Estudar fora: dicas para intercâmbio, graduação e cursos
O sonho de estudar fora está na cabeça de milhares de pessoas no mundo todo. Aqui no Brasil, o costume não é divulgado, sendo poucas os que tem a chance de vivenciar essa experiência.
Atualmente, são muitas as possibilidades para tirar esse sonho do papel, inclusive com custo zero. Há bolsas que oferecem todo o intercâmbio de graça e em instituições de renome, como Harvard e Stanford.
Mas não somente os Estados Unidos estão inclusos nessa experiência. Diversas outras nações estão recebendo brasileiros, dos quatro cantos do mundo. De Portugal à Tailândia, opção é o que não falta.
Além disso, também são inúmeras as modalidades de intercâmbio disponíveis agora. Há pessoas que apostem no conhecido high school, enquanto os cursos de idiomas crescem cada vez mais. Por fim, há os que optem por fazer sua graduação em outro país.
Com tudo isso, é importante entender bem como funciona a experiência e ter dicas para morar fora. É nisso que focarei nesse texto, falando um pouco dos principais medos dos estudantes, algumas curiosidades e, principalmente, dicas extremamente úteis. E aí, partiu intercâmbio?
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Neste artigo você vai ver:
O que fazer para estudar fora do país?
Sair do país para estudar fora e viver a vida longe dos problemas brasileiros é o sonho de inúmeras pessoas.
Para isso, porém, é preciso se dedicar bastante em horas de pesquisas para definir a melhor opção.
Com isso, o indicado é buscar tirar todas suas dúvidas para não passar aperto algum durante sua viagem.
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10 dicas para estudar fora do país
Aprender um novo idioma, interagir com pessoas do mundo inteiro, experimentar comidas diferentes, conhecer novos lugares, viver com novos costumes.
A lista de benefícios de um intercâmbio e estudar fora do Brasil é imensa. Descubra aqui aquelas dicas que você precisa saber antes de fazer essa viagem para aproveitar ainda mais essa experiência.
1. Pesquise bem sobre países para estudar fora
Por mais que você tenha o desejo de conhecer um país em específico, faça uma busca para vários destinos.
Pesquise sobre os preços, vantagens e estilos de vida de cada região. Muitas vezes pode valer mais a pena uma viagem para um país menor, que possibilite fazer viagens por outros lugares.
As nações da Europa, por exemplo, facilitam o deslocamento de um país para outro. Os países são próximos, o que possibilita mais viagens e conhecer mais locais.
Há também países, como o Canadá, onde existe mais de uma língua falada pelos habitantes. Assim, é possível aprender mais de um idioma durante o intercâmbio.
2. Confira os documentos necessários para cada destino
Principalmente se sua viagem para estudar fora está acontecendo de última hora, se informe sobre os documentos. Especialmente aqueles necessários para conseguir viajar.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o intercambista precisará do visto americano, passaporte e comprovante de passagem de volta. Já os países da Europa exigem o passaporte, seguro viagem e o pedido do visto. Esse último varia muito de acordo com o tempo de viagem e de qual país será o destino.
Alguns desses documentos costumam levar um tempo para serem obtidos, exigindo ainda hora e data marcada para a solicitação. Não deixe nada para muito próximo do embarque. Lembre-se também de verificar se há vacinas que precisam ser tomadas antes de sua viagem.
3. Escolha bem sua agência de viagem
Faça uma vasta pesquisa entre diversas agências antes de fechar com alguma delas. Além de saber sobre o preço, existem outras questões que devem ser levadas em conta na hora da escolha.
Procure uma agência de viagem que tenha vínculo com escolas de idiomas que são renomadas no país. Pesquise sobre a instituição, busque depoimentos de outros alunos que já estudaram nela e se informe sobre os certificados disponibilizados.
A agência será a intermediadora entre o intercambista e a instituição de ensino. Por isso, exija uma empresa que possa estabelecer um contato com uma escola que venha a atender todas as suas necessidades.
É fundamental que você saia da agência seguro. Afinal, que qualquer imprevisto que acontecer enquanto estudar fora deverá ser lidado por ela.
4. Selecione a escola para estudar fora do Brasil
Entenda quais são suas necessidades antes de fechar o contrato com uma agência de viagem, logo, com uma escola também.
Se sua prioridade é de um inglês básico, existem diversas escolas preparadas para receber intercambistas que possuem exatamente esse perfil.
Deixe isso claro na hora de fechar com a agência e escola. Já se você deseja aprender a linguagem de negócios procure estudar em uma instituição que atenda essa demanda.
