Camping selvagem em SP: dicas dos melhores locais
Praticar camping selvagem em SP nas montanhas requer não só habilidades diversas, mas, principalmente, resistência física, equipamentos e atenção redobrada. É diferente de acampar em praias desertas, que exige somente habilidades dos praticantes.
Um dos temas que mais chama a atenção no universo do campismo brasileiro é camping selvagem. Quando falo no tema, penso em lugares para acampar, me refiro a camping isolado e barato. Camping selvagem é a forma mais econômica para viajar, mas exige muito planejamento.
Comecei a praticar há muitos anos, e um dos primeiros lugares que acampei foi a Represa Billings, São Paulo. O local era totalmente deserto. Aprendi muito com essa experiência.
Formas de acampamento selvagem como essa são a cada dia mais restritas e difíceis para planejar. Se você estiver pensando em um acampamento selvagem no Brasil, tenho certeza de que este artigo terá utilidade.
Aqui você também encontrará dicas sobre acampar no inverno e informações importantes sobre camping em praias desertas de São Paulo para você ir planejando. Você “visitará” ainda o interior paulista e regiões próximas às cidades de Sorocaba e Itapeva.
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Neste artigo você vai ver:
Lugares para acampar em SP
Embora as áreas para camping selvagem no Estado de São Paulo, estejam cada vez menores, muitos praticantes sempre descobrem e dão dicas de possíveis lugares. Ao começar um planejamento, você logo perceberá que as serras, montanhas e picos são os mais citados.
Mas, no geral, os principais lugares são nas regiões da Serra da Mantiqueira e de Sorocaba. Portanto, foco nesses pontos!
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Serra da Mantiqueira
O primeiro dos lugares é o famoso Pico dos Marins. Faz parte da Serra da Mantiqueira e está localizado na cidade de Piquete. Tem mais de 2400 metros de altura. O local é simplesmente incrível e o visual… Bom, só vendo mesmo.
Da montanha é possível avistar trechos do Vale do Paraíba, da Serra da Bocaina e parte da formação montanhosa do sul de Minas Gerais.
Mas a beleza tem o seu “preço, que é de acampar na montanha. Para quem gosta, isso é apenas um detalhe. Mas, no caso do Pico dos Marins, dois aspectos são de extrema importância. Contrate sempre um guia de confiança. É muito fácil de se perder nas trilhas, principalmente as de travessia, que levam para outras montanhas.
Esteja bem preparado fisicamente. As trilhas são de média e alta dificuldade. Algumas delas, bem difíceis.
O início da aventura é em uma propriedade particular conhecida como Base dos Maris. Possuem uma pequena infraestrutura com local para estacionamento, banheiros e algumas opções de comida.
A caminhada leva em torno de cinco horas. Geralmente o percurso é dividido em três etapas. A primeira chega-se ao Morro do Careca. É a primeira parada para descanso. A vegetação vai ficando menos densa e, no segundo ponto de descanso, você vai se deparar com um ambiente mais rochoso. Os cuidados, portanto, devem ser redobrados.
Como disse no post sobre camping selvagem na montanha, as mãos, a partir dessa segunda parada, serão essenciais. Sem elas, em alguns trechos, é bem arriscado mesmo. Melhor não tentar.
Os locais para acampamento ficam nessa terceira parte da subida, pouco antes do topo. Dessa altura já dá para perceber a grandeza do local.
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Sorocaba
A região de Sorocaba também sempre proporcionou lugares para camping selvagem em SP. Um desses destinos é a Represa Itupararanga. Na verdade, a represa está cercada por outras cidades além de Sorocaba, como Alumínio, Cotia, Ibiúna, Mairinque, Piedade, São Roque, Vargem Grande Paulista e Votorantim.
Já faz algum tempo que acampei na região. A aventura começava pelo trajeto da viagem. Para chegar à cidade de Mairinque, fui de trem. Eram três baldeações. O trem que percorria o trecho mais curto era apelidado de “caveirinha”. Eram apenas três vagões, sem portas e sem janelas.
