Pirenópolis: o que fazer, pontos de interesse e pousadas

Pirenópolis: o que fazer, pontos de interesse e pousadas

Imagem do Autor por Guilherme Tetamanti
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Continuando a #Rota20Anos, a bordo do Honda WR-V, no meio do caminho entre Goiânia e Brasília está Pirenópolis. Piri, para os mais íntimos, fica escondida no meio da Serra dos Pirineus e guarda paisagens incríveis, com muitas cachoeiras, matas e rios para explorar. Além disso, um centro histórico formado por um casario colonial e igrejinhas, tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), completam o charme da cidade.

Para você que ficou com vontade de conhecer a cidade, preparei um guia completo sobre o que fazer em Pirenópolis, com dicas de viagem, pontos de interesse, pousadas, as principais cachoeiras e tudo para quem vai a turismo. Confira!

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A história de Pirenópolis


A pequena Pirenópolis, conhecida entre os íntimos como Piri, fica em Goiás, distante 150km de Brasília e 120km de Goiânia. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1988, a cidade foi um importante centro urbano nos séculos XVIII e XIX.

Mas ficou esquecida durante anos, até que foi redescoberta após construção de Brasília. Ainda hoje ela possui um Centro Histórico com casarões e igrejas do século XVIII, que dão um charme especial à cidade, algo parecido com as cidades históricas de Minas Gerais.

 
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A história de Pirenópolis

Pirenópolis significa “Cidade dos Pirineus”, nome que batiza a serra que circunda a cidade. O nome foi dado pelos espanhóis, em homenagem a serra dos Pirineus, que fica na divisa da Espanha com a França.

A cidade vive hoje do turismo e da produção de quartzito, ou “Pedra Pirenópolis”. Os turistas visitam a cidade atraídos principalmente pelas suas belezas naturais, gastronomia e claro seu Centro Histórico.

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Quando ir a Pirenópolis

Para quem deseja curtir as cachoeiras, a melhor época para visitar a cidade é no início da temporada de seca, entre os meses de abril e julho. Nesta época o volume de água ainda é grande, mas o período de chuvas já passou. Vale lembrar que a temporada seca vai até novembro, mas depois de julho o volume de água diminui muito e as cachoeiras ficam bem secas.

Uma vantagem de ir para a cidade em junho é aproveitar também o Festival Gastronômico de Pirenópolis. O Festival reúne chefs premiados que capricham nas receitas regionais, incrementadas com ingredientes especiais.

Entre novembro e março é o período chuvoso. Nesta época, apesar das temperaturas estarem bem mais altas e serem um incentivo para entrar na água, a chuva pode atrapalhar os passeios.

 

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Pirenópolis tem ainda vários eventos folclóricos, como a Festa do Divino e as Cavalhadas. Para quem gosta de cultura popular vale a pena conhecer. As festividades acontecem 45 dias depois da Páscoa.

Como chegar em Pirenópolis

Como chegar em Pirenópolis

A cidade de Pirenópolis fica no meio do caminho entre Brasília e Goiânia, assim fica fácil chegar até ela partindo destas duas cidades. Você pode fazer este trajeto tanto de carro, quanto de ônibus.

Para quem vai de carro, saindo de Brasília, são 150 quilômetros. O visitante tem duas opções, a primeira é pegar a BR-060 até Abadiânia (estrada duplicada). De lá, basta seguir as placas para Pirenópolis. A segunda é pegar a BR-070 e passar por Corumbá de Goiás.

Já de Goiânia a distância é de 120 quilômetros. O acesso a Pirenópolis é pela BR-153, até a cidade de Anápolis e depois a BR-414, até Planalmira e por fim, a GO-338, que chega a Pirenópolis.

Por sua vez, há ônibus saindo tanto de Goiânia, quanto de Brasília. A viação que faz ambos os trajetos é a Goianésia (www.viacaogoianesia.com.br).

