Como funciona a imigração em aeroportos?
Uma viagem internacional começa na imigração em aeroportos. Depois do planejamento e definido o roteiro, compradas as passagens e verificado o passaporte, você pode começar a pensar no processo de controle da imigração. No dia do embarque, esse deve ser o foco principal.
Saindo do país ou na volta para o Brasil, a verificação de passaportes e vistos (se for o caso) é uma etapa obrigatória. E é importante saber o que precisa ser dito e o que deve ser apresentado aos agentes da imigração. Dependendo do local de destino, as exigências são maiores e se não tiver a documentação necessária, a viagem pode acabar antes mesmo de começar.
E ser barrado, seja na imigração dos Estados Unidos ou na Europa, por exemplo, não será uma boa experiência para ninguém! Qualquer conversa ou ação que leve o agente da imigração a uma mínima desconfiança, principalmente quando se é estrangeiro em outras partes do mundo, pode ser decisiva para impedir a entrada do turista brasileiro em outro país.
A partir da leitura deste artigo, você será esclarecido quanto a dúvidas, por exemplo, sobre como é a imigração no aeroporto de Lisboa, imigração no aeroporto dos Estados Unidos, imigração em Amsterdam, como não ser barrado na imigração da Europa, como se dá a imigração na volta para o Brasil, como é o formulário de imigração da Europa, e sobre se casal pode passar junto na imigração, entre outras dúvidas. Confira!
Neste artigo você vai ver:
O que é uma imigração?
A imigração em aeroportos é uma fiscalização que acontece aos passageiros de voos internacionais. Todos as pessoas, tanto na entrada quanto na saída de um país, devem passar pelo controle migratório quando fazem uma viagem internacional.
Vale observar que nem todos os aeroportos têm uma unidade de controle migratório. Em aeroportos de menor porte ou naqueles que só operam voos domésticos, o processo de imigração poderá ser feito em outra cidade que não a de destino final da sua viagem. Quando isso acontece, a imigração ocorre geralmente onde são feitas paradas para troca e conexão de voo.
Como funciona a imigração nos aeroportos?
Uma vez feito o check-in no seu voo e despachadas as malas, o passo seguinte é passar pela imigração antes do embarque.
Na área de controle de imigração em aeroportos, os agente federais ficam em cabines individuais para atendimento dos viajantes. A fila para atendimento é única, a não ser pela separação entre cidadãos locais e estrangeiros.
Quando for chamado, você vai ter que apresentar seu passaporte ou documento de identidade e informar ao agente:
- Para onde está indo ou de onde está voltando
- Qual o propósito da sua viagem (turismo, trabalho ou negócios, educação, etc.)
- Se está viajando sozinho ou acompanhado
- Por quanto tempo irá permanecer naquele destino.
Se você estiver viajando com familiares – mãe, pai, filho(s) ou cônjuge – vocês poderão se apresentar e ser atendidos em grupo. Logo, casal pode ir junto para imigração. Na verdade, se você estiver entre amigos, primos até umas 3 pessoas dá para ir todo mundo junto.
No Brasil, essa fiscalização é de responsabilidade da Polícia Federal.
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Dicas para passar pela imigração
Embora pareça uma tarefa complicada, passar pela imigração não é um processo complicado. Pode até mesmo ser bem rápido, uma vez que você tenha em mãos tudo o que precisa.
A imigração em aeroportos dos Estados Unidos é tida como uma das mais rígidas. Mesmo com o visto emitido, não há garantia de entrada no país.
Para que tudo corra bem e você desembarque sem problemas na cidade escolhida, é imprescindível ter sua reserva de hotel e passagem de volta, para mostrar ao agente migratório. Se for se hospedar na casa de parentes ou amigos, esses devem ter endereço fixo e situação regular, ou seja, não viverem ilegais nos EUA.
Mesmo assim, ainda há outras situações em que você pode ser impedido de entrar nos EUA ou ter a sua entrada postergada.