Da cidade até a represa havia duas linhas de ônibus. Uma que chegava até bem perto, mas em compensação eram poucos os horários. A outra deixava os praticantes de camping na metade do caminho. Mas a caminhada valia muito pelo acampamento.
Não era o tipo de acampamento isolado. Próximo de um trecho da represa há uma pequena vila, onde podia comprar alimentação e água. A vantagem era que esse comércio permanecia aberto aos finais de semana. Talvez se fosse uma viagem a dois seria mais difícil.
Uma coisa sempre nos chamou a atenção nos acampamentos na Represa Itupararanga. Mesmo tendo a vila próxima, o local era bem deserto e selvagem. Nunca encontrei outros grupos de camping, nem turmas que iam passar apenas o dia no local.
São Paulo é uma região para se explorar pelos praticantes de camping selvagem. Brotas, Itirapina, Itapeva, Itu, Cabreúva, são muitas cidades cercadas por inúmeras paisagens naturais como rios, montanhas, campos. São Paulo não deixa de ser uma região de viajantes.
Camping selvagem em SP: o que preciso saber?
Sou paulistano do Belenzinho, e grande parte da minha “carreira” como campista foi em camping selvagem em SP. Principalmente as mais antigas. Já acampei em montanha, praia e, principalmente, represa.
Em meu artigo sobre como planejar o camping selvagem, um dos primeiros assuntos que discuto é sobre a escolha do destino. Destaco que cada opção impõe um questionamento completo do que é preciso saber.
É por isso que eu sempre digo: é preciso saber antes, para evitar grandes imprevistos depois. Nesse post, destaco dois aspectos que considero importantes saber para planejar um camping selvagem em SP: o saber da história e da informação.
O saber que vem da história
Nas linhas acima mencionei que as opções para camping selvagem em SP se tornam a cada dia mais restritas. Você pode me perguntar por quê. A resposta para essa questão tem raízes históricas.
Quem gosta de camping selvagem ou do tema, mesmo não sendo praticante, muito provavelmente tem grande apreço pela natureza. É difícil pensar em camping selvagem sem pensar em meio ambiente.
Muitas pessoas me dizem, por exemplo, que são adeptas do ecoturismo, mas nunca participaram de um acampamento selvagem. Falam que gostam dos dois assuntos porque ambos estão conectados.
Geralmente quem gosta de ecoturismo e de camping selvagem, tem também muito interesse por ecologia, biodiversidade, turismo sustentável, turismo consciente.
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A história do camping selvagem em SP
A experiência humana de viajar e ficar em contato com a natureza é, antes de tudo, uma experiência histórica. É difícil pensar na história do ser humano, sem pensar em viagem. O nomadismo acompanha a espécie humana desde a Pré-História.
Quando estou planejando um acampamento selvagem uma das coisas que sempre procuro saber é sobre a história dos possíveis destinos cotados. Se você está pensando em camping selvagem em SP, a história paulista pode ensinar muitas coisas.
A história ambiental recente de São Paulo pode ser dividida em dois grandes períodos. O primeiro vai do início do século dezesseis, momento em que houve a fundação das primeiras cidades, como São Vicente em 1532, e se estende até por volta de 1830.
O segundo começa na década de 1830, com as primeiras fazendas de café no Vale do Paraíba, e vem até os dias atuais.
Até 1830 a paisagem natural do estado, mesmo com interferências humanas, mantinha ainda muito de seu quadro original. Quem partisse do litoral rumo ao extremo oeste veria uma cobertura vegetal que ia da Mata Atlântica ao Cerrado, passando por campos e campos de vegetação mista.
Mesmo com atividades, como a criação de gado, esse panorama ainda se sobressaia. Se pudesse acampar nesse período teria infinitas opções. Camping selvagem como conhece-se hoje não existia.
Mas existiam formas de viajar muito próximas do campismo. É um tema fascinante. Um dia podemos conversar sobre essas viagens centenárias.
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A transformação do estado de São Paulo
A partir de 1830, vários fatores transformaram o meio ambiente paulista. É possível destacar, entre outros, três deles.
O primeiro é a cafeicultura. Ela surge no Vale do Paraíba para, no final do século dezenove e primeiras décadas do vinte se espalhar principalmente pelo oeste do estado de São Paulo. A abertura das grandes fazendas monocultoras, custou o desmatamento de praticamente todo o território.
