Está a passeio na capital da Hungria e preocupado como se locomover por lá? Pode ficar tranquilo que o transporte em Budapeste é eficiente e fácil de utilizar. Há inúmeras opções e, além de tudo, o preço é bem justo se comparado a outras cidades da Europa. Vou te contar sobre todas as alternativas possíveis, bem como os detalhes de cada uma delas.
A BKK (Budapesti Közlekedési Központ) é a empresa responsável pelo transporte e possui um aplicativo de celular, o BKK FUTÁR, que é super útil e vai te ajudar a se programar e encontrar o transporte ideal, bem como o melhor horário e o local mais próximo. Caso você tenha mais afinidade com o Google Maps, ele também vai ser essencial na sua jornada por Budapeste.
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Neste artigo você vai ver:
Como funciona o transporte em Budapeste?
O transporte em Budapeste cobre praticamente todos os pontos da cidade, assim como acontece por toda a Europa, durante o dia e à noite é servido por ônibus e tram, facilitando a vida daqueles que tem um orçamento mais limitado.
Também existe a opção de táxi, serviço 24 horas, porém, um pouco mais salgado que o transporte público convencional.
- Metrô
- Bonde
- Ônibus
- Trólebus
- Tram
- Trem
- Táxi
- Aplicativo
- Bicicleta
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Metrô
O metrô de Budapeste é o segundo mais antigo do mundo, perdendo apenas para o de Londres. Possui quatro linhas e é bem tranquilo de usar e se localizar. Funciona das 4h30 às 23h e custa em média 1,20 euros. Veja o mapa com as linhas e estações!
A linha M1, amarela, é a mais antiga e também a ideal para chegar à Avenida Andrassy, que é o boulevard mais famoso da cidade, bem como a região central, onde há maior movimento.
É também alguns das regiões turísticas de Budapeste, como a Praça dos Heróis, a Ponte das Correntes e o Parque da Cidade. É a linha mais utilizada e ainda preserva traços da arquitetura original.
A linha M2, vermelha, cruza a cidade no sentido leste a oeste e também liga importantes pontos turísticos.
Ela dá acesso ao Bastião dos Pescadores em Buda, à Grande Sinagoga e ao Parlamento Húngaro no lado Peste, passando embaixo do rio Danúbio. Uma boa ideia é fazer um cruzeiro noturno no Danúbio.
A linha M3, azul, é a ideal para quem chega do aeroporto de Budapeste através do ônibus 200E ou da rodoviária.
Ela cruza as duas linhas acima, facilitando o deslocamento até o centro. Diferente das duas anteriores, ela é considerada uma estação mal cuidada e seus trens não estão em bom estado de conservação.
A linha M4, verde, é a mais nova, foi inaugurada em 2014 e é a ideal para quem chega à cidade por malha ferroviária e para quem está em Buda e quer passear em Peste.
É a menos utilizada por viajantes, toda sua estrutura é bem diferente das outras linhas por ser a mais nova e seus trens são mais modernos que os demais.
Ao chegar à estação, você vai perceber que não existem catracas, mas sim, uma máquina laranja onde é preciso validar o bilhete antes de embarcar.
Há fiscais por toda a plataforma e, caso eles te peçam o bilhete para conferência e o mesmo não estiver validado, você leva pra casa uma multa, que pode variar entre 25 e 50 euros.
Bonde
O bonde é um dos meios de transporte mais eficientes de Budapeste, são antigos, mas funcionam muito bem.
São mais de 40 linhas que circulam por toda a cidade, entre 4h30 e 23h, com frequência de 5 a 10 minutos.
O bilhete custa em média 1,20 euros, assim como todas as opções de transporte público em Budapeste, e você pode apreciar a cidade enquanto circula.
A linha 2 percorre pelas margens do rio Danúbio, passa pelo Parlamento Húngaro, a Ponte das Correntes e por todas as atrações do lado Peste. Confira uma excursão guiada no Parlamento em Budapeste.
As linhas 19 e a 41V são um atrativo a parte, passa por todas a margem do rio Danúbio, porém, pelo lado Buda e tem conexão com a linha 2 (vermelha) do metrô.
As linhas 4 e 6 são as linhas mais movimentadas, mas não têm muita utilidade para os viajantes.
Ônibus
Budapeste possui mais de 200 linhas de ônibus operando durante o dia e à noite. Não é a primeira opção para os viajantes, pois o metrô e o bonde são mais eficientes, devido ao trânsito intenso.
As linhas diurnas começam às 4h30 e terminam às 23h e as rotas noturnas operam nesse intervalo.