Prefira escolas que ofereçam mais que apenas aulas. O aprendizado de um novo idioma fica ainda melhor quando é oferecido ao estudante mais do que, simplesmente, o que é visto na sala. É crucial que o aluno vá além e interaja com novas culturas para colocar a nova língua em prática.
É importante também se assegurar que a escola garanta a convivência com estudantes de outros países. Por isso, opte por instituições que recebam pessoas de diversos lugares. Confira como isso funciona nas escolas de intercâmbio da Califórnia.
5. Contrate um seguro de viagem
Além de muitos países só aceitarem a entrada de um estrangeiro com o seguro viagem, ele tem outra grande importância. Como dito acima, ele pode te salvar de diversas situações, sendo imprescindível para qualquer viagem.
Costumamos ter o pensamento de que nada de mal vai nos acontecer durante uma viagem. Mas, muitas vezes, somos pegos de surpresa e até mesmo uma simples gripe pode acabar com a viagem. Se seu intercâmbio for de curta duração pode ser ainda pior.
E a verdade é que uma consulta fora do país pode sair mais caro do que toda a sua viagem. Países como os Estados Unidos, por exemplo, são conhecidos por ter uma das saúdes mais caras do mundo. Um simples exame pode gastar todo o dinheiro que separou para estudar fora.
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6. Decida-se sobre o melhor lugar para morar
O lugar onde o estudante vai morar é uma escolha tão importante quanto saber onde estudar fora do Brasil. A moradia ideal é algo que varia de acordo com o perfil de cada aluno e isso pode influenciar até mesmo no aprendizado do idioma.
Quando fiz intercâmbio, optei por morar em casa de família, o que, para o meu estilo, era o ideal. Fiquei com uma família de pai e dois filhos ingleses e uma mãe colombiana que me fizeram sentir em casa. Pude conviver com as tradições e culturas tanto da família quanto dos outros quase dez intercambistas de vários países.
Para quem gosta de um pouco mais de independência, uma boa opção são as residências estudantis. Nelas, é possível morar em um quarto individual ou compartilhá-lo com outra pessoa.
Apesar de ser uma opção que proporciona uma maior liberdade, ela também exige grandes responsabilidades. Por isso, avalie se esse estilo de vida combina com o seu. Afinal, ali será o seu lar e antes de tudo você terá que se sentir confortável e feliz nele.
Há também opções de hotéis, albergues e ainda aluguel de imóveis. Converse com sua agência e avalie a melhor opção.
7. Analise como usar dinheiro no intercâmbio
Leve uma quantidade de dinheiro para usar durante a viagem, principalmente na chegada do país. Você possivelmente irá comer algo no aeroporto ou, pelo menos, precisar se locomover usando algum tipo de transporte.
Uma boa dica é fazer um cartão pré-pago. Com ele, é possível usar a função débito nos estabelecimentos ou até mesmo sacar dinheiro em caixa eletrônico.
Procure abrir uma conta no banco do país onde irá passar o intercâmbio enquanto ainda estiver no Brasil. Faça uma remessa internacional e assim que chegar ao seu lugar de origem já haverá dinheiro para você. Essa é uma das dicas para intercâmbio fundamentais para não passar perrengue.
8. Dê atenção à bagagem
Na hora de preparar a mala para seu intercâmbio, seja racional e leve apenas o essencial para sua viagem. Verifique o limite de bagagem disponível, visto que depende da companhia aérea e d tipo de voo que pegar.
Lembre-se que haverá a volta e, nela, possivelmente, você trará muitas compras. Por isso, poupe espaço na mala. Não esqueça que é proibido frascos com mais de 100 ml na bagagem de mão, ferramentas ou objetos cortantes.
Mesmo que seu intercâmbio seja de longa duração, saiba que não vale a pena levar roupas de cama do Brasil. Isso só irá ocupar espaço na mala. Assim que você chegar ao seu destino, independente da acomodação que terá escolhido, haverá roupas de cama disponíveis.
Além dos seus itens pessoais e documentos, não esqueça de levar um adaptador de tomada universal. Existem diversos tipos de tomada, já começando pelos próprios aeroportos onde precisará carregar seu celular.
9. Estabeleça o tempo ideal de intercâmbio
Quando falamos em intercâmbio, costumamos pensar em algo de longa duração. Mas existem viagens para estudos que são menores, atendendo a todos os tipos de necessidades e disponibilidade dos alunos.
No meu intercâmbio, estudei quatro semanas na Inglaterra. Aproveitei as férias da faculdade e do estágio para viajar exatamente o tempo que passei de folga das minhas obrigações.
