hate it”.

Marmite é considerado tipicamente britânico e faz parte da cultura e dos costumes da Inglaterra.

Dessa maneira, a pasta entrou até mesmo para o vocabulário dos ingleses, que podem descrever pessoas e suas personalidades dizendo que elas são como marmite: você ama ou você odeia.

3) Costumes da Inglaterra: sanduíche é almoço

Você tem ideia do que milhões de ingleses comem no seu horário de almoço? Sanduíche. Isso mesmo, no dia a dia, o costume da Inglaterra é comer o que consideramos um lanche no Brasil.

Mas é claro que eles não comem somente um sanduíche: salgadinho, frutas e suco de caixinha geralmente estão inclusos no pacote. Uma das maiores curiosidades da Inglaterra em relação à alimentação é que a refeição mais completa é o jantar.

Sim, é a noite que eles aproveitam as comidas tradicionais da Inglaterra. Se você tem muita fome no almoço, quando viajar para a Inglaterra, seu almoço não precisa ser sanduíche.

Esse é um dos costumes que está mais ligado à rotina de quem sai de casa para trabalhar, estudar ou fazer qualquer outra atividade na Inglaterra.

Mas, se você estiver fazendo essa viagem para estudar e for se hospedar na casa de alguma família durante a sua estadia, já sabe o que vai ganhar de almoço.

4) Inglaterra, o país do futebol 

O Brasil, berço de atletas excepcionais, é chamado por muitos de “o país do futebol”. Apesar de ser parte essencial da cultura brasileira, o futebol, assim como diversos outros esportes foram criados em terras britânicas.

Além disso, uma das curiosidades do futebol da Inglaterra é que, mesmo tendo sido o berço do futebol, a Inglaterra só venceu a copa do mundo uma única vez, no ano de 1966, quando foi sede do torneio.

Para viver mais o esporte local, agende um tour pelo estádio do Chelsea na Inglaterra.

5) Londres já foi a maior cidade do mundo 

Entre as curiosidades da Inglaterra, também há uma questão populacional, visto que Londres foi a primeira cidade cuja população atingiu a marca de mais de um milhão de pessoas.

O feito ocorreu em 1811, e a capital manteve o posto de maior cidade do mundo por quase 150 anos.

Depois de mais de um século, no ano de 1957, Tóquio passou a ocupar o primeiro lugar. Atualmente, a metrópole japonesa segue liderando a lista.

6) Big Ben não é um relógio

Você sabe o que é o Big Ben? Mesmo achando que sim, afinal é um dos lugares turísticos de Londres, talvez você esteja enganado.

Muita gente pensa que Big Ben é o nome dado ao icônico relógio de quatro faces, quando, na realidade, se refere ao sino que existe dentro da torre do relógio.

O verdadeiro nome da torre é The Elizabeth Tower (A Torre de Elizabeth), como forma de homenagem à rainha da Inglaterra.

7) Museus de Londres 

Londres é uma cidade que exala história, conhecimento e cultura. O fato de que, na capital, há mais de 170 museus espalhados, confirma esse pensamento.

Entre os museus de Londres mais conhecidos da cidade estão o British Museum, o Madame Tussauds e o Science Museum.

A metrópole comporta tudo que é tipo de museu, dos mais clássicos aos mais esquisitos. Um museu chamado House of Dreams (Casa dos Sonhos) é, certamente, um ótimo exemplo das variedades que se encontram em Londres.

O local é a casa de Stephen Wright, artista que, no final da década de 1980, iniciou um projeto para vida. Sua casa virou um diário da sua vida e é aberta ao público.

8) Keep Calm and conheça a história dessa icônica frase

A frase Keep Calm and Carry On, que significa “fique calmo e siga em frente”, é muito famosa, e não só na Inglaterra.

Apesar de conhecer a frase e até mesmo saber qual o seu país de origem, a maioria das pessoas não conhece a história curiosa por trás dela, que faz parte da cultura da Inglaterra.

Em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial, o governo criou três pôsteres que deveriam passar mensagens de esperança para a população.

O pôster que dizia Keep Calm and Carry On era uma de três ideias, mas foi a única que não chegou a se tornar pública na época. 

9) Os seis corvos da Tower of London

Há uma superstição que diz que é preciso manter seis corvos na Tower of London (Torre de Londres), caso contrário, tanto a Torre quanto o reino irão às ruínas. Conta-se que Charles II foi o primeiro a insistir que os pássaros não poderiam sair do local.

