Visita ao Parque das Aves em Foz do Iguaçu: vale a pena?

Visita ao Parque das Aves em Foz do Iguaçu: vale a pena?

Imagem do Autor por Polly Batista
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Se você acredita, como eu, que as aves devem ficar livres e longe dos cativeiros, tem que conhecer o trabalho do Parque das Aves. O lugar é um dos principais pontos turísticos de Foz do Iguaçu, no Paraná, e serve de abrigo para 1.320 animais de 143 espécies diferentes, sendo que 50% das aves foram resgatadas de maus tratos e do tráfico no Brasil.

Meu primeiro dia de passeio por Foz do Iguaçu começou pelo local e foi paixão à primeira vista. O Parque das Aves é um centro de conservação da natureza e um santuário para recuperação dos animais silvestres. Tudo nasceu de uma iniciativa privada e de um amor incondicional de um casal de estrangeiros pela fauna brasileira. Conheça essa história emocionante.

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Vale a pena visitar o Parque das Aves?

Parque das Aves: melhores passeios de Foz do Iguaçu
Tucano-toco e toda a sua beleza | Foto: Quero Viajar Mais.

O africano Dennis Croukamp e a europeia Anna-Sophie moravam na Namíbia quando ganharam um pássaro de um amigo. Anos depois, decidiram vir ao Brasil e um dos seus conhecidos sugeriu que eles criassem um parque de crocodilos por aqui. A sugestão foi logo recusada, pois o casal já havia escolhido sua missão: criar um santuário para as aves!

Dessa forma, eles adquiriram 16 hectares de um terreno localizado na Av. das Cataratas, uma das principais vias de Foz do Iguaçu, no Paraná. Os trabalhos começaram na década de 90, com a recuperação dessa área, na qual funcionava uma pedreira.

E, em 1994, depois de um trabalho incansável de recuperação da flora, as primeiras aves começaram a chegar fruto de doações, empréstimos e até de apreensões do Ibama. Desta forma, nascia o maior parque de aves da América Latina, que já chegou a receber em alta temporada cinco mil visitantes em um único dia. Alguma dúvida se vale a pena conhecer esse lugar mágico?

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Como visitar o Parque das Aves?

Aves mais bonitas do mundo
Arara: tão colorida que parece pintada à mão | Foto: Quero Viajar Mais.

É bem fácil chegar ao Parque das Aves em Foz do Iguaçu. Ele fica a poucos metros do acesso ao Parque Nacional das Cataratas. De ônibus, você vai pegar a linha 120, que passa no centro da cidade, no aeroporto e segue para a Avenida das Cataratas. Já de carro, transfer ou táxi, não tem erro: é só seguir a BR-469 e parar no quilômetro 17,1. Há um estacionamento para os visitantes.

Por ser uma iniciativa particular, é cobrado o ingresso de acesso. Ainda não é possível adquiri-lo diretamente no site da organização, mas no site da Combo Iguassu você vai encontrar o ticket com desconto. O parque funciona todos os dias, das 8h30 às 17h.

Os valores de agosto de 2017 são os seguintes: R$40 para adultos e metade para estudantes e idosos maiores de 60 anos. As crianças até oito anos não pagam. Nem preciso dizer que é preciso comprovar tanto a idade, como a matrícula, com a carteirinha oficial válida em todo o território nacional.

Há também duas outras opções de visitas que são: o backstage (R$ 200) e o Forest Experience (R$250). Eu fiz a primeira e conto agora a minha experiência.

 

Minha experiência no backstage

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Meu favorito: Estrogonofe, um pica-pau de cabeça amarela, que caiu do ninho.

Foi pouco mais de uma hora, mas o suficiente para guardar para o resto da minha vida. No backstage, visitei o Hospital das Aves, um cantinho de acesso restrito, que recebe filhotes de animais ou aves que chegam doentes ou vítimas de maus tratos.

O espaço conta com um time de médicos-veterinários e especialistas que são responsáveis por tratar desses bichinhos e reintegrá-los à mata atlântica. Porém, há casos em que essa integração não é possível de forma natural. Quando isso acontece, eles passam por uma espécie de treinamento para poder sobreviver no ambiente silvestre.

Foi aí que conheci a Mafalda, uma linda Arara vítima do tráfico ilegal. Ela foi acolhida no parque e passava por treinamento para desenvolver a sua inteligência e, depois disso, ser reintroduzida junto aos outros animais.

Foi também durante o backstage que vi de perto a ave que me conquistou de vez. O pequeno Pica-pau de Cabeça Amarela caiu do ninho ainda pequenininho e precisou de cuidados especiais para sobreviver. Se não fosse o trabalho incrível do parque, certamente, ele teria morrido. Agora, Estrogonofe (como é carinhosamente chamado) está crescendo forte, saudável e comilão! Durante nossa visita, ele devorou boa parte da ração dada pelo tratador.

Por falar em alimento, quem participa do backstage também pode dar comida para alguns bichos. Tudo é controlado por monitores e somente feito se as aves demostrarem interesse. Desta forma, pude arriscar alimentar o Tucano-toco. Na verdade, não me dei muito bem na função, mas também confesso que fiquei até meio hipnotizada com tamanha beleza desse pássaro. Nada se compara a ver de perto a cor laranja vibrante do seu bico e a forma como ele se comporta.

Mas ele não é foi o único a fisgar meu coração. Durante o baskstage é possível ainda alimentar os Corrupiões, pequeninos pássaros preto e amarelo. Amigáveis e dóceis, eles chegam a pousar em uma plataforma para comer umas espécies de larvas.

