
Suazilândia
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Pode ser que você conheça o país pelo nome antigo, Suazilândia, mas hoje ele se chama oficialmente Eswatini. E que lugar! É um pequeno reino, super charmoso e cercado pela África do Sul e Moçambique.
Viajar para Eswatini é ter uma experiência autêntica de contato com a cultura africana, com direito a paisagens montanhosas de tirar o fôlego e parques de vida selvagem que não perdem em nada para os grandes safáris. Tem aquela vibe de destino que está fora do circuito comum, ideal para quem busca aventura, imersão cultural e, de quebra, uma paz que só a natureza de lá oferece.
Se você já está planejando um roteiro pela África do Sul, incluir Eswatini é o toque de mestre que faltava. É um destino de contrastes que agrada a todos: desde os mochileiros mais curiosos até quem viaja em família e quer uma aventura segura e inesquecível.
O grande diferencial de Eswatini é que ele é um dos últimos reinos absolutistas da África, o que mantém a cultura e as tradições fortíssimas. Os festivais, como a famosa Reed Dance (Umhlanga), são um espetáculo cultural que te faz sentir parte da história. Além disso, o país tem uma beleza natural concentrada: montanhas, vales verdes e parques nacionais onde você pode fazer safáris bem perto dos animais. É um país pequeno, mas com uma alma gigante!
Apesar de ser um país pequeno, Eswatini é dividido em quatro distritos. Mas, para o turismo, a principal área de interesse se concentra no centro-oeste.
A capital administrativa, Mbabane, e a capital legislativa/real, Lobamba, formam o coração do país, onde a vida moderna e as tradições reais se encontram. Perto dali, no Vale de Ezulwini (o “Vale do Céu”), fica a parte mais desenvolvida para o turismo. É ali que você encontra hotéis, resorts e lojas de artesanato.
Não deixe de explorar os parques nacionais, que são imperdíveis:
O Hlane Royal National Park é famoso pelos big five (leão, elefante, rinoceronte, búfalo e leopardo) e é perfeito para safáris de carro ou a pé (com guia, claro!).
O Mlilwane Wildlife Sanctuary é ideal para quem quer um contato mais suave com a natureza. Lá, você pode pedalar ou caminhar bem pertinho de zebras, gnus e várias espécies de antílopes, já que não há predadores perigosos.
As Montanhas Malolotja, com picos impressionantes, são o lugar certo para trekking e aventura.
A hospedagem em Suazilândia é uma parte essencial da experiência de viagem, pois a região oferece opções bem variadas. Você encontrará desde resorts maiores no Vale de Ezulwini, ideais para famílias, até lodges mais rústicos e camps (acampamentos) dentro dos parques nacionais.
A estrutura turística atende a todos os orçamentos: em Mbabane, há a presença de hotéis de redes internacionais; já nas regiões mais rurais e dentro das reservas, o destaque são as acomodações que integram o conforto com a natureza local, como os chalés em Mlilwane ou as pousadas de charme em Malkerns. Muitas opções têm aquela pegada de paz e tranquilidade, o que é um presente depois de um dia de safári. Confira abaixo nossos artigos detalhados com indicações de onde se hospedar nas principais regiões do país.
A culinária de Suazilândia é simples, mas cheia de sabor e muito baseada em milho, carne e vegetais. O Sishwala (um tipo de papa de milho) é o alimento base, geralmente servido com carne de cabra ou carne bovina e vegetais como abóbora ou couve. É comida de verdade, viu?
Culturalmente, o respeito pela monarquia e pelas tradições é fundamental. O povo suázi é conhecido pela sua gentileza e sorriso acolhedor. Além da Reed Dance, outra festa importante é o Incwala (a “Festa da Primeira Fruta”), que é a cerimônia de colheita e realeza. Se a sua viagem coincidir com um desses eventos, vá com o coração aberto, pois é uma experiência que você não vai esquecer.
O clima em Suazilândia é bem agradável, mas tem suas particularidades. De forma geral, os meses de abril a setembro são a melhor época. É o inverno seco, o que significa menos chuvas e temperaturas amenas (durante o dia) e mais frio à noite.
Para quem busca safári, a época seca (junho a setembro) é ideal, porque a vegetação está mais baixa e os animais se concentram perto das fontes de água, sendo mais fáceis de avistar. O verão, de outubro a março, é a estação das chuvas e o auge do calor, mas é quando a paisagem fica super verde e o país está mais exuberante.
Para entrar em Suazilândia, você geralmente não precisa de visto prévio; o visto de turista costuma ser emitido na chegada, tanto no aeroporto quanto nas fronteiras terrestres com a África do Sul, e é gratuito para brasileiros. De qualquer forma, vale a pena sempre checar a regra atualizada. A moeda local é o Lilangeni (em plural, Emalangeni), que tem paridade com o Rand sul-africano, que também é aceito em todo o país.
O inglês é a língua oficial, então a comunicação é relativamente fácil. O transporte interno é feito por ônibus, táxis ou aluguel de carro. Se for fazer safári, um carro 4×4 pode ser útil. O custo de vida por lá é bem acessível. Por ser um país pequeno e com foco no turismo de natureza e cultura, a sensação de segurança é grande, mas use sempre o bom senso.
Suazilândia é a prova de que as melhores experiências de viagem estão nos lugares menos óbvios. É um reino de sorrisos, montanhas e tradição, esperando para ser explorado por você.
Abaixo, você encontra nossos artigos detalhados com roteiros, dicas de hotéis e tudo o que publicamos sobre Eswatini (Suazilândia). Boa leitura e boa viagem!
Sim, e esse é um dos grandes atrativos do país! Embora seja pequeno, Eswatini tem reservas de vida selvagem importantes, como o Hlane Royal National Park, onde você pode ver os Big Five (incluindo rinocerontes em um ambiente de conservação super sério). Outros parques como o Mlilwane Wildlife Sanctuary oferecem safáris leves, com a possibilidade de caminhar e pedalar perto de zebras e antílopes.
A moeda oficial de Suazilândia é o Lilangeni (plural: Emalangeni). No entanto, o país tem um acordo monetário com a África do Sul, o que significa que o Rand Sul-Africano (ZAR) é aceito e circula livremente em Eswatini, com paridade de valor com o Lilangeni. Isso facilita muito a vida dos turistas que vêm da África do Sul.
O nome Eswatini foi adotado oficialmente em 2018, substituindo o nome colonial Suazilândia. O nome significa “terra dos suázis” e é uma homenagem ao povo, cultura e história do país, sendo a designação que a população local sempre usou na sua própria língua (o Siswati). O país é um dos últimos reinos da África.
Geralmente, sim. Devido à sua localização geográfica (sendo um enclave quase totalmente cercado pela África do Sul) e ao seu tamanho, Eswatini é um destino excelente para ser adicionado a um roteiro maior pela África do Sul, especialmente para quem visita a província de KwaZulu-Natal ou Mpumalanga. É uma parada que enriquece a viagem com uma imersão cultural e histórica única, além de oferecer safáris em um ambiente diferente.