O mau tempo pode acabar com qualquer viagem, mas a chuva em Campos do Jordão não deve desanimar os turistas. Na verdade, o clima dá um charme a mais à cidade que já é conhecida pelas temperaturas amenas.
Além disso, incentiva ainda mais o consumo de comidas e bebidas quentinhas, fondues e chocolates. Por estar localizada no Vale do Paraíba, ao pé da Serra da Mantiqueira, grande parte dos pontos turísticos são voltados para o ecoturismo.
No entanto, para os dias mais nublados, a cidade conta com boa gastronomia, bares e museus fechados, capazes atender a todos os visitantes não só nos dias de fortes ventos, mas também na época de chuvas.
Como já falei em diversos artigos sobre a cidade, apesar de famosa nacionalmente por conta do Festival de Inverno, conta também com uma infinidade de atrações para o ano todo.
Elas podem ser visitadas por pessoas de todas as idades e contam com excelente estrutura para receber os turistas em grande parte das situações.
Em geral é muito difícil chover em Campos do Jordão, mas o meses com maior probabilidade para tal são fevereiro e março. Essa chuvas são, na verdade, pequenas pancadas, conhecidas como “chuvas de verão”.
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Chuva em Campos do Jordão
Mas o que fazer com chuva em Campos do Jordão? Primeiro pesquise os lugares mais visitados de Campos do Jordão. Para te ajudar fiz uma lista de atrações e lugares que vão te ajudar a montar também um “plano B” para seu roteiro de viagem. Afinal, contratempos podem surgir. Vamos à lista?
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- Tour pela Cervejaria Baden Baden
- Palácio da Boa Vista
- Auditório Claudio Santoro
- Museu da Xilogravura
- Iceland Bar de gelo
- Vila Capivari
- Gastronomia
- Centros Comerciais
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Onde ir em Campos do Jordão com chuva
Tour pela Cervejaria Baden Baden
A Fábrica Baden Baden foi fundada em 1999. É a principal cervejaria artesanal de toda a região do Vale do Paraíba. E, portanto, uma sugestão de ouro para os dias chuvosos em Campos do Jordão. O Baden Baden Tour recebe mais de 1 milhão de pessoas por ano.
Os participantes podem provar diversos tipos de cervejas, como as versões dos chopes Cristal e Bock. Ao mesmo tempo, conhecem todas as fases do processo de fabricação da bebida, que é feita de maneira artesanal. As visitas são feitas de segunda à segunda-feira, das 10 às 17 horas.
O ingresso custa 30 reais por pessoa. Os passeios podem ser agendados antecipadamente pelo telefone (12) 3663-3610 ou na recepção da cervejaria. A fábrica fica na Avenida Matheus da Costa Pinto, 1653, na Vila Santa Cruz.
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Palácio da Boa Vista
O museu é famoso por ser a residência oficial do governador do Estado de São Paulo, na estância climática. O Palácio da Boa Vista é também um local que deve ser visitado por ter em seu arsenal mais de duas mil peças e obras de arte dos séculos 17 ao 20.
Entre elas, imagens sacras e quadros de artistas como Tarsila do Amaral, Anita Malfati e Di Cavalcanti. Lembrando um castelo medieval, foi construído entre os anos de 1938 e 1964. Conta com 3 mil m² divididos em 105 cômodos que dão também abrigo a esculturas barrocas.
Elas estão disponíveis ao público de quarta-feira a domingo, das 10 às 12 horas e das 14 às 17 horas. O endereço é: Avenida Dr. Adhemar de Barros, 3001, no bairro Alto da Boa Vista.
Auditório Claudio Santoro
Tendo o Palácio da Boa Vista como ponto de referência, o Auditório Cláudio Santoro é conhecido por ser sede de diversas apresentações no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.
Ele fica ao lado de outro ponto turístico para ir em Campos, o Museu Felícia Leirner, mas como este é a céu aberto, não é apropriado para dias chuvosos (talvez nublados). Em dias limpos é uma ótima pedida para os amantes da natureza para ver tanto o nascer quanto o pôr do sol.
O local tem a Pedra do Baú como plano de fundo junto as esculturas e araucárias. Já o Auditório é referência por sua arquitetura. Feito para abrigar mais de 800 pessoas, tornou-se palco de apresentações de dança, teatro e música.