Nesse tempo, tive contato com aulas, excursões da escola, viagens com os amigos, passeios pelo parque da cidade, convívio com dezenas de pessoas de lugares diferentes e, é claro, muito inglês.
Apesar de parecer ser pouco tempo, essas quatro semanas foram perfeitas. Fiquei falando basicamente somente inglês e tendo aulas para aperfeiçoá-lo, o que me ajudou bastante a melhorar no idioma. Para a minha rotina no Brasil, a qual não queria deixar de lado, foi o tempo ideal.
Existem intercâmbios que duram poucas semanas ou aqueles que vão até mais de um ano. Cada pacote possui suas vantagens e desvantagens. Converse com alunos que tiveram diferentes experiências e avalie qual o melhor para você. Descubra agora as cidades baratas da Inglaterra para intercâmbio.
10. Tenha cuidado com o convívio com brasileiros
Não tem para onde fugir. Qualquer lugar do mundo que você for aprender inglês, pode ter absoluta certeza que encontrará um brasileiro também por lá. Encontrar com alguém da mesma nacionalidade é algo que passa a sensação de conforto e segurança. Mas é preciso ter muito cuidado com isso.
Esse convívio com alguém que fala sua língua pode criar uma zona de conforto e dificultar o aprendizado e a prática do novo idioma. Você só irá aprender a língua do país que está visitando ao praticá-la bastante. Então, procure falar o idioma até mesmo com brasileiros ao estudar fora.
Estudar fora de graça é possível?
Pode parecer uma situação impossível, mas sim, é possível estudar fora sem pagar absolutamente nada. Isso não quer dizer, entretanto, que a tarefa é simples, rápida ou de acordo com seu gosto.
Em geral, essas chances aparecem por meio de bolsas de estudos, sendo necessário merecer o prêmio. Pode ocorrer através de sorteios, competições ou incentivos governamentais ou de empresas e instituições de ensino.
Essas oportunidades podem cobrir todos os custos de sua experiência ou parte deles, dependendo muito da situação. Há as que ofereçam curso e estadia, mas não o transporte até o país. Da mesma forma, há as que cubram absolutamente tudo.
Na maioria dos casos, porém, você não pode decidir por muitas coisas a respeito do intercâmbio. Qual o país, tipo de acomodação, escola e tantos outros fatores já vêm prontos a você. Sua opção, nesse caso, é aceitar ou não a proposta.
Para estudantes de graduação, é interessante analisar o programa Ciências sem Fronteiras. Muitas das universidades, tanto particulares quanto públicas, possuem também parcerias com outras instituições internacionais.
Curiosidade: como estudar em Harvard de graça
Estudar fora já é um grande sonho, se for de graça, fica ainda mais interessante, em Harvard então, é perfeito.
Essa é simplesmente a instituição de ensino mais respeita dos Estados Unidos — a talvez do mundo. Nomes como os presidentes americanos Barack Obama, George W. Bush e John Keneddy estudaram por aqui.
A universidade, entretanto, é particular, e tem uma das mensalidades mais caras para se estudar fora do Brasil. Sendo assim, conseguir entrar de graça é um acontecimento e tanto. Mas, ainda assim, é possível conseguir a façanha.
Para fazer sua graduação na instituição sem pagar nada, a melhor forma é conseguir uma bolsa de estudos.
Um caminho interessante para isso é apostar nos esportes, como futebol americano e basquete. Além disso, é preciso ter fluência no idioma inglês, o que será atestado por exames como TOEFL e IELTS.
Se essa não é sua realidade, é possível ter o nome Harvard em seu currículo sem nem sair de casa. A universidade oferece diversos cursos online, ministrados por seus professores e com certificados. Além disso, eles são gratuitos e estão a seu total acesso.
Principais medos de quem vai estudar fora
Nem tudo são flores nessa experiência, e com certeza você já sabe disso. Ainda assim, os principais medos de quem parte nessa aventura são infundados, visto que a experiência é excelente.
Por isso, é sempre bom entender o que fazer caso algo ocorra durante o tempo que estiver a estudar fora.
1. Medo do novo
O novo sempre nos intimida, mas fazer uma viagem dessa é justamente uma maneira de sair da sua zona de conforto.
Aqui, você irá explorar outras possibilidades à sua frente, ver como outras pessoas vivem e aprender outro idioma.
Tudo isso ajudará a amadurecer e a enxergar muito além do que viveu até o momento.
Grande parte de estudar fora está, justamente, nessas novas experiências que você viverá. Ficar com medo disso, portanto, é lago totalmente irracional, visto que é o ponto alto de sua aventura.