O valor é o mesmo que os demais meios de transporte (1,20 euros) e também existe a opção de pagar direto ao motorista, que fica em média 1,50 euros.
A frequência média dos ônibus é de 10 a 20 minutos e, nas estações de ônibus, há um painel com as linhas que passam em cada uma delas, bem como o horário.
As linhas 16, 16A e 116 são as mais úteis, pois vão da parte plana em Peste até o alto de Buda, onde tem várias atrações para visitar.
Clássico => Ônibus turístico por 24, 48 ou 72 Horas
Trolebus
O trólebus é um dos meios de transporte que opera na periferia da cidade e está em funcionamento desde 1949.
É composto por 15 linhas que vão do número 70 ao 83, que foram substituindo algumas linhas de bonde com o passar dos anos, mas, por sorte, os bondes não foram substituídos em sua totalidade.
É uma opção mais lenta que os bondes, pois, ao passar por ruas estreitas, ele diminui a velocidade. O valor do ticket custa em média 1,20 euros, valor igual aos demais.
Tram
O sistema de Tram de Budapeste é considerado o maior do mundo e é um meio de transporte comparado ao VLT no Brasil.
Em 2016, passou a operar o veículo mais longo do mundo com 55 metros. Os trams operam na Hungria desde 1866 e hoje possui 33 linhas e mais de 600 pontos de parada.
Em todas as paradas, há um painel com as linhas que passam pelo ponto e o horário de cada uma (costumam ser super pontuais).
Há também linhas que operam 24 horas, o que facilita a vida dos baladeiros que não querem gastar com táxi.
Trem
Os trens conectam Budapeste com destinos nacionais e internacionais. Com os trens regionais HEV, você pode ir do centro até os bairros periféricos e também viajar para cidades vizinhas.
As linhas mais úteis são as de Batthyány ter para Szentendre e a de Ors Vezér tere para Godollo, que levam para povoados muito interessantes.
Para alguns destinos, pode-se utilizar o bilhete urbano, mas é preciso verificar até onde ele cobre este valor, ao contrário, é necessário pagar um valor suplementar.
As estações de trem mais centrais são a Keleti Paliaudvar e a Nyugati Paliaudvar. A frequência é de 10 a 30 minutos e a passagem pode ser comprada na estação ou diretamente dentro do trem.
Táxi
Budapeste é muito bem servida por táxi e é possível pegar normalmente na rua, apenas fazendo sinal ou em pontos de táxi.
Mas fique atento aos detalhes, como a placa amarela, que são os veículos licenciados, e ficar de olho no taxímetro. A bandeirada é 450 forints, o preço por quilômetro é 280 forints e o minuto de espera 60 forints.
Esta é opção mais cara, visto que a cidade conta com um transporte público muito eficaz e barato, porém, é a mais confortável e rápida (óbvio, dependendo do trânsito!).
Uma dica válida é solicitar o táxi por telefone. Se estiver em hotel ou em algum restaurante, peça a eles que solicitem, assim vai sair mais em conta.
Aplicativo
O aplicativo de transporte mais famoso entre nós, o Uber, não é permitido em Budapeste, mas você pode solicitar um carro pelo Taxify, que é algo bem similar.
Nesse aplicativo, você consegue simular a tarifa, ver o trajeto que o motorista irá fazer e avaliá-lo ao final da corrida.
Se preferir alugar um carro veja os preços e compare no site da RentCars.
Bicicleta
O projeto de bicicletas compartilhadas em Budapeste foi lançado em 2014 e, hoje, conta com mais de 1500 bicicletas da Bubi Bike disponíveis e 128 estações.
A cidade tem 300 quilômetros de pistas, os 30 primeiros minutos de utilização são gratuitos e o valor anual para utilização do serviço é 60 euros por ano. Aproveite e faça um grande tour de bicicleta de turismo em Budapeste.
Além de ser uma forma sustentável de locomoção em Budapeste, um passeio pelas margens do Danúbio e pelas principais pontes e atrações da cidade pode ser uma aventura e tanto.
Dicas do transporte em Budapeste
O bilhete para qualquer transporte público em Budapeste é o mesmo, você pode comprá-lo nas estações, aeroporto, bancas de revistas ou em agências dos correios.
Em alguns deles, como o ônibus e o trem, você pode pagar até mesmo dentro do veículo. Para aqueles que querem economizar ou até mesmo otimizar o processo, existem algumas opções de cartões que oferecem vantagens.
Budapest Card
O Budapest Card é um passe livre para a utilização do transporte público na cidade, além de entrada gratuita para vários atrativos, como museus e termais.