Museu Casa da Xilogravura
Outra opção de roteiro para um dia de chuva em Campos do Jordão é a Museu Casa da Xilogravura, sediado no antigo Mosteiro de São João.
Posteriormente foi residência do professor da Universidade de São Paulo Antônio F. Costella e conta com vinte salões, que expõem mais de duas mil obras feitas por mais de 300 artistas do Brasil.
O museu tem em sua grade de programação o Encontro com o Artista, em que ao receber uma mostra ou e exposição de esculturas ou artes plásticas, os visitantes tem a oportunidade de conhecer também os autores e conversar com eles sobre as referencias para a confecção das mesmas.
Para quem não sabe, a xilogravura é uma técnica de origem chinesa muito difundida no nordeste brasileiro pelos cordéis. São gravuras em pedaços de madeira que recebem uma tinta e são transferidas para o papel.
Assim várias gerações contaram suas histórias no sertão, com contos e fábulas sobre as conquistas de terras da região.
Opções => Tour em Campos do Jordão
Iceland Bar de gelo
Outra ótima opção para os dias de chuva em Campos do Jordão e que fica bem no centrinho do Capivari é o Iceland Bar de Gelo. O lugar garante aos visitantes drinks em um bar com temperaturas entre -25ºC e -15ºC. Dessa maneira, é um inverno em Campos do Jordão o ano todo!
Particularmente é meu bar preferido da cidade, já que você paga 68 reais e tem direito a duas bebidas e casacos e luvas próprias para não congelar. O local foi inaugurado em 2017 e é o primeiro bar do Vale do Paraíba 100% de gelo. Foram necessários mais de 38 mil quilos de gelo para construí-lo.
Ao entrar no bar, você já vê paredes enormes de gelo e várias esculturas com iluminação feita para garantir boas fotos. No ambiente, há desde um trono para fotos no estilo Game of Thrones até um escorregador. Para beber, você pode escolher drinks com vodka, sucos ou refrigerantes.
Cada grupo que entra no Iceland permanece no local de gelo por até 20 minutos, por conta da temperatura negativa.
Há outro lounge do lado de fora com uma loja de conveniência para lembrancinhas como uma foto com moldura personalizada, que os funcionários tiram e vendem no final da visitação pelo valor médio de 10 reais.
As visitações vão de segunda-feira a sábado, das 11 às 23 horas; aos domingos das 11 às 20 horas. O lugar fica na Avenida Macedo Soares, 123, dentro do Mercado São Bento, ao lado do Pastel do Maluf, no centro turístico de Campos do Jordão.
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Capivari
Trata-se de um lugar turístico que reúne em poucas ruas uma vasta gama de lojas, shoppings, galerias, restaurantes, bares, cafeterias e atrativos turísticos. A Praça do Capivari é, assim, um dos cartões postais da região, conhecida por seu charme, estilo europeu.
É tida pelos turistas como “onde tudo acontece”, então para que ficar gastando sola de sapato, não é? Além disso, a Vila Capivari é um bairro eclético e tradicional, sede de muitas das apresentações gratuitas do Festival de Inverno da cidade.
Recebe, dessa forma, centenas de turistas durante a alta temporada e também em outras estações do ano. É palco de programações culturais o ano todo, elaborados para que os turistas percam um pouco do estigma de que apenas no inverno a cidade se movimenta.
A Vila, como também é chamada, recebe anualmente diversos festivais gastronômicos que são destaque em toda a região. Estão entre eles a Festa do Pinhão e o Festival da Truta, onde todos os restaurantes devem elaborar pratos com o peixe e competem para selecionar o melhor.
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Restaurantes
Dentre as diversas atrações de Campos do Jordão em um dia de chuva em Campos do Jordão, o lado gastronômico tem seu valor.
Já imaginou estar em uma cidade serrana, num dia nublado, com uma taça de vinho ou licor (produzido artesanalmente) e um rodízio de fondue, em meio a lareiras e mantas para aconchegar o corpo?
O polo gastronômico da “Suíça brasileira” é enorme e tem como referência uma alimentação mais confort e gourmet. A fondue é um bom exemplo de prato tradicional de Campos do Jordão, que consiste em uma mistura dos queijos Gruyère e Emmental fundidos com vinho.
O prato acompanha em geral legumes cozidos e pão, ou morangos e frutas variadas que são mergulhadas na mistura.
As trutas também são uma referência, famosos também pelo Festival de Pesca de Trutas, que movimenta o comércio local. Os acompanhamentos vão desde legumes até molhos requintados com aspargos e alcaparras.