O segundo fator é a ferrovia. O grande impulso inicial para a construção das estradas de ferro paulistas foi, justamente, a cafeicultura. Produto de exportação, o café tinha que ser transportado das distantes fazendas do interior para o Porto de Santos.
Antes do trem, a produção de café era escoada por centenas de mulas. Viagens que percorriam em torno de 300 quilómetros, como é o caso, por exemplo, da região de Ribeirão Preto, poderiam durar mais de dez dias.
Com o aumento vertiginoso das plantações, e consequentemente das toneladas de café que seriam exportadas, as tropas de mulas foram rapidamente substituídas pelas composições ferroviárias.
Com o café e as ferrovias chego ao terceiro fator que alterou de maneira contumaz o meio ambiente paulista: a industrialização. Do final do século dezenove, durante todo o século vinte, e ainda atualmente, várias regiões paulistas foram sendo ocupadas por inúmeras indústrias.
São Paulo transformou-se em um dos maiores centros industriais da América Latina. Se por um lado a industrialização, aliada ao café e ao trem, alavancaram o progresso, por outro contribuíram para a degradação da natureza.
A história e o camping selvagem
Muito do pouco que sobrou da Mata Atlântica e do Cerrado de São Paulo transformou-se em reservas florestais. Uma outra parte, ainda, da paisagem natural original encontra-se em propriedades particulares. Algumas dessas propriedades têm o compromisso de preservar esse muito pouco que sobrou.
Café? Ferrovia? Indústria? Você pode me perguntar o que tudo isso tem a ver com camping selvagem em SP. Pode ter muita coisa a ver. Principalmente se você levar em consideração que a boa prática de camping selvagem está totalmente ligada à boa relação que o ser humano mantém com a natureza, com a fauna e com a flora.
Outra coisa que também tem a ver é saber que estados como São Paulo têm grande parte de sua paisagem natural destruída. A cada dia se torna mais difícil encontrar locais desertos e isolados em que a prática de camping selvagem é permitida. Contudo, encontrar esses lugares faz parte da aventura.
Aventura com responsabilidade, claro. Como sempre tem que ser. Além do conhecimento histórico, que pode enriquecer sua experiência, apresento abaixo mais um aspecto que você precisa saber para planejar um camping selvagem em SP.
O saber que vem da informação
Não tenho a menor dúvida que a internet abriu uma série de possibilidades absolutamente importantes. Em especial para o universo que envolve viagem e, particularmente, camping.
Se eu não acreditasse nisso, não estaria escrevendo esses artigos. Hoje, quando estou planejando uma viagem, para acampamento ou não, minha primeira ferramenta para busca de informações é a internet. Seja para uma lua de mel no Brasil ou apenas uma aventura acampando, é preciso pesquisar.
Do seu computador ou smartphone você tem acesso rápido a uma gama quase infinita de informações. A grande dificuldade é saber filtrar aquelas de maior credibilidade.
Por isso, sempre que falo em camping selvagem em SP ou outras regiões, lembro da necessidade de prestar atenção, muita atenção, às fontes de informação. Se tiver alguma dúvida, continue pesquisando ou repense o destino.
A informação sobre camping selvagem
Faz algum tempo venho realizando uma pesquisa sobre a prática de camping na atualidade. Nesse levantamento estou analisando, entre outros aspectos, as informações disponíveis na internet sobre camping selvagem e camping organizado.
Os resultados dessa pesquisa são surpreendentes, principalmente se você busca lugares para acampar em São Paulo e no Brasil. Sobre camping organizado você pode encontrar bastante informação.
Muitos campings têm os seus próprios sites e muitos sites e blogs têm guias virtuais e outras informações. Também é possível encontrar vários artigos sobre camping selvagem.
Muitos apresentam dicas relevantes sobre a prática. Porém, se você for refinando a pesquisa, vai perceber que em alguns assuntos as informações vão aos poucos escasseando.
Um exemplo é encontrar dados sobre lugares para prática de camping selvagem em São Paulo. Você até encontra informação, mas muitas vezes elas são um tanto imprecisas.