Além disso, pense de forma bastante simples: se algo é novo, quer dizer que você ainda não o conhece. Logo, como ter medo do que não se conhece? Ignore seus medos e se joga no intercâmbio!
2. Visto negado
Turistas, estudantes, visitantes a negócios… Com certeza todos ficam tensos na hora de passar na imigração, especialmente nos Estados Unidos e Europa, onde as regras são mais rígidas.
Em alguns países da Europa e da África, não há vistos e a permissão para se entrar no país é garantida ou negada apenas no momento da imigração.
Mas isso não é problema, relaxe! Se você tem os documentos em dia e carta de aceitação ou matrícula da escola, não há porque se preocupar.
Ao sair do avião, dirija-se à imigração, entregue seu passaporte e aguarde as perguntas de quem o atender.
Atenção, seja muito honesto e não entregue todos os documentos que tiver na mão ao atendente.
Isso só vai irritá-los e fazê-los perguntar ainda mais. Apenas responda as perguntas e entregue os documentos solicitados.
3. Não ter nenhum conhecimento da língua
Obviamente, ter ou não um conhecimento prévio da língua influencia no tempo necessário para evoluir as suas habilidades em usá-la. Porém, é totalmente possível aproveitar bastante o intercâmbio, mesmo sem saber nada da língua previamente.
Grande parte da experiência de morar fora está nesse aprendizado mais “mãos na massa”. Sim, você passará por situações em que precisará falar algo e nem imaginará como. Também terá que responder perguntas que sequer entendeu. Isso é normal.
Nessas situações, o importante é se manter calmo, buscar ajuda — amigos, celular — e ser educado. No máximo, será necessário para passar a mensagem. Ainda assim, não há nada com o que se preocupar aqui.
4. Não aprender o idioma
Para aprender idiomas é preciso traçar metas de aprendizado e ter muita disciplina e motivação. Em uma viagem de intercâmbio, você terá contato com a língua 24 horas por dia. Isso já diminui bastante o tempo necessário para você deslanchar no idioma.
Mesmo para quem já sabe falar a língua, há sempre a necessidade de alguns dias para se adaptar ao sotaque e a velocidade da fala dos “locais”. Não se preocupe, é normal se sentir tenso em não entender as pessoas no início.
Mas lembre-se que você estará lá para aprender. Depois de umas 2 semanas, já terá “deslanchado” um pouco mais, pelo menos ao ponto de conseguir se comunicar. Daí, tudo passa a ficar mais simples e a evolução começa a aparecer.
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5. Não se adaptar ao colega de quarto ou a família
Esse é o medo de muitas pessoas, já que cada família tem seus hábitos e seu estilo de vida. Você pode dar a sorte de conseguir um super parceiro (a) de estudos, passeios e festas (ou uma super família bacana). Também pode não se adaptar às pessoas que dividem a casa com você.
Tente se adaptar, reconhecer o espaço do outro e saber dividir. Muitas vezes é preciso apenas uma adaptação, tanto para você quanto para eles. Estudar fora tem disso, há um período de adaptação para tudo, inclusive sua nova família.
Se não der certo, você pode pedir à agência ou à escola para tentar realocá-lo para um novo lugar. O processo pode demorar um pouco, mas normalmente é possível de ser feito sem mais problemas.
6. Ficar doente
Sem dúvidas, fica doente é um dos principais medos de quem vai estudar fora.
Para não se preocupar, informe-se com antecedência sobre o serviço de saúde pública local. Procure também sobre os planos de saúde oferecidos pelas escolas, faculdades e afins.
Caso sua agência não ofereça essa opção no pacote, faça um seguro viagem.
O seguro viagem funciona para eventuais problemas que você possa ter no exterior (médicos, jurídicos).
É recomendado até para viagens de curta duração. Afinal, por mais que você tenha planejado sua viagem nos mínimos detalhes, imprevistos acontecem e é bom estarmos preparados.
Os seguros podem cobrir qualquer tipo de problema que possa dificultar sua viagem ou piorar sua saúde.
Servem até mesmo para repatriação (se o viajante sofrer uma emergência médica e precisar retornar via UTI aérea).
Como é estudar fora?
A escolha de fazer um intercâmbio é uma decisão importante e precisa ser avaliada com cuidado junto à sua família. Por isso, é essencial observar essas dicas para estudar fora do país.
Passar uma temporada no exterior, com pessoas e culturas novas é algo bastante desafiador. Ainda assim, é uma experiência que fará você crescer e se transformar, não apenas como um estudante, mas também como pessoa.
Está nos seus planos estudar fora do Brasil? Deixe nos comentários suas dúvidas ou outras dicas para intercâmbio!
Até + !!!
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