Mas, falando de lugares para comer em Campos do Jordão para ir em um dia de chuva, uma boa sugestão é o Krokodillo, que tem um cardápio repleto de pratos exóticos como o javali à moda e pato ao molho de laranja. Podem custar entre 18 e 42 reais.
Já o Pastelão do Maluf é um dos restaurantes mais conhecidos de Campos do Jordão. O ambiente tem paredes recheadas de fotos com políticos e celebridades de todo o país. Os pastéis tem 30 centímetros cada um, capazes de matar a fome de qualquer pessoa por um preço acessível.
Já que citei aquele prato gourmet que tem a cara da riqueza e do inverno, saiba que o Lyon Restaurante tem um rodízio de fondue por um valor superjusto. O valor aproximado é de 50 reais por pessoa, com opções de chocolate e queijo.
Já o Casa Suíça é uma opção, também no shopping, com cardápio inusitado. São servidos, por exemplo, joelho de porco alemão e pratos italianos. Um prato custa em média 59 reais por pessoa.
Centros Comerciais
Os shoppings são destino certo nos dias de chuva em Campos do Jordão. A cidade tem Centros Comerciais, alguns que abrem apenas sazonalmente, na época da alta temporada, como o Shopping Market Plaza.
O local tinha, tempos atrás, fama de ser elitista e de contar apenas com lojas de marcas e grifes internacionais.
Mas, este espaço deu lugar a quiosques também mais acessíveis como Pandora, Phytoervas, Polo Wear, Vivara, Thule, Zoe Therapeutic, Isabela Fagundes e Oakberry.
Localizado à Avenida Macedo Soares, 499, na Vila Capivari, conta também com a venda de cervejas artesanais feitas por produtores locais, barbearias e produtos mineiros de qualidade.
Também localizado na Vila Capivari, como grande parte do comércio de malhas, o Shopping Aspen Mall é famoso pela grande variedade de quiosques voltados para a venda de roupas malhas e couros.
Além disso, possui lojas de chocolates, sensação da cidade, oferecendo vários sabores e formas diferentes.
Estes centros comerciais geralmente têm apenas um andar. O Shopping Center Capivari tem três andares, sendo: o primeiro e o segundo para lojas de chocolates, malhas, roupas plus size, bares e restaurantes.
Por fim, o terceiro andar é exclusivo para hospedagem, onde funciona a Pousada Guida Residenza.
Conhecido em Campos do Jordão como o “marco zero da Vila Capivari”, outra opção de shopping é o Boulevard Genève. Foi inaugurado em 1985 em prédio que deu início ao estilo arquitetônico europeu.
O empreendimento foi tido como visionário na época e deu a Campos do Jordão o charme do estilo alemão com lareiras, telhados de madeira e paredes de pedra.
Curta Campos do Jordão com chuva
Toda viagem tem que ter um “plano B” para casos de mudanças bruscas de clima e até mesmo fortes chuvas. Em Campos do Jordão, mesmo sendo uma cidade serrana, isso é raro. A “Suíça brasileira” ganha cada vez mais notoriedade não apenas no cenário nacional.
Campos do Jordão reúne em uma pequena cidade, diversas culturas e tradições que são festejadas até os dias de hoje pelos habitantes locais e pelos turistas, que movimentam o comércio de roupas e o setor hoteleiro, fazendo com que toda a região cresça e se desenvolva com isto.
Espero ter ajudado com as dicas sobre o que fazer com chuva em Campos do Jordão. Como já disse em outros artigos, eu nasci no Vale do Paraíba. Por isso tento dar sugestões de locais que realmente valem a pena, em roteiros para diversos níveis econômicos.
O que achou das dicas de Campos do Jordão com chuva? As opções foram úteis? Deixe seu comentário!
Até + !!!
Jornalista, apaixonada por filmes clássicos e pipoca. Uma garota que nasceu no interior de São Paulo e em 2015 deu seus primeiros passos em direção ao Mundo, morando no País Basco, Espanha. Não contente em 2016 fui para Portugal, onde concluí meu curso de Mestrado em Cultura e Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Logo no primeiro dia de aula a professora disse a frase que definiria meu estilo de vida: "VIAJAR é um formador de identidade, hoje é mais importante dizer 'para onde se foi' do que 'o que se tem', é ser cidadão do mundo".
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