Faça uma busca de camping selvagem na praia para acampar em São Paulo. Você vai encontrar algumas opiniões, discussões e depoimentos. Mas, pouco se fala que a prática de camping selvagem está proibida em todo o litoral paulista.
Uma das punições é a apreensão de equipamentos. Entretanto, muitas vezes por desconhecimento ou falta de informação, praticantes continuam acampando em praias de SP.
Se você quiser acampar em uma praia paulista há opções de campings organizados (alguns respeitam mais a natureza). Outra possibilidade é conseguir uma autorização para acampar em alguma propriedade particular.
Muitos campings e muitas propriedades podem estar próximos de praias desertas e isoladas. Fica-se no camping ou na propriedade, e explora-se a região.
Experiência de camping selvagem em SP
Minha principal fonte de formação na prática de camping selvagem foi feita em represas, todas paulistas.
Uma dessas represas é a Billings. Fica localizada na região metropolitana de São Paulo e está distante trinta e oito quilômetros da capital paulista. Ela é imensa e uma parte muito grande da Billings é de difícil acesso. Esse foi o meu destino para um prolongado feriado de Páscoa.
Fui de barco, num percurso que durou em torno de uma hora represa adentro. Fiquei acampado quatro dias e combinei a volta com o barqueiro que nos levou. Estávamos em oito pessoas.
Assim que desembarquei e retirei toda bagagem, equipamentos, alimentação e água percebi a beleza do lugar. Assim que o barco deu meia volta e foi desaparecendo no horizonte, percebi uma até então imperceptível sensação de liberdade.
Se você já acampou em lugares totalmente isolados conhece bem o sentimento que estou falando. Principalmente se a única forma de sair do lugar isolado é a mesma que levou você até ele.
Quase que ao mesmo tempo voltei e perguntei para aquele que tinha sugerido o local. E se o barqueiro não voltar? Ele, por sua vez, seguro e veterano na prática, foi enfático em sua resposta. Ele volta.
Além disso, naquele exato momento, deu uma outra rápida e enfática sugestão. Está entardecendo. É melhor montarmos o acampamento. Tarefa prazerosa para todo aquele que acampa, mas nem por isso menos trabalhosa. Seriam quatro dias.
Além das barracas, tive que montar uma cozinha e uma despensa. Levei uma lona e cordas para isso. A cozinha ficou perto das barracas e a despensa, com o suprimento de alimentos, foi montada suspensa em galhos de árvore. Suspensa para proteger de visitantes noturnos como possíveis cães, gatos e inúmeros insetos rasteiros. Cada item alimentar cuidadosamente embalado.
O local em que montei o acampamento era uma pequena clareira na margem da represa. Pela frente, um manancial da água. Por trás, uma muralha verde aparentemente impenetrável. Montado o acampamento, preparamos a comida. Comemos. Travamos a boa conversa ao pé do lampião.
Antes de irmos dormir, um pouco sem jeito, em minha prática de aprendiz não resisti e perguntei novamente. E se o barqueiro não voltar? Silêncio. Troca de olhares entre os iniciantes. Fui dormir.
O dia seguinte
Na manhã seguinte, acordei cedo. Assim que saí da barraca, deu para perceber o grau de isolamento em que estava. Pela frente, vi água e um horizonte longínquo de mata. A esquerda e a direita, margens e curvas a perder de vista. Na retaguarda, árvores imensas e uma vegetação realmente entranhada.
Parti para conhecer a região. Ao percorrer parte das margens, tive uma impressão de infinito. A cada curva da represa, vinha outra curva e assim sucessivamente. Voltamos e almoçamos.
Resolvi seguir mata adentro. A minha “esperança”, como a de outros, era encontrar algum sítio ou chácara atrás daquela vegetação.
A primeira coisa, foi procurar uma trilha. Não havia. Mesmo assim entrei por entre as árvores e plantas e comecei caminhar em linha reta, marcando o local para o retorno.
À medida que caminhava, fui percebendo que a quantidade de folhas no chão ia aumentando. Após mais ou menos uma hora de caminhada, com as pernas enterradas nas folhas até quase o joelho, resolvi voltar.