Além de descontos em restaurantes, passeios de bicicleta, ônibus hop-on hop-off, entre outros. É uma ótima opção para quem deseja fazer um passeio mais cultural e com dezenas de benefícios.
O Budapest Card 24 horas te dá um dia inteiro de transporte gratuito por 21,99 euros, o Budapest Card 48 horas tem dois dias de transporte gratuito por 32,99 euros, 72 horas o equivalente a três dias por 42,99 euros (disponível também a versão Junior para idades entre 6 e 18 anos por 32,99), 96 horas a quatro dias por 52,99 euros e o 120 horas para cinco dias por 62,99 euros.
Além de todas essas opções, ainda existe o Budapest Card Plus 72 horas, que, além de todos os benefícios de um cartão normal, te dá direto a um transfer para o aeroporto, um passeio de cruzeiro pelo Rio Danúbio e muito mais descontos para atrações exclusivas por 66,99 euros.
Abono
Agora, se você não pretende ir a tantos atrativos e poupar um pouco mais, ainda sim existe um meio que vai facilitar a sua vida, que é o abono dos bilhetes que pode ser usado em ônibus, metrô ou bonde.
Cada bilhete pode ser usado em apenas um meio de transporte e, caso você queira fazer integração de ônibus e metrô, deve comprar um transfer ticket ou bilhete com baldeação.
- Bilhete simples: 350Ft
- Abono de 10 bilhetes simples: 3.000Ft
- Bilhete de metrô reduzida: 300Ft (trajeto máximo de 3 estações)
- Bilhete com baldeação: 530Ft
- Abono de 1 dia: 1.650Ft
- Abono de 3 dias: 4.150Ft
- Abono de 7 dias: 4.950Ft
Já vai facilitar a sua vida pelo fato de não ter que comprar um bilhete toda vez que for utilizar transporte público e não precisar validar nas máquinas. Você pode comprar esse abono nas estações, aeroporto e bancas de revistas.
As facilidades de locomoção em Budapeste
Budapeste é uma cidade que se pode explorar a pé, pois, em cada canto, há algo interessante de ser ver. Apesar de ser uma cidade grande, vale a pena a caminhada pelas belas ruas e avenidas. Agende um tour a pé pago com guia histórico.
Tendo em conta que o transporte público da cidade é bem mais barato que em outras cidades europeias, ainda mais se tratando de uma capital, existem alternativas para todos os bolsos, como citei acima.
É uma cidade segura, mas é sempre importante ficar atento ao redor, principalmente ao andar a pé à noite e também durante a alta temporada, onde a cidade fica cheia de viajantes.
O ideal é você se hospedar na região central, pois, além de economizar no transporte, vai poupar seu tempo. Agora é só fazer as malas e aproveitar cada minuto!
Veja mais neste vídeo do site oficial de turismo da Hungria as belezas do país:
Ficou com dúvida em relação ao transporte em Budapeste? Responda nos comentários!
Até + !!!
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- Transfer do Aeroporto para o Hotel => nada melhor do que chegar no aeroporto e haver alguém nos esperando para levar até o hotel em Budapeste. Para ter esse conforto – sem gastar muito – indico o pesquisador de transfers para você escolher a melhor opção de trajeto e tipo de carro.
- Viagens de Trem, Ônibus e Ferry Boat => é muito prático e fácil viajar de trem pela Hungria, e por toda a Europa. Muitas vezes mais rápido, pois não se perde tempo com embarque e check-in. Minha dica para achar as melhores passagens – e mais baratas – é utilizar o buscador de tickets de trem. A ferramenta também busca bilhetes de ônibus e para travessias de balsa.
Melhores passeios em Budapeste
O ideal é reservar com antecedência os ingressos para seus passeios em Budapeste, para evitar filas de espera na entrada das atrações e garantir presença em atividades mais concorridas, pois elas podem ficar indisponíveis para compra de última hora.
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Ter um chip de celular em Budapeste com internet 100% do tempo é essencial para usar aplicativos como Uber e Google Maps, além de conversar no WhatsApp e postar aquela foto no Instagram.
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Paulistano de 40 anos e muita história pra contar. Amo e odeio a selva de pedra, e por isso faço de tudo pra viajar. Sou empresário, administrador de empresas e criador de algumas lojas virtuais. Vendi tudo em 2011 para realizar o sonho de fazer uma viagem de volta ao mundo e praticar fotografia, uma de minhas paixões. Sempre fugi das aulas de redação, mas a vontade de viajar, fazer novas amizades e compartilhar minhas andanças, me motivaram a criar o Quero Viajar Mais.
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