Hoje em dia, os corvos ainda são mantidos no espaço: os seis que são exigidos e um extra, afinal, não dá para arriscar. Os nomes dos pássaros atuais são Jubilee, Harris, Gripp, Rocky, Erin, Poppy e Merlina. É possível conhecê-los ao visitar a Torre de Londres.

10) Menagerie de Londres

Menagerie é o termo originado da língua francesa usada para nomear uma coleção particular de animais exóticos e selvagens (vivos!). Entre os anos de 1200 e 1835, a Tower of London (Torre de Londres) foi casa para um menagerie.

Assim, um leão, um elefante e até mesmo um urso polar já viveram no local. Muitos dos animais foram dados como presentes reais, um dos costumes da Inglaterra naquela época.

Localizado no Regent’s Park, um importante e conhecido parque de Londres, o London Zoo (Zoológico de Londres) foi fundado com os 150 animais retirados do menagerie na época. Um absurdo manter animais de grande porte assim fora da vida selvagem!

11) Sobre os motoristas dos táxis pretos de Londres

Se tornar motorista dos mundialmente conhecidos táxis pretos de Londres é muito mais complexo do que as pessoas imaginam.

Aposto que essa, entre as curiosidades da Inglaterra, é novidade para você! Mas, afinal, o que é tão interessante sobre quem dirige os táxis pretos?

Para ter o direito de dirigir os tais táxis, os motoristas precisam passar num teste, e se preparar para ele pode levar vários anos.

Na prova, que se chama The Knowledge, é exigido que os candidatos a motoristas da capital britânica saibam os nomes de todas as ruas da capital e centenas de rotas para se locomover na cidade.

Se você vai para a Inglaterra e pretende usar táxi, agora já sabe que os motoristas são bem preparados. Para conhecer outros meios de como se locomover em Londres, veja o artigo.

12) Shakespeare tinha o selo de aprovação da realeza

Algumas das obras mais famosas do poeta, dramaturgo e ator William Shakespeare são Romeu e Julieta, Otelo e Hamlet. As obras, assim como Shakespeare, são mundialmente famosas.

Ele foi, sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história da humanidade e agradava até mesmo a realeza. A rainha Elizabeth I, por exemplo, tinha o hábito de convidá-lo para se apresentar na corte real.

Há diversos passeios na Inglaterra em que o dramaturgo é o tema central, como a excursão para a casa onde Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon.

13) Como se dar bem com os britânicos

Quem vive na Inglaterra tem certos costumes, parte da cultura, que são bem diferentes do que temos no Brasil e em vários outros países. Sem dúvida, algo que você não deveria esquecer, é que os britânicos prezam muito pela pontualidade.

Horário marcado é assunto sério para eles. Então, se quiser causar um boa impressão e evitar irritar os nativos que você conhecer, evite se atrasar. Outro entre os fatos interessantes da Inglaterra com o qual é preciso ter cuidado, é o excesso de intimidade.

Assim como cumprimentar com abraços e beijos nas bochechas, que é algo natural para o brasileiro, assuntos aparentemente triviais para nós, podem soar um tanto quanto inconvenientes para os ingleses.

Perguntar sobre a idade, gostos pessoas e relacionamentos pode não ser a sua melhor opção logo ao conhecer alguém.

Assim, a melhor saída, quando você não tem certeza se pode avançar para outros tópicos, geralmente, é falar sobre o clima. Por ser muito instável, o clima da Inglaterra se tornou o “papo de elevador” ideal para essa população tão reservada.

Londres mantém vivas suas tradições

Depois de décadas governando majestosamente no trono de uma das mais tradicionais monarquias do mundo na Inglaterra, a rainha Elizabeth II assumiu anos atrás em uma entrevista que passou por uma das fases mais difíceis de seu reinado.

Primeiro foram os escândalos matrimoniais com os filhos e Andrew, depois os problemas com o imposto de renda, e, para terminar, o inferno que consumiu uma das mais imponentes alas de sua casa de campo favorita, o castelo de Windsor.

Poucos sabiam, no entanto, que tais fatalidades acabariam trazendo para Londres – uma das capitais mais visitadas do mundo – uma atração a mais para o turismo em Londres.

Apertada financeiramente devido aos custos da reconstrução de Windsor – cerca de 60 milhões de dólares -, a família real decidiu abrir ao público as portas do até então impenetrável palácio de Buckingham. É verdade que a decisão só incluiu 18 dos 540 aposentos que compõem a geografia arquitetônica da residência.

