Neste artigo, separei os maiores pontos turísticos de Campo Grande, os principais locais de lazer que são “cartão-postal” da cidade, além de museus e tudo sobre o que fazer no seu roteiro de viagem nessa capital pantaneira.
Campo Grande foi fundada em 1899, mas somente em 1977 passou a ter posição de capital, após a criação do Estado de Mato Grosso do Sul.
Por isso, a cidade ainda está em pleno crescimento e ainda conserva, em certo grau, aquela vida pacata de cidade do interior.
A cidade tem vários lugares para passear e tirar fotos, por isso, oferece um roteiro de viagem bem gostoso de se seguir já que o trânsito flui super bem, o que evita aquela perda de tempo no deslocamento entre os lugares.
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Neste artigo você vai ver:
Pontos turísticos de Campo Grande no MS
- Parque das Nações Indígenas
- Museu de Arte Contemporânea (MARCO)
- Museu das Culturas Dom Bosco
- Museu José Antônio Pereira
- Morada dos Baís e Museu Lídia Baís
- Feira Central
- Cachoeira do Céu
- Morro do Ernesto
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O que fazer em Campo Grande no MS
https://www.youtube.com/watch?v=ZZjstjvwzJM
*Vídeo oficial do turismo do Mato Grosso do Sul.
Campo Grande é um tipo de capital que ainda tem muito de suas raízes preservadas e latentes no dia a dia da população (e ainda é o ponto de partida para conhecer as atrações de Bonito, o destino mais famoso do Estado).
Por isso, você vai encontrar museus, feiras e parques que contam muito da história do povo campo grandense e formam juntas o cartão-postal da cidade.
Parque das Nações Indígenas
O Parque das Nações Indígenas abre a lista de pontos turísticos de Campo Grande. Ele possui 1,2 km2 e fica no início da Avenida Afonso Pena, que é a principal da cidade.
As pessoas costumam frequentar o parque para o lazer em família e aproveitam para fazer caminhadas, andar de bicicleta, deitar-se na grama para conversar, ler.
Além desse passeio contemplativo, você pode aproveitar para conhecer os museus que funcionam lá dentro e também os monumentos de homenagem ao índio e ao Cavaleiro Guaicuru, representantes da cultura desse lugar.
Dentro do parque também tem a Concha Acústica Helena Meirelles, que tem periodicamente apresentações de dança e de música.
Outra grata surpresa é dar de cara com várias capivaras que andam livremente pelo parque em bandos e com seus filhotes, que são uma graça.
As capivaras estão bem adaptadas às fotos, quase obrigatórias pelos turistas que já transformaram esses bichinhos em cartão-postal. Elas transitam super a vontade pelo parque e não oferecem qualquer perigo ao visitante.
- Horário de Funcionamento: você pode entrar por um dos seis portões espalhados pelo perímetro do parque, nos horários de 6 às 21 horas de domingo a domingo.
- Preço: gratuito
- Transporte público: como o parque fica na principal avenida da cidade, você vai conseguir encontrar vários ônibus que passam. Os principais são os nº 233, 242, 523, 072, 205, 247, 523.
Museu de Arte Contemporânea (MARCO)
Esse é um dos museus que ficam dentro do Parque das Nações, próximo a entrada pela Rua Antônio Maria Coelho.
O Museu de Arte Contemporânea (MARCO) tem 5 salas, das quais 1 tem exposição permanente de quadros do acervo estadual de artistas locais e obras de artes plásticas.
Um dos artistas com obra exposta no local é Lídia Baís, personalidade importante na história da cidade.
Nas outras quatro salas do museu acontecem exposições temporárias, por isso, é sempre bom dar uma olhada no site para saber qual exposição está sendo realizada durante sua viagem.
- Horário de Funcionamento: de terça à sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Aos sábados, domingos e feriados das 14 às 18 horas.
- Preço: gratuito
- Transporte público: você pode pegar os seguintes ônibus 72, 205, 206, 241, 290, 291, 521 e 523.
- Aproveite para entender como funciona o transporte em Campo Grande.
Museu das Culturas Dom Bosco
O Museu Dom Bosco é o segundo museu da lista de pontos turísticos de Campo Grande e que fica dentro do Parque das Nações Indígenas, próximo a uma das entradas pela Avenida Afonso Pena.
Na cidade, esse museu é conhecido como Museu do Índio já que grande parte de seu acervo é de peças indígenas atuais e ancestrais, obtidas de escavações.
Além de animais embalsamados e empalhados, conchas, minerais e insetos encontrados no Pantanal e pelo mundo. O museu também oferece periodicamente apresentações artísticas e palestras culturais.
- Horário de Funcionamento: de terça-feira a domingo de 8 às 17 horas.
- Preço: 10 reais a inteira e 5 reais a meia entrada para estudantes
- Transporte público: como ele fica dentro do Parque das Nações indígenas, você pode pegar qualquer uma das linhas que citei no tópico sobre o parque.
Museu José Antônio Pereira
O Museu José Antônio Pereira guarda a memória das primeiras famílias fundadoras da capital e isso faz dele um dos principais pontos turísticos de Campo Grande.
Seu nome é em homenagem ao homem que liderou a expedição saída de Minas Gerais, em 1872, para colonizar o sul do então estado do Mato Grosso, que ainda era inexplorado.
O local é uma antiga fazenda que foi doada ao município para que virasse, hoje, um museu com utensílios da época, a casa original e o carro de bois que trouxe os primeiros moradores da cidade e que, por isso, são conhecidos como os fundadores de Campo Grande.
A casa que abriga o acervo do museu é a mesma que foi usada no início do povoamento feita de barro, argila, esterco de boi e pau a pique. O museu fica na Avenida Guaicurus, ao sul da cidade e cerca de 10km de distância do Centro.
- Horário de Funcionamento: de terça à sexta-feira, das 9 às 17 horas. Aos sábados, domingos e feriados o horário de funcionamento muda para 13 às 17 horas.
- Preço: gratuito
- Transporte público: a partir do centro você pode pegar vários ônibus, quase todos precisam fazer interligação com outra linha no terminal de interligação.
Morada dos Baís e Museu Lídia Baís
Esse é um prédio que fica na Avenida Afonso Pena, quase dentro do centro comercial da cidade. O edifício foi o primeiro prédio de alvenaria construído em Campo Grande e pertenceu a família Baís, que dá nome ao prédio.
Hoje no local funciona um centro de apresentações e exposições do SESC. Dentro dele, além das exposições permanentes com as obras, fotos, instrumentos e utensílios da artista plástica Lídia Baís, antiga proprietária do edifício, também apresenta outras exposições por temporadas.
Lá funciona também um restaurante que oferece comidas típicas do Pantanal, dentre outros pratos.
Esse é um dos lugares mais agradáveis para passear em um final de tarde, fazer uma pausa e aproveitar uma música ao vivo que sempre acontece por lá no happy hour.
- Horário de Funcionamento: a Morada dos Baís tem horários diferentes de funcionamento.
- Restaurante, bar e shows: de quarta a sábado das 18h30 às 21h30.
- Museu e exposições: de terça a sábado das 14 às 20 horas.
- Preço: gratuito
- Transporte público: o edifício fica no coração da cidade, bem próximo ao centro comercial e na principal avenida. Qualquer ônibus que passe na Av. Afonso Pena vai te deixar no local.
Feira Central
Essa feira é um conglomerado de pequenos restaurantes, lojas de lembrancinhas e artesanato e é onde você vai encontrar com bastante facilidade um prato típico local: o sobá.
A feira é sem dúvida um dos mais interessantes pontos turísticos de Campo Grande. Esse prato, declarado Patrimônio Cultural Imaterial, leva macarrão, carne cortada em cubos e cebolinha, é de origem japonesa e bastante difundido na cultura sul-mato-grossense.
O sobá é tão importante que tem até uma réplica gigante dentro da feira, e é o ponto turístico do local mais procurado para as fotos. Apesar do nome, “feira”, o local apresenta uma boa infraestrutura, com área coberta e ambiente bem organizado.
Sempre acontecem por ali apresentações de cantores locais, por isso, a feira central é um ótimo lugar para experimentar comidas típicas do Mato Grosso do Sul e para comprar lembrancinhas. Hoje, a Feira Central tem seu próprio espaço, próximo a antiga estação ferroviária na Rua 14 de julho.
- Horário de Funcionamento: de quarta à sexta-feira, a partir das 16 horas e aos sábados e domingos a partir das 12 horas.
- Preço: gratuito
- Transporte público: várias são as linhas de ônibus que passam por ali já que a Rua 14 de julho é uma rua bem importante na cidade. A principal do comércio. Algumas das linhas são 53, 223, 224, 225.
Cachoeira do Céu
Essa cachoeira fica a 14km ao norte do Centro e é um dos mais bonitos pontos turísticos de Campo Grande, cerca de 30 minutos de carro, e é a principal opção ao ar livre para quem gosta de natureza.
Devido à proximidade da cidade, ela costuma ficar cheia, principalmente durante o verão e aos finais de semana, por isso, se você puder, escolha passear por lá durante a semana para conseguir curtir melhor o lugar.
Há quem se arrisque até a fazer rapel em uma das várias cachoeiras do local e garantir além da adrenalina, muitas fotos incríveis.
Para chegar, só é possível de carro e uma parte do trecho você vai precisar fazer trilha, por cerca de 20 minutos.
- Horário de Funcionamento: não tem horário, o local é público e aberto.
- Preço: gratuito
- Transporte público: não tem transporte público que vá até a cachoeira. Para chegar lá só de carro particular, alugado, táxi ou aplicativos.
Morro do Ernesto
Outra opção para quem gosta de contato com a natureza na lista de pontos turísticos de Campo Grande é o Morro do Ernesto, que fica a 26km do Centro e bem próximo à Cachoeira do Céu.
Para aproveitar melhor esse passeio, o ideal é que você vá primeiro para as cachoeiras que tem ali por perto e em seguida suba o morro para aproveitar o pôr do sol com uma vista deslumbrante.
A trilha de subida ao morro pode ser um pouco puxada para quem não tem muito condicionamento físico, mas, se esse for o seu caso, é só ir com calma que dá pra chegar lá.
Para os mais radicais dá para fazer inclusive voo de parapente e saltar do cume do morro.
- Horário de Funcionamento: sábado, domingo e feriados de 6h às 17h.
- Preço: R$20,00 por pessoa, crianças de até 12 anos não pagam.
- Transporte público: não tem transporte público que vá até a cachoeira. Para chegar lá só de carro particular, alugado, táxi ou aplicativos.
O que fazer em Campo Grande a noite
Como em toda capital, Campo Grande tem muito a oferecer para você se divertir à noite. Algumas das opções são os pontos turísticos de Campo Grande dos quais já falei.
A Morada dos Baís e a Feira Central são ótimas alternativas para você deixar reservado no roteiro para conhecer durante a noite, já que são ambientes muito agradáveis nesse horário por conta dos restaurantes e shows ao vivo que sempre acontecem.
Existem também diversos outros bares e restaurantes de Campo Grande que você pode aproveitar para conhecer e descobrir um pouco mais da culinária típica local.
O que fazer em Campo Grande na segunda
A maioria dos pontos turísticos em Campo Grande está fechada na segunda-feira.
Por isso, a principal dica é deixar para conhecer na segunda-feira o Parque das Nações indígenas com mais calma, andar pelo por ele e aproveitar um dia gostoso de descanso.
Outra opção é conhecer nesse dia a Cachoeira do Céu. A segunda-feira é ótima para fugir da movimentação que acontece por ali no final de semana.
Viagem de lazer para o cartão-postal do MS
Campo Grande é cidade com costumes simples, de gente acolhedora, disposta a te ajudar e oferecer um tereré geladinho, sempre à mão.
A segurança na cidade, tranquilidade no trânsito, as belezas naturais do pantanal e as cachoeiras transformam esse destino num recanto brasileiro muito gostoso de se conhecer.
Descobrir a grandiosidade do pantanal e dos costumes desse lugar nos faz perceber a riqueza desse país tão diverso. É um mergulho no potencial brasileiro.
Em resumo você precisa conhecer os pontos turísticos de Campo Grande e o Mato Grosso do Sul. Agora que você já sabe o que fazer nesta cidade, confira um artigo sobre como ir do aeroporto de Campo Grande para o centro e iniciar o seu roteiro pela cidade.
Gostou das dicas dos pontos turísticos de Campo Grande? Compartilha nos comentários quais lugares você mais está ansioso para passear.
Até + !!!
Paulistano de 40 anos e muita história pra contar. Amo e odeio a selva de pedra, e por isso faço de tudo pra viajar. Sou empresário, administrador de empresas e criador de algumas lojas virtuais. Vendi tudo em 2011 para realizar o sonho de fazer uma viagem de volta ao mundo e praticar fotografia, uma de minhas paixões. Sempre fugi das aulas de redação, mas a vontade de viajar, fazer novas amizades e compartilhar minhas andanças, me motivaram a criar o Quero Viajar Mais.
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