Não havia sítio nem chácara. Pela quantidade de folhas dava para imaginar a quanto tempo não passava ninguém por ali. Novamente não resisti e perguntei. E se o barqueiro não voltar? A pergunta ecoou e pude ver na expressão de alguns mais novatos do que eu, uma grande e incômoda interrogação.
O barqueiro foi honesto e pontual. Voltou. Se não tivesse voltado, teria sérios problemas para sair do local.
Acampamentos selvagens como esse, com alto grau de dificuldade, seja em SP ou outras regiões do Brasil ou do mundo, exigem três sabedorias cruciais: um planejamento detalhado ao extremo; a presença de alguém com muita experiência; e o grau de credibilidade das informações sobre o destino.
O colega que descobriu o local na Represa Billings tinha esses três atributos. Ele foi o responsável principal pelo planejamento, tinha muita experiência e conseguiu informações precisas. Informações dadas por outros velhos campistas que conheciam bem a região. Nesse momento o diálogo entre gerações pode ser essencial.
Contudo, mesmo assim, veterano que era, não se esqueceu de uma quarta sabedoria central. Deixou com pessoas de confiança, incluindo aqueles que lhe deram as informações, detalhes precisos de onde estaria e quantos dias iria ficar. Lembre-se, na prática de camping o sinal de celular nem sempre funciona.
Ao ser enfático em dizer que o barqueiro voltaria, ele queria incutir em nós iniciantes esses quatro saberes primordiais: planejamento, experiência, informação e precaução em avisar outras pessoas sobre o seu paradeiro.
Durante o acampamento conversamos muito sobre os três primeiros saberes. O único que não sabia, era o último. Ele não nos disse, mas tinha certeza de que se o barqueiro não voltasse, no dia seguinte teria alguém para nos “resgatar”.
Veterano que era e contando com isso, não se esqueceu de outro detalhe: levou suprimentos para mais dois dias. Nunca mais me esqueci dessa experiência. Experiência que conheci em profundidade o significado de camping selvagem e isolado em São Paulo. Mas, como disse no início, essa experiência aconteceu a muitos, muitos anos atrás. Muita coisa mudou.
Dicas para camping selvagem em SP
Se você estiver planejando um camping selvagem em SP, mesmo tendo mudado muita coisa, algumas dicas podem ajudar.
- Informações oficiais: O que ontem era permitido, hoje pode não ser mais. Órgãos das prefeituras e das reservas e parques florestais são as fontes mais seguras para saber se o camping selvagem é permitido em uma região.
- Informações virtuais: Como disse acima, a internet é uma das principais e grande aliada da prática do camping selvagem. Apenas esteja sempre atento com a credibilidade das informações disponibilizadas.
- Informações pessoais: Uma forma de conferir a credibilidade da internet, é pedir dicas para antigos usuários. Aliás, como também disse acima, para obter informações precisas sobre camping selvagem em SP ou outras regiões, os velhos veteranos são sempre fontes muito seguras.
- Acampando no inverno: Em meu post “Dicas para camping selvagem na praia” falei sobre o verão. São Paulo tem alguns lugares legais para acampar no inverno. Principalmente as serras. Não se esqueça do saco de dormir. Organize o cardápio com alimentos mais energéticos e quentes.
- Perdido jamais: Muitos campistas se aventuram pelas serras paulistas. A Serra do Mar é uma delas. Nunca acampei lá. Se um dia for, dependendo do local escolhido, muito provavelmente contratarei um guia.
Vale a pena fazer camping selvagem em SP?
Sempre valeu a pena fazer camping selvagem em SP. Com certeza continua valendo, desde que alguns aspectos sejam levados em consideração. Alguns dos mais importantes apresentei nesse artigo.
Na minha opinião, uma das justificativas para fazer camping selvagem em SP ou no mundo, é a contribuição que o bom campista pode dar para a preservação da natureza. Sua experiência faz diferença.
E você, onde pretende fazer camping selvagem em SP? Já se aventurou ao menos uma vez e tem mais alguma dica? Deixe sua resposta nos comentários!
Até + !!!
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