Mas, apesar disso, a medida fez de Londres uma cidade ainda mais aberta. E provou que a sisuda capital britânica do passado, que se uniu definitivamente ao resto do continente pelo Euro-tunnel, não era mais a mesma, e estava mais que nunca disposta a receber bem os turistas de todo o mundo.

Não que a cidade precisasse de novas atrações para quem estava planejando viajar para Londres. Seus principais monumentos compõem algumas das mais célebres paisagens do mundo.

A Tower of London, as Casas do Parlamento e o Big Ben são monumentos da Inglaterra conhecidos pelos quatro cantos do planeta. Isto sem falar no museu de cera da Madame Tussaud, no primeiro Hard Rock Café e na famosa loja Harrods, verdadeiros marcos de turismo internacional.

Apesar de ser uma das mais antigas capitais europeias, poucos sabem, no entanto, que grande parte de Londres que se conhece hoje começou a ser construída somente após 1666, sob o reinado de Charles II.

Na época, três quartos da zona urbana foram consumidos por um grande incêndio que fez da cidade um terreno de escombros.

Imediatamente após o fogo se extinguir, a família Stuart, que voltara triunfal ao poder com o assassinato de Oliver Cromwell, contratou um dos mais ilustres arquitetos da época para redesenhar a malha urbana.

Em pouco tempo, Sir Christopher Wren se encarregou de encher Londres de belas mansões, de teatros, de óperas e de ruas largas, como as majestosas avenidas The Mall e Piccadilly. Indo além de seu tempo, Wren idealizou a cidade cercada por 52 igrejas, entre elas a sua obra-prima: a magnífica catedral de Saint Paul.

Hoje, quase três séculos depois do final da obra, que durou 35 anos, a gigantesca cúpula de Saint Paul ainda permanece corno uma das mais altas do mundo, perdendo apenas para a da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Nas décadas que se seguiram à restauração da monarquia, a Grã-Bretanha não parou de prosperar.

A derrota da França e a subida da rainha Vitória ao poder mantiveram Londres na liderança econômica mundial até o estouro da Segunda Grande Guerra.

Nessa fase, a cidade passou à posição de primeiro centro bancário e de seguros do mundo, e de lá saíam decisões que influenciavam todas as bolsas de valores da Terra.

Nos aristocráticos salões de leitura da British Library – hoje abertos para visitação – os maiores pensadores discutiam as bases filosóficas que abalariam o planeta e dariam urna forma nova ao século 20. Entre eles, Karl Marx trabalhava na elaboração do seu O Capital. Ao mesmo tempo, a vida mundana da cidade crescia, e filas imensas cercavam os teatros do West End, do Covent Garden e de Saint Martins Lane.

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Recordações vivas da glória de um império

Essa prosperidade se via também na sofisticação da população, que crescia sem parar e abarrotava as elegantes lojas que ocupavam as principais avenidas.

Aberta em 1707 por um sapateiro da rainha Anne, a Fortnurn and Mason ganhara novos andares, belas luminárias de cristal e uma variedade ainda maior de iguarias vindas de todas as partes do mundo.

Depois, ainda ao longo de Piccadilly, foi a vez de Swaine, Adenev and Brigg, especializados em artigos de montaria. Mais adiante, a livraria Hatchards. Os alfaiates se instalaram no adjacente Saville Row, e as joalherias abriam ao longo da Bond Street e na recentemente inaugurada Regent Street.

Na mesma época, no ainda distante subúrbio de Knightsbridge, a loja de departamentos Harrods abre como um pequeno empório para servir aos novos moradores da região.

Apesar de enfrentarem a competição e a modernidade das novas concorrentes que proliferam em um dos maiores centros de compras do mundo, todas estas lojas permanecem abertas até hoje, mantendo clientes tradicionais, atraindo a curiosidade sobre a cidade de Londres e servindo como uma recordação viva dos momentos de glória de um império.

A maior lembrança destes tempos de apogeu ficará para sempre, no entanto, nas coleções de arte acumuladas pelos nobres ingleses e pela própria Coroa.

Entre elas, o incrível acervo de pinturas da National Gallery, os tesouros arqueológicos do British Museum e a imensa coleção de objetos decorativos do Victoria and Albert Museum. Não deixe de fazer uma visita guiada no Museu Britânico.

Apesar da riqueza cultural exposta nos museus, entre os pontos de interesse da cidade, a Tower of London e a Tower Bridge talvez sejam a atrações mais famosas da Inglaterra. Marcos iniciais do primeiro vilarejo romano que se instalou na região, ambas construções desempenharam papéis básicos na evolução da cidade e por isso sofreram grandes modificações, ao decorrer de várias épocas.