Onde ficar e pousadas em Pirenópolis

Onde ficar em Pirenópolis

A cidade é bem estruturada e abriga dezenas de hotéis, pousadas e hospedarias para todos os gostos e bolsos, inclusive hostels como o Hostel 7, muito bem localizado. O centro histórico reúne a maior parte, mas há boas opções mais afastadas. Estas últimas mais indicadas para quem quer sossego e ficar mais pertinho da natureza.

Uma dica é que nos finais de semana e principalmente em feriados prolongados, a cidade fica bem cheia e a procura por hospedagem é grande. Então, vale a pena reservar com antecedência! Para escolher as melhores pousadas de Pirenópolis, leia o post completo!

Onde e o que comer em Pirenópolis

O que comer em Pirenópolis
Empadão goiano.

O centro histórico de Pirenópolis abriga uma grande quantidade de restaurantes, tendo opções para todos os gostos. É possível encontrar desde restaurantes de comida típica, até pizzarias, hamburgerias, comida internacional, etc. A rua principal, conhecida como “Rua do Lazer”, é onde ficam concentrados o maior número de restaurantes e bares. À noite eles colocam mesas na calçada e é super agradável ficar observando o movimento da rua.

Onde comer em Pirenópolis
Panelinha do Cerrado, no restaurante da Dona Cida.

Mas minha dica é aproveitar a viagem para conhecer a culinária regional do estado de Goiás. Os principais pratos são arroz com pequi, pamonha, paçoca de pilão e a panelinha do cerrado, uma espécie de arroz carreteiro. Além disso, vale a pena aproveitar para provar o empadão goiano, vendido em praticamente todas as lanchonetes e cafeterias!

O que fazer em Pirenópolis

Pirenópolis é uma cidade bem pequena, mas abriga muitos atrativos. São várias cachoeiras e um centro histórico que me deixou com vontade de passar semanas apenas caminhando por suas ruazinhas. Preparei uma lista com os principais pontos de interesse de Pirenópolis.

Centro Histórico

Pontos de interesse em Pirenópolis

Tombado pelo IPHAN, a cidade tem um importante centro histórico. Bastante preservado, ele é formado por ruas de paralelepípedos, casinhas coloridas e 3 igrejas, a grande maioria construídas no século XVIII. O local fica ainda mais charmoso a noite, quando fica todo iluminado. Ele abriga um grande número de restaurantes e lojas, sobretudo de artesanato. Ótimo para quem gosta de caminhar.

O que fazer em Pirenópolis

Um dos destaques do centro histórico de Pirenópolis é a igreja de Nosso Senhor do Bonfim, construída por escravos entre 1750 e 1754. O Theatro de Pirenópolis é outro ponto que vale a pena ser visitado no centro histórico. Foi construído em 1899, e apesar de ter passado por várias reformas, teve sua fachada preservada. Vale a pena visitar ainda o Museu da Cavalhadas, que reúne vários objetos que contam a história da tradicional Festa do Divino, o valor da entrada é R$ 2,00.

Fazenda Babilônia

A Fazenda Babilônia é um antigo engenho de cana-de-açúcar, datado no final do século 18. A construção é tombada como Patrimônio Histórico, se destaca pela arquitetura colonial e os muros de pedra construídos pelos escravos. Um dos destaques da fazenda é a pequena capela de Nossa Senhora da Conceição que ela abriga.

Quem deseja conhecer a fazenda pode degustar o Café Sertanejo, que serve vários pratos feitos a partir de receitas tradicionais da região. A mesa é composta por mais de 40 quitutes produzidos na fazenda, como sequilhos, broas, geleias, pão de queijo e pamonha frita. Além disso, o café sertanejo inclui ainda linguiça da fazenda, costelinha, requeijão quente e muitas outras delicias. Para beber, café, chás, sucos de frutas e caldo de cana.

Parque Estadual Serra dos Pirineus

Parque Pireneus
Foto: Angeladepaula, via Wikimedia Commons.

Com uma área de quase três mil hectares, o parque abriga rios, cachoeiras e uma flora e fauna muito diversa. Para explorar a região, há diversas trilhas. A principal tem nível de médio de dificuldade.

