
Santo Domingo
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Muitos viajantes chegam à República Dominicana com os olhos fixos nas praias de Punta Cana e acabam deixando passar algo precioso. Viajar para Santo Domingo é, literalmente, caminhar pelo começo da história das Américas.
Como a cidade mais antiga fundada por europeus no Novo Mundo, a capital respira história em cada paralelepípedo, misturando aquele charme colonial antigo com a energia caótica e vibrante de uma metrópole caribenha moderna.
Mas não pense que é um destino apenas para ver museu. A “vibe” aqui é contagiante. É o lugar onde a bachata e o merengue tocam alto nos colmados (as mercearias locais que viram bares), onde a gastronomia surpreende e onde você encontra a vida real dominicana pulsando forte.
Se você quer entender a alma do país além dos muros dos resorts, passar uns dias em Santo Domingo é obrigatório.
Santo Domingo é o contraponto perfeito para quem busca cultura e autenticidade. É um destino indicado tanto para casais que curtem passeios românticos por ruas históricas iluminadas por lanternas, quanto para curiosos e amantes de história. Diferente do litoral puramente turístico, aqui você se mistura com os locais.
O grande diferencial é a sensação de atemporalidade. Em um momento você está diante da primeira catedral construída nas Américas, e no outro está num rooftop bar moderno observando o Mar do Caribe.
A cidade oferece uma riqueza cultural que poucos lugares no Caribe possuem, servindo como um “museu a céu aberto” que não é chato, mas sim cheio de vida, música e sabores.
A estrela da companhia é, sem dúvida, a Zona Colonial. É aqui que tudo acontece e onde você provavelmente passará a maior parte do tempo. Caminhar pela Calle El Conde, a única rua de pedestres, é ver a vida passar. Não deixe de visitar o Alcázar de Colón, antiga residência do filho de Cristóvão Colombo, e a imponente Catedral Primada de América.
Mas a cidade vai além das muralhas coloniais. O Malecón é o calçadão à beira-mar onde os dominicanos vão para relaxar e sentir a brisa, embora não seja uma área de praia para banho. Para quem busca natureza dentro da cidade, o Parque Nacional Los Tres Ojos é surreal: um complexo de cavernas com lagos de águas azuis cristalinas (os cenotes) que parece cenário de filme.
E se quiser ver o lado moderno, o Polígono Central mostra a face cosmopolita da capital com seus shoppings e arranha-céus.
Escolher a localização certa é fundamental para aproveitar o melhor de Santo Domingo. A infraestrutura hoteleira aqui é vasta, variando desde hotéis de luxo em regiões nobres até hostels econômicos e apartamentos de temporada bem localizados.
Para estar perto das principais atrações turísticas e fazer tudo a pé, a Zona Colonial é a região mais indicada. Ficar aqui é dormir dentro da história, com acesso fácil a restaurantes e bares charmosos.
Já para quem viaja a negócios ou prefere uma infraestrutura mais moderna e padronizada de grandes redes, o bairro de Piantini ou a região do Malecón (Avenida George Washington) oferecem ótimas opções com vista para o mar.
Preparar o estômago é parte essencial do roteiro. A culinária aqui é rica e pesada (no bom sentido). Você precisa provar o Mofongo, um prato feito à base de banana-da-terra frita e amassada com alho e torresmo, muitas vezes servido com camarão ou carne.
A cultura de rua é fascinante. Nos fins de semana, a Plaza de España se enche de famílias e música ao vivo. E falando em música, não se espante se vir pessoas dançando espontaneamente nas praças; o ritmo corre no sangue do dominicano e a alegria é uma marca registrada que torna a visita muito mais leve.
Assim como no resto do Caribe, faz calor o ano todo. Porém, a melhor época para visitar vai de dezembro a abril, quando o clima é mais seco e as temperaturas são um pouco mais amenas, tornando as caminhadas pela cidade mais agradáveis.
O verão (de junho a setembro) pode ser bastante úmido e quente, o que exige pausas constantes para hidratação. Se você gosta de festas populares, tente coincidir sua viagem com o Fevereiro, mês do Carnaval Dominicano, que é celebrado com desfiles coloridos e máscaras tradicionais impressionantes.
Santo Domingo é uma cidade grande e o trânsito pode ser intenso. Para se locomover, o Uber funciona muito bem e costuma ser mais seguro e barato que os táxis de rua. Se for combinar com Punta Cana, existem ônibus confortáveis (como o Expreso Bávaro) que fazem o trajeto em cerca de 3 horas.
Sobre dinheiro, embora o dólar seja aceito em locais turísticos, ter Pesos Dominicanos é essencial para compras menores, transporte e para comer em lugares mais autênticos. E uma dica de ouro: leve sapatos muito confortáveis, pois o chão de pedra da área colonial não perdoa saltos ou calçados duros.
Santo Domingo é uma caixinha de surpresas que revela a verdadeira identidade caribenha. Abaixo, você encontra nossos artigos detalhados com roteiros, dicas de hotéis e tudo o que publicamos sobre a capital dominicana. Boa leitura e boa viagem!
A Zona Colonial é bastante policiada (pela polícia turística, a Cestur) e considerada segura para caminhar, especialmente durante o dia e início da noite. No entanto, como em qualquer grande capital latino-americana, é preciso ter atenção com pertences, evitar exibir joias ou celulares caros na rua e evitar áreas desertas à noite fora do circuito turístico.
Para conhecer as principais atrações da Zona Colonial e visitar o parque Los Tres Ojos, 2 dias inteiros são suficientes. Se você gosta de visitar museus com calma e quer explorar a vida noturna ou fazer compras na parte moderna, reserve 3 dias.
A distância é de aproximadamente 200 km. A viagem de carro ou ônibus leva cerca de 2h30 a 3 horas, dependendo do trânsito na entrada da capital. A estrada é duplicada e muito boa (Autovía del Coral), sendo um bate-volta ou uma viagem combinada muito comum.
Não na cidade em si. Embora Santo Domingo seja litorânea e tenha o Malecón, a água ali não é própria para banho e não há faixa de areia. As praias de banho mais próximas e frequentadas pelos locais são Boca Chica e Juan Dolio, que ficam a cerca de 30-45 minutos do centro.