Um visto novo em um passaporte que já tenha registradas outras entradas nos Estados Unidos; um passaporte com validade próxima; o fato de ter sido demitido pouco tempo antes de realizar a viagem e não ter mais um emprego fixo no seu país de origem etc.
Tudo isso pode se converter em razão para gerar insegurança e impedir uma pessoa de entrar ou permanecer nos Estados Unidos, independente de você ter todas as reservas e passagens de volta emitidas.
Quando isso acontece, seu passaporte é entregue a um outro agente de imigração e você é encaminhado a uma sala da Polícia Federal americana. Até ser chamado para os eventuais esclarecimentos adicionais, fica sem contato com outras pessoas.
Nesse ponto, mesmo que não deixe de responder às perguntas feitas e nem de apresentar todos os documentos e informações solicitadas, eles podem decidir que não é prudente te deixar entrar no país.
Infelizmente, o viajante pode ser deportado no mesmo momento ou ser detido até que os oficiais da imigração entendam que não há risco envolvido.
Já na Europa, para entrar em países como França, Espanha ou Suíça, que costumam ter uma movimentação frequente de turistas, a passagem pela imigração costuma ser rápida e bem objetiva.
Uma vez informados o propósito da visita e o planejamento de estadia, o carimbo no seu passaporte vem sem mais delongas.
No Reino Unido, por outro lado, a verificação é complexa. Além de tudo o que é previsto e esperado – passaporte, passagens de ida e volta, objetivo da visita ao país, tempo de permanência – em algumas ocasiões podem ser solicitadas informações específicas.
Por exemplo: sobre com o que você trabalha, o porquê visitou ou não outras cidades e países antes de chegar ali, quanto em dinheiro você está levando para passar a temporada no país, se tem um cartão de crédito habilitado para uso internacional etc.
Em alguns lugares, outras exigências ainda mais particulares podem surgir.
Na Irlanda, se você tiver a intenção de se hospedar na casa de familiares ou de algum amigo que esteja morando no país, você vai precisar levar uma carta convite, dirigida a você e assinada pelo morador. Sem esta carta, você corre um risco grande de não conseguir nem sair do aeroporto.
Caso sua viagem seja a trabalho ou para um evento de negócios, é sempre recomendável levar uma carta da empresa confirmando que você tem um vínculo empregatício no Brasil e/ou o comprovante de inscrição no evento ao qual você vai participar.
Imigração na volta para o Brasil
Chegando no Brasil, assim como todos os passageiros, você também vai passar pela imigração antes de ir para casa.
Para cidadãos brasileiros, a chegada em São Paulo e no Rio de Janeiro – respectivamente no Aeroporto Internacional de Guarulhos/Cumbica e Aeroporto Antônio Carlos Jobim/Galeão, os serviços de controle migratório estão em funcionamento e agregam o atendimento, quando preciso, para os voos que chegam de fora e se destinam a cidades brasileiras onde não há imigração nos aeroportos.
Como passar tranquilamente pela imigração
O tratamento na imigração em aeroportos, apesar de ter um padrão de operação, pode variar bastante. Por isso, é extremamente importante seguir as regras impostas pelo local.
Brasileiros chegando em outro país comumente precisam preencher formulários de imigração, que são entregues aos passageiros no próprio voo, antes do pouso.
O ideal é que esse formulário seja preenchido antes de você chegar à imigração. Junto com ele, deixe seus documentos ao alcance, para não precisar procurar em bolsas ou mochilas no momento do atendimento pelo agente federal.
No ambiente oficial da imigração não é permitido falar ao telefone ou tirar fotos, por questões de segurança. A não obediência à uma dessas ou a qualquer outra obrigação indicada pode ser o suficiente para proibir a sua entrada no país estrangeiro.
Para evitar chamar a atenção de forma equivocada, procure conversar em voz baixa, não escute músicas, não sente no chão ou deixe seus pertences espalhados.
Evite ao máximo conversar com desconhecidos. Se uma pessoa tiver algum problema durante o controle migratório e você tiver sido visto falando com ela, mesmo que por poucos minutos, até que tudo se esclareça você pode ter problemas ou ser prejudicado.
Hoje em dia, muitos aeroportos implantaram sistemas automatizados de verificação de passaporte. O processo costuma ser bem rápido: basta posicionar o passaporte no local indicado e olhar fixamente para a câmera, conforme apontado no local.
Se, por acaso, o acesso não abrir, significa somente que você foi selecionado aleatoriamente para passar por um oficial. Caso aconteça, se dirija ao agente e siga o procedimento padrão.
Como passar pela imigração sem falar inglês?
Não é obrigatório falar inglês para entrar em qualquer país. Esse não é um fator impeditivo. Claro, se você conseguir responder as perguntas dos agentes de imigração no idioma do país que estiver visitando ou em inglês, melhor.
Se não, entregue os documentos pertinentes e informe o que você sabe que será solicitado. Somente se o agente entender como necessário, ele irá solicitar a presença de um tradutor ou intérprete.
É preciso passaporte/visto em outros países?
O passaporte é o documento oficial utilizado para viagens internacionais e alguns destinos exigem um prazo de validade mínimo de pelo menos seis meses, em relação à sua data de saída para voltar ao seu país de origem.
Se estiver indo para Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela, cidadãos brasileiros podem viajar levando um documento de identidade civil emitido pelas Secretarias de Segurança Pública dos Estados.
Mas aqui cabe uma ressalva: carteiras de motorista e carteiras profissionais ou funcionais não são aceitas e o documento de identidade deve ter sido emitido em um prazo máximo de até 10 anos, anterior à data da viagem. Saiba mais no post sobre os países que não exigem passaporte para brasileiros.
Nem todos os países exigem visto para entrada de estrangeiros. De qualquer modo, é importante verificar sobre a exigência de cada local, antes de embarcar.
O processo para solicitação e emissão de um visto pode levar muito tempo e, se não for feito com a antecedência devida, pode acabar inviabilizando a sua viagem.
Para os Estados Unidos e Canadá ou para a China, o Japão, a Índia e outros países do continente asiático, o visto é obrigatório e não depende do tempo que você vá ficar no país.
Na Europa, a maioria dos países permite a permanência sem vistos por até noventa dias, a não ser pelo Reino Unido, onde o prazo é de seis meses.
Pela América do Sul também vale a estadia sem visto por um período de três meses. Mas se você planeja viajar até os Emirados Árabes, a obrigatoriedade dos vistos vai depender do local exato de destino.
Dubai suspendeu, recentemente, a necessidade de vistos para brasileiros; já em Abu Dhabi, o visto deve ser emitido mesmo em casos de saída do aeroporto para uma permanência curta, porém superior a 72 horas.
Cada caso é um caso! Então, para não errar, o melhor é consultar a tabela de exigências para brasileiros que consta no site www.itamaraty.gov.br.
Por fim, uma ressalva bastante pertinente: caso você tenha um visto válido para qualquer país emitido em um passaporte vencido, você deverá levar os dois passaportes na sua viagem: tanto o antigo sem validade mas com o visto ainda dentro do prazo, quanto o novo, mais recente.
Tudo sobre imigração em aeroportos
A imigração em aeroportos não é um bicho de sete cabeças. O processo todo é mais simples do que parece e pode ser bem rápido e tranquilo. Seguindo as orientações devidas não há porque ter medo de algo sair errado.
Se informe corretamente sobre tudo o que é preciso apresentar nesta etapa, organize seus documentos pessoais e os referentes à sua viagem com antecedência e mantenha a tranquilidade. Depois, é só aproveitar!
Bom, as dicas foram suficientes? Qual a sua experiência com imigração em aeroportos? Participe nos comentários!
Até + !!!
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