Com cerca de 5 quilômetros, ela passa pelo Mirante do Ventilado, pelas cachoeiras do Garganta e do Coqueiro, e segue para o Pico dos Pirineus, que tem 1.385 metros de altitudes. Para finalizar, a trilha cai em uma sequência de piscinas naturais. A entrada no parque é gratuita.

Praticar esportes de aventura

Não faltam opções de esporte de aventura para praticar em Pirenópolis. Uma das opções é o rapel, que pode ser feito em várias das cachoeiras da Serra dos Pirineus. Já o Rio do Peixe e o Rio das Almas recebem esportistas que praticar o rafting e o bóia-cross.

É possível ainda descer em uma tirolesa de quase 600 metros e com vista privilegiada para a serra. Além disso, há muitas trilhas disponíveis para praticar trekking e andar de bike. Basta procurar uma das agências espalhadas pela cidade, ou mesmo a Secretaria Municipal de Turismo de Pirenópolis, que tem sua sede no Centro Histórico.

Cachoeiras em Pirenópolis

Cachoeiras de Pirenópolis

A lista de cachoeiras em Pirenópolis é enorme. A maioria fica dentro de reservas ecológicas ou em fazendas particulares, neste último caso é cobrado um valor de entrada por pessoa.

As Cachoeiras de Santa Maria e Lázaro são ótimas opções para banho. Ambas têm um poço perfeito para o mergulho e ficam na reserva da Vargem Grande. Para ir na Santa Maria a trilha é de pouco mais de 8 minutos, já para Lázaro a caminhada é de quase 30 minutos, mas recompensada pela beleza do local.

Outra opção é a Cachoeira do Dragão Várzea do Lobo. Ela fica na reserva ecológica de mesmo nome, mas tem uma trilha de acesso mais pesada. São cerca de 4 horas de caminhada para chegar até lá. Mas a paisagem é deslumbrante, quem tem pique, vale a pena conhecer. A queda tem 70 metros de altura. Vale destacar que na trilha passamos por várias outras cachoeiras.

A Cachoeira do Abade oferece uma ótima infraestrutura para os turistas. Após entrar na reserva, você caminha por 2,5 quilômetros por uma trilha bem sinalizada e de nível fácil. O espaço abriga ainda um restaurante com comidinhas típicas, lanchonete, vestiário, entre outros.

Bem pertinho do Centro Histórico, a apenas 5 quilômetros, ficam as Cachoeiras Bonsucesso. É uma série delas, com 5 locais para banho, ótima opção para quem deseja uma trilha de bem fácil e pequena. O valor da entrada é R$ 25,00, e também há infra-estrutura para o turista.

Dicas de viagem

Vários estabelecimentos da cidade não aceitam cartão, até mesmo alguns postos de gasolina então é importante ter dinheiro em espécie. Pirenópolis tem bom sinal de celular!

Uma dica importante é que não é preciso de guia para chegar na maior parte das cachoeiras, as trilhas são bem sinalizadas. Outra dica é levar sempre água e um lanchinho para os passeios, pois em alguns dos atrativos não há restaurantes. Por fim, alguns conselhos importantes e que devem sempre ser lembrados: passe bastante protetor solar e use boné nas caminhadas, para evitar insolação.

Até + !!!

Guilherme Tetamanti viajou em parceria a Honda, para comemorar os 20 anos de fabricação dos carros no Brasil. A viagem foi patrocinada, mas as opiniões aqui publicadas são de livre expressão do autor. Para saber mais, explore a hashtag #Honda20Anos no Instagram.

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Guilherme Tetamanti

Paulistano de 40 anos e muita história pra contar. Amo e odeio a selva de pedra, e por isso faço de tudo pra viajar. Sou empresário, administrador de empresas e criador de algumas lojas virtuais. Vendi tudo em 2011 para realizar o sonho de fazer uma viagem de volta ao mundo e praticar fotografia, uma de minhas paixões. Sempre fugi das aulas de redação, mas a vontade de viajar, fazer novas amizades e compartilhar minhas andanças, me motivaram a criar o Quero Viajar Mais.

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