A estrutura gótica de ferros e tijolos da Tower Bridge de hoje ficou pronta em 1894. E, apesar de estar completando cem anos agora, os mecanismos que levantam as duas partes levadiças da ponte (cada uma pesando cerca de mil toneladas) funcionam muito bem.

A vizinha Tower of London, no entanto, felizmente não tem mais hoje a mesma utilidade que teve no passado. Transformado em atração turística, o prédio da torre com suas grossas paredes de pedra presenciaram a execução das rainhas Ana Bolena, Jane Grey e Catherine Howard, e fora uma das poucas construções que sobreviveram ao grande incêndio do século 17.

Suas pesadas muralhas, construídas no mais tradicional estilo normando, aprisionaram a rainha Mary da Escócia, Sir Walter Raleigh, Guy Faw-kes, Sir Tomas Wyatt, e quase todos os revolucionários que ousaram levantar a voz contra a soberania dos reis ingleses.

Do acervo que resta hoje no interior da torre, as joias da Coroa são sem dúvida a parte mais exuberante. Protegidas por um vidro à prova de bala, lá estão juntas peças de valor incalculável — como o famoso diamante Koh-i-Noor, de 108 quilates, e o Star of India, com 530 quilates —, ladeadas por muitos quilos de ouro, platina, pedras preciosas de todas as cores tamanhos, e a coleção de coroas mais impressionante do mundo.

Fora das reforçadas paredes de pedra da fortaleza, a Londres de hoje é uma cidade coberta de parques e grandes áreas de lazer, que permanecem abertas por todo o ano.

Graças ao grande volume de chuvas, o que não falta à cidade são áreas verdes, e muito verdes. O Hyde Park, o maior e mais famoso de todos os parques londrinos, foi conquistado pela Coroa, após o saque de um mosteiro que ficava em suas terras. Durante o reinado de Henrique VIII, a área ainda selvagem foi mantida como reserva de caça para a família real.

Só mesmo com a ascensão de James I é que o local foi aberto ao público e, aos poucos, adotado pela população. Atualmente, Hyde Park é essencialmente urna grande extensão de gramados, belas árvores e canteiros perfeitamente cuidados, cercada pelo Kensington Palace — residência da princesa Diana — no oeste; por Knightsbridge e Green Park, ao sul; Mayfair e Marble Arch, a leste; e Bayswater, ao norte. Bem no centro da cidade, o parque faz parte da vida de todos os londrinos.

Apesar de ter se tornado a maior entre as cidades da Inglaterra – e de toda Europa, Londres ainda é um emaranhado de condados, que olhados de perto revelam manter características bem tradicionais.

A velha Chelsea, conhecida no passado como a Cidade dos Palácios, conserva na sua face atual o mesmo ar aristocrático. Isto, mesmo depois que Kings Road, sua artéria principal, foi invadida durante os anos 70 pelos punks e pela ala mais psicodélica da moda. O mesmo pode se dizer das regiões de Mayfair e Kensington, que mantiveram-se também entre os mais requisitados redutos da cidade.

A zona de Bloomsbury, que nasceu em 1665 quando o duque de Montague construiu a primeira mansão da região (hoje no local se encontra o British Museum), se tornou a área preferida dos intelectuais, cheia de livrarias e pubs charmosos.

Seja nos restaurantes do Soho, nos teatros do West End, nos labirintos de Bank, ou nas ruelas do Inns of Court, a Londres que se prepara para varar o século 21 como uma lançadora de modas e tendências é a mesma Londres que mantém vivas suas tradições mais antigas, e festeja a cada dia o seu passado de glórias, algumas derrotas, e grandes vitórias.

Dicas das curiosidades da Inglaterra

A Inglaterra possui muita diversidade e vale a pena saber um pouco mais da sua história e cultura. Por mais que alguns costumes sejam bem diferentes do que você está familiarizado, não deixe de experimentar coisas novas durante a sua viagem.

Agora que tem conhecimento de tantas curiosidade da cultura da Inglaterra, você vai perceber muitos detalhes que, caso não tivesse lido esse artigo, certamente nem notaria!

Cada uma das curiosidades da Inglaterra que você descobriu através desse artigo vai contribuir para que a sua viagem seja mais interessante e divertida, afinal, conhecer outro país não tem somente a ver com visitar seus pontos turísticos.

E aí, qual dessas curiosidades da Inglaterra te surpreendeu mais? Deixe seu comentário!

Até + !!!

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