Os bastidores do borboletário também é um privilégio para quem escolhe o backstage. O processo de transformação das borboletas é acompanhado de perto, desde de quando ela ainda é uma lagarta.

O que conhecer em Foz do Iguaçu
Luxo em meio à mata atlântica: backstage oferece coffee break.

Por fim, fui recepcionada com um coffee break em um deck no meio do parque, cercado por mata atlântica e duas araras de cores tão vívidas que pareciam de mentira. Os instrutores até colocaram uma delas em meu braço para tirar uma foto bem de pertinho. Inesquecível!

Esse passeio acontece em dois idiomas, o português e inglês, em horários estabelecidos: 7h30, 10h30 e 14h. Alguns entre os 200 funcionários da iniciativa irão lhe acompanhar durante todo o roteiro por dentro do parque.

 

Visita comum ou backstage?

O fazer em Foz do Iguaçu
A cor dos Guarás é quase inacreditável. Foto: QVM.

O backstage é uma oportunidade privilegiada para que você conheça os bastidores do parque. Mas isso tem um preço: ele custa cinco vezes mais (R$ 200) do que o ingresso tradicional. Se o seu problema não for dinheiro, vale a pena visitar as áreas restritas do espaço e vivenciar algumas experiências exclusivas.

Porém, se você comprar o ticket comum, ao preço de R$40 (valor de 2017), vai ter acesso à praticamente todas as aves que citei por aqui, inclusive poderá também tirar uma foto ao final do passeio com uma arara belíssima no seu braço (exceto às segundas e feriados). Desta forma, posso afirmar que o grande diferencial entre um e outro, é a alimentação das aves e a visita ao hospital, proporcionadas exclusivamente pelo backstage.

Fora isso, você se encantará com a vivacidade das penas vermelho vivo dos Guarás, a graciosidade dos Flamingos e dos Beija-flores. Há ainda o covil de répteis; o viveiro das Araras, que voam sobre a cabeça dos visitantes; e vislumbrar alguns exemplares de aves raras, como o Casuar, que apresenta resquícios da pré-história e é primo de longe do pavão. Por conta da sua agressividade, ele já foi considerado a ave mais perigosa do mundo.

 

Quem pode visitar o Parque das Aves?

O que visitar em Foz do Iguaçu
Espaço conta com lanchonete, restaurante, lojinha, banheiros e bebedouros. Foto: QVM.

Praticamente todas as pessoas podem visitar o Parque das Aves, em Foz do Iguaçu. A organização oferece, no coração da mata atlântica, um espaço com acessibilidade para quem tem alguma dificuldade de locomoção e sinalização em três idiomas, durante toda a trilha (português, inglês e espanhol).

No meio do percurso tem uma lanchonete que oferece salgados, sobremesas (como açaí e sorvetes) e sucos. Ao lado, um espaço com cadeiras penduradas é um convite para o descanso, banheiros e bebedouros também são distribuídos e sinalizados em meio à mata. E, ao final, o viajante poderá comer no restaurante com menu de saladas (a partir de R$18), sanduíches (a partir de 11), petiscos (a partir de 11), e pratos executivos (a partir de 28).

 

Dicas imperdíveis do Parque das Aves

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No backstage, você pode alimentar as aves. Tudo acompanhado e monitorado. Foto: QVM.
  • O Parque das Aves é vizinho ao Parque Nacional das Cataratas, exceto se você tiver problemas de locomoção, dá para ir andando entre eles tranquilamente;
  • Se você vai visitar as duas principais atrações turísticas de Foz do Iguaçu no mesmo dia, faça o Parque das Aves primeiro; principalmente se você for se molhar nas Cataratas, como no passeio do Macuco Safári;
  • Se já estiver com fome, prefira almoçar por lá. O preço é muito melhor do que o do único restaurante dentro do Parque das Cataratas, onde cobra-se R$59 por pessoa;
  • Porém, se você fizer o backstage, não coma nada durante o tour, pois ao final dele é oferecido um coffe break (aproveite o açaí, é muito bom);
  • Para o backstage, você terá que usar um colete semelhante ao dos instrutores para que as aves fiquem mais à vontade na sua presença;
  • Na saída do Parque das Aves tem uma lojinha, cheia de suvenirs que vão dos tradicionais chaveiros, canecas ou camisetas até aves de pelúcia e joias de pedras brasileiras;
  • A temporada de reprodução das aves começa em setembro, então se você quer vê-los ainda filhotes no backstage, procure ir nesse período;
  • Para preservar o bem-estar dos moradores, o Parque não permite que fotos sejam tiradas com flash;
  • A única forma de pagamento aceita é à vista e em espécie (nada de cartões);
  • O local oferece internet wi-fi gratuita para os visitantes;

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Pollyanna Batista viajou a convite da Combo Iguassu, com apoio do Hotel Tarobá Foz. A viagem foi patrocinada, mas as opiniões aqui publicadas são de livre expressão do autor.

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Polly Batista

Penso que todas as coisas são parte de mim. Procuro pelo mundo pedaços da minha alma escondidos em cada novo destino, cada pessoa, cada cultura, cada monumento. Os lugares me revelam o quanto sou pequena, ignorante e humana e, ao mesmo tempo, o quanto somos ricos, parecidos e divinos. Me sinto grata em redescobrir isso em